Bossa Nova
A MPB nos anos 60 (IV) - Silvia Telles, a ternura na Bossa
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de junho de 1974
Em 1966, quando um trágico acidente automobilístico na estrada de Itapeba, Rio de Janeiro, provocou a morte da cantora Silvinha Telles, aos 32 anos de idade, a música brasileira perdeu uma das suas intérpretes mais sensíveis. Poucas vocalistas souberam entender tão bem a Bossa Nova como Silvinha, que estreou cantando o samba "Amendoim Torradinho", na revista "Gente Bem & Champanhota", encenada no Teatro Jardem em 1955.
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O MPB nos anos 60 (III) - boa audição panorâmica:
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de junho de 1974
Ao lado da bem ordenada série "Edições Históricas", cuja análise prosseguiremos amanhã, a Phonogram edita também um agradável e oportuno pot-pourri de algumas das melhores músicas surgidas nos anos 60, neste momento em que talvez por falta de valores mais autênticos de uma nova geração, volta-se - em tão boa hora - para as coisas boas que ocorreram com nossa música popular na última década.
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O eruditor-popular de Gismonti e a grande ternura de Johnny Alf.
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de março de 1974
"Se Vinícius de Moraes existe tudo é permitido".
(Nelson Rodrigues)
Se não fosse um dos três maiores poetas deste País, excelente compositor e grande amigo, Vinícius de Moraes já estaria na história de nossa MPB pôr um fato: o de ter libertado o compositor da necessidade de boa voz para poder interpretar suas canções. Há dois anos, ao longo de um Shevas o Regal, o poetinha confessava: "Eu comecei a cantar somente para dar as minhas músicas a interpretação que eu achava que elas mereciam. Só por isso..."
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Gente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de março de 1974
O Paraná deve a um humilde músico de Guarapuava uma inesperada projeção internacional: hoje Airto Guimorvan Moreira é o instrumentista brasileiro de maior projeção no Ecterior com vários lps gravados (dois apenas editados aqui, pela Top Tap) e disputado para atuar no lado dos mais expressivos nomes do jazz contemporânea (Miles Davis, Weathe Reporter entre outros). E nas pegadas de Airto, seu companheiro de trabalho mais remunerado na madrugada curitibana do início dos anos 60, está o bom Juca (Jose Rodrigues 33 anos), que acaba de retornar do Japão onde passou 15 meses.
Gente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de janeiro de 1974
Diogo Pacheco é um dos poucos jornalistas que podem dizer que entendem a fundo daquilo que escrevem: editor de música da revista "Veja", ex-crítico d' "O Estado de São Paulo" e desde 1952 trabalhando no jornalismo, ele pode, com autoridade, emitir opiniões profundas sobre concertos, músicos & músicas.
O NOVO CANTO DE LYRA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de março de 1973
Dois fatos importantes marcaram, pessoalmente, a presença de Carlos Lyra, em Curitiba, durante uma semana: a decisão que tomou em escrever um livro sobre a sua participação no movimento da Bossa Nova - e que terá o mesmo título de seu primeiro lp - "Carlos Lyra/Bossa Nova" (Philips, 1959) e a conclusão de sua última música, talvez o trabalho mais elaborado e sincero de sua respeitabilíssima carreira.
Teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de abril de 1973
A apresentação de "Poeta, Moça & Viola"(Teatro do Paiol, segunda-feira, às 20 e 22 horas) representa mais do que um simples espetáculo da melhor música popular brasileira, a oportunidade do público curitibano assistir um novo "show" que, nas duas capitais anteriores apresentadas - Recife e Porto Alegre - já mostrou o poeta Vinícius de Moraes e seu parceiro Toquinho, mais a cantora Clara Nunes, numa nova etapa de criação.
O azul som de Caetano e os hermeticos ruidos de Walter
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de abril de 1973
Há algumas semanas, quando Carlinhos Lira, Euclides Cardoso, Nonato Buzar e eu, ouvíamos pela primeira vez, << Miss Breve >> de Edu Lobo, em seu aguardado álbum (há quatro anos não gravava) a primeira reação foi surpresa. Euclides diretor da Rádio Iguaçu um dos Homens que melhor conhece musica popular no Paraná ponderado e lúcido arriscou-se a um comentário:
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Gente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de abril de 1973
Se não tivesse outras razões (profissionais, financeiras, etc) para aceitar o convite que Gessy Gesse lhe fêz há 60 dias, para integrar o grupo instrumental do espetáculo "Poeta, Moça & Violão", ao menos uma razão sentimental faria com que Luís Roberto (foto) fosse correndo para Salvador, onde o "show" estreou: pois foi ao lado de Vinícius, em agosto de 1961, que fez sua primeira aparição pública como integrante do quarteto Os Cariocas.
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Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de março de 1973
Ele começou a fazer música com um pianinho de brinquedo. Tinha sete, oito anos. Depois passou a tocar gaita de boca. Carlos Eduardo Lyra Barbosa, carioca, 35 anos, signo de Touro. - "Com uma carta astrológica em que você sabe seu ascendente, você tem inclusive uma pista para saber a influência dos astros - marés, movimentos da Lua etc. E se o homem é composto de 85% de água, tem que receber alguma influência dos astros".