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Festival de Gramado do Cinema Brasileiro

Bilheterias alarmantes

Com exceção de "Eu", de Walter Hugo Khouri - que em cinco semanas de exibição conseguiu mais de 20 mil espectadores - todos os filmes brasileiros lançados este ano em Curitiba têm tido rendas irrisórias. Levi Cordeiro, 46 anos, 32 de cinematografia, gerente do escritório local da Embrafilmes, lamenta: - "É! Este ano só tivemos fracassos!"

Um alternativo "porno-caipira" na Vídeo Trade

Na quente tarde de domingo, 6, segundo dia da I Vídeo Trade Show, há menos de 50 metros da entrada para o Palácio dos Eventos, um senhor meio calvo, de bermudas usando uma T-shirt da peça "Cyrano de Bergerac", com dois vídeos nas mãos, anunciava: "Vídeo pirata/ compre aqui em cruzados contra os dólares lá dentro". O produto oferecido era "Férias de Laura", apresentado como "o primeiro pornocômico do Brasil".

No campo de batalha

Viajar ao Exterior em termos oficiais se tornou um pouco mais moralizado depois que o governador Álvaro Dias fechou as torneiras do festival de turistas "oficiais" que encontravam as mais absurdas desculpas para fazerem seus longos passeios em outros países. Agora, só se houver uma boa justificativa. É o que deve ter apresentado a geóloga Martina Grasel, da Coordenadoria de Estudos e Defesa do Meio Ambiente, que desde o dia 1º de abril está gozando as delícias de viver em Paris. Ali permanecerá um ano, oficialmente participando de pós-graduação em Meio Ambiente na Universidade de Paris-7.

Um filme produzido com ajuda de amigos

Luiz Maria Guimarães Esmanhotto, 40 anos, filho de um dos grandes educadores que o Paraná teve - o professor Luiz Esmanhotto - embora seja um dos mais bem pagos (e disputados) executivos da área da informática, sempre teve uma grande paixão pelas artes. Nos seus tempos de aluno do Instituto Tecnológico da Aeronáutica - que acabou não concluindo devido a ter sofrido perseguições em 1964 - já fazia teatro amador.

No campo de batalha

Uma tendência cada vez maior que se observa no cinema brasileiro desta segunda metade dos anos 80: a "Obra Aberta", deixando a cargo dos próprios espectadores interpretações mais amplas sobre as histórias, sem detalhamentos de certas personagens e situações. Em "Ele, o Boto", Walter Lima Jr. usa e abusa da liberdade de possibilitar que a lenda tenha diferentes visões de cada assistente.

As trilhas do nosso cinema

Na reunião de organizadores de festivais do cinema brasileiro que ocorreu em Fortaleza, ocasião em que foi sugerida pelo presidente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna e um dos diretores do FestRio, Cosme Alves, a criação de um Diretório que venha melhor coordenar os vários eventos cinematográficos que tem se multiplicado, foi proposto também que cada Festival passe a abrigar encontros específicos de categorias profissionais ligadas ao cinema. Pedro Jorge de Castro, já propôs que a terceira edição do Festival de Fortaleza, tenha paralelamente um seminário de roteiristas.

Eis o novo cinema de animação (nem Disney botaria defeito)

Maurício de Souza, o nosso Walt Disney, não tem razões para se preocupar: começa a surgir uma geração de talentosos jovens que se dedicam ao cinema de animação, com trabalhos originais. Na XV Jornada de Cinema da Bahia (Salvador, 8 a 14 de setembro), não só o admirável "Respeitável Público", que as irmãs Wagner realizaram em Curitiba, a custa de inúmeros sacrifícios, estará sendo mostrado, mas também ali estarão sendo levados outros bons trabalhos na área do cinema de animação.
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