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Cinemateca do Museu Guido Viaro

A jornada dos cineclubistas

A partir de hoje, um evento culturalmente significativo começa a movimentar vários espaços da cidade: a XVIII Jornada Nacional de Cinema-Clubes. Dez anos depois da VIII jornada, ocorreria no Teatro do Paiol, centenas de pessoas que acreditam no cineclubismo voltam a reunir-se em Curitiba, para uma série de sessões plenárias, reuniões informais, eleição da nova diretoria do Conselho Nacional de Cineclubes - paralelamente à exibição de curtas e longas-metragens, especialmente filmes que dificilmente obtên projeção nos circuitos comerciais.

Os garimpeiros do cinema brasileiro

Estevão Rainer Von Harbach, 34 anos, o maior apaixonado pelo cinema americano entre nós, dono de preciosa filmoteca com inúmeros clássicos e crítico bissexto de cinema, descobriu, anos atrás, que um curitibano, Arthur Rogge (1896-1974), não só tentou implantar uma produtora cinematrográfica em Curitiba nos anos 30, como viajou a então florescente Hollywood. Ali fez um documentário precioso, existindo inclusive uma cópia em poder de Estevão - mas em estado tão precário que a não ser submetendo-se a um caro processo de restauração não tem condições de ser exibido.

A crise da Embrafilme e de nossos cineclubes

A televisão acabou como assunto central dos debates, na mesa redonda da XVIII Jornada Nacional de Cineclubes, que tinha por temática "Cinema e realidade cultural". Embora, obviamente, aspectos da realidade do mercado cinematográfico fossem levantados, a disputa do vídeo, em sua conquista cada vez de maiores recursostecnológicos para o seu aprimoramento - em contradição ao esvaziamento das salas cinematográficas foi levantado pelo estudioso José Teixeira Coelho Neto e cineasta Leon Hirzman e Denoy de Oliveira.

Ora, Viva! Primeiras sessões de 2 cinemas.

Se, de um lado, ante a escalada no fechamento dos cinemas, os pessimistas acreditam, que dentro de alguns anos não restarão mais casas de exibição no País, há notícias alvissareiras sobre a abertura de novos espaços para projeção de filmes. Santa Catarina ganha mais dois cinemas - que se somam ao recentemente inaugurado Cine Chaplin, de Joinville, aqui devidamente registrado. xxx

Astor fecha, mas o "Cárcere" continua

APESAR da excelente bilheteria que vem fazendo (a maior do ano, em termos de cinema nacional), "Memórias do Cárcere" tem, hoje, suas últimas três exibições, no Cine Astor. Entretanto, continua em cartaz na cidade, agora em sistema road-show, no Cinema I, ou seja, enquanto houver público, estará sendo apresentado, assim como aconteceu com "Retratos da Vida" (Les Uns et Les Autres, 81, de Claude Chabrol), que bateu todos os recordes em Curitiba, permanecendo seis meses em cartaz. xxx

Os bons filmes que nunca serão vistos

O lançamento comercial de "O Rei da Vela" (Cine Groff, 15, 18 e 21 horas, a partir de hoje) não deixa, sem dúvida, de ser um importante evento para o cinema brasileiro independente. Afinal, o filme, que será visto em sessões normais, levou nada menos que 13 anos para ser concluído e, embora finalizado desde 1982, tendo sido inclusive, premiado no festival de Gramado, no ano passado, permanece inédito para o público.

Artigo em 13.11.1984

O cineasta Guido Araújo, professor de cinema da Universidade Federal da Bahia e organizador das hoje consolidadas Jornadas de Curta-metragens, veio diretamente da Venezuela - onde foi júri no festival de cinema em Merida - para Curitiba, no último fim de semana. A convite de seu amigo Francisco Alves dos Santos, conservador da Cinemateca do Museu Guido Viaro, Guido trouxe os filmes premiados na última (a 13ª) Jornada, realizada agora em Cachoeiro.

Os filmes de Fred em festivais da Europa

O jornalista e cineasta Frederico Fulgraf, alemão de nascimento, mas curitibano de adoção e coração, terá, em 1985, o ano para seu reconhecimento internacional. "Quarup Sete Quedas", filme que marca sua retomada do cinema no Paraná (do qual se ausentou por 12 anos, em que viveu na Alemanha Ocidental), conseguiu ocupar espaços até hoje fechados ao nosso cinema: os principais festivais de documentários da Europa. "Quarup Sete Quedas",

Brayner, a troca do uniforme pelo pincel

Leonel Brayner, carioca que residiu alguns anos em Curitiba - quando, capitão do Exército, servia no quartel do Boqueirão - há tempos trocou a farda pelos pincéis. Quando ainda se mostrava indeciso em termos artísticos, encontrou em Jorge Carlos Sade o experiente marchand-de-tablaux que o animou a seguir a carreira de pintor, em termos profissionais. Uma primeira exposição na Acaiaca - e lá se vão alguns anos - teve resultado estimulantes. xxx

No campo de batalha

Um poderoso executivo da área bancária, homem sem papas na língua e que, como tantos, se confessa assustado com o risco do deputado Paulo Salim Maluf vir a ser presidente do Brasil, recortou as fotos que o irreverente Tarso de Castro publicou em sua coluna de terça-feira, 24, na "Folha de São Paulo". Aproveitando a foto que "Veja" divulgou esta semana - mostrando uma pose atlética de Maluf - o brincalhão Tarso a comparou a duas outras fotos, nas quais aparecem também em exercícios atléticos, Mussolini e Hitler.
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