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Festival de Gramado do Cinema Brasileiro

À Flor da Pele (II)

Apesar de sua universidade - é um dos poucos filmes brasileiros com um interesse geral, sem o folclorismo regional, capaz de emocionar o espectador sensível e inteligente em qualquer país - "A Flor da Pele" (cine Rivoli, 4 sessões) é uma obra pessoal. Mas justamente Ramalho Júnior conseguir uma obra tão comunicativa, tão ampla, que emociona e entusiasma o espectador pelo seu approach, por sua linguagem, independente do bom acabamento técnico-artístico obtido.

A Máfia Branca

Curiosos destinos de certos filmes: "Bisturi, a Máfia Branca", do italiano Luigi Zampa, realizado há 7 anos passados,denunciando o comercialismo da medicina moderna, tem sido implacavelmente perseguido no Brasil pelas entidades médicas, em nome de um discutível "código de ética". Embora denunciando fatos ocorridos na Itália, a carapuça deve ter servido a muitos médicos brasileiros que tem pressionado suas associações para impedirem a exibição do filme, liberado pela Censura Federal em 1972, sem cortes. xxx

O talento de Ramalho

Como toda pessoa de real talento e valor, é simples, modesto, amigo. Não procura a promoção pessoal e nem se preocupa em anunciar aos quatro ventos seus méritos. Paulista de Pirassununga, 36 anos, um curso de engenharia eletrônica abandonado no quinto ano, quatro anos na direção do Museu Lasar Segall, cujas atividades foram intensificadas neste período, Francisco Ramalho Júnior viu, inesperadamente, seu terceiro longa-metragem, "A Flor da Pele", receber os três principais prêmios no Festival de Gramado, em janeiro último: melhor filme, roteiro e atriz (Denise Bandeira).
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