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Fundação Cultural de Curitiba

A Amazônia em tela e na tela

Estréia hoje, no cine Ritz às 20h, o longa-metragem Fronteira das Almas, de Hermano Penna, que estará presente para coordenar um debate sobre os problemas da Amazônia (enfocados no filme). A sessão especial é uma promoção da Embrafilme, Cine Documento, Instituto de Estudos Amazônicos e Fundação Cultural de Curitiba. Do instituto participam dos debates sua presidente Mari Alegretti, Karin Follador e Paulo Chinesa.

Como está a situação do Fundo de Cinema?

Independente das palavras elogiosas que o vereador Mário Celso nos distinguiu na justificativa do seu requerimento - o que agradecemos - o fato é que torna-se importante que os vereadores, como em seu caso, se preocupem com atitudes tomadas pelo Executivo. Infelizmente as denúncias que são feitas em relação a vários setores - e isto há anos - nem sempre encontram o necessário reflexo junto aos vereadores.

No campo de batalha

O prefeito Jaime Lerner não perde tempo: aproveitou a passagem de Francis Hime por Curitiba para convidá-lo para fazer uma peça especial comemorativa a inauguração do projeto da Pedreira da Cidade. Hime, excelente compositor e que fez uma peça sobre músicas carnavalescas para a Sinfônica de Campinas, gostou da idéia. xxx

Mario Celso quer Fucucu beneficiando servidores

Atento às questões culturais e disposto a exercer uma necessária fiscalização na programação da Secretaria Municipal de Cultura, o vereador Mário Celso (PMDB) não se limitou apenas à leitura da denúncia que aqui fizemos na última quinta-feira, 16 de fevereiro ("Como a Fucucu desistimula hoje o cinéfilo de amanhã"), em que relatamos um grave fato ocorrido no dia 7 de fevereiro, no Cine Groff. Um adolescente, filho de um servidor da Fundação - e que tem direito de acesso aos cinemas da Prefeitura - foi impedido de entrar na sala - na qual havia apenas meia dúzia de espectadores.

Lerner faz a promessa oficial: Fundo de Cinema funciona em 90

A promessa é oficial, sacramentada em resposta oficial ao requerimento do vereador Mário Celso, formulado em 3 de agosto: a partir de janeiro de 1990, o prefeito Jaime Lerner promete que vai cumprir a Lei nº 6.692/85, que instituiu o Fundo Municipal de Cinema.

Quando Mercer trocou a gravata de Umberto Eco

Os estudantes e alguns professores dos cursos de letras e desenho industrial que numa noite da primavera de 1980 lotaram o anfiteatro da Pontifícia Universidade Católica, em seu campus no Guabirotuba, para assistir a palestra de um professor italiano, famoso até então por seus livros em torno da semiologia, estão hoje entre os que podem dizer: - "Eu curti a palavra ao vivo de Umberto Eco".

Os melhores filmes fracassam nas bilheterias de Curitiba

Dois dos melhores filmes do ano foram vistos por menos de 500 espectadores. E dificilmente voltarão a ser exibidos em Curitiba. Por uma curiosa coincidência, ambos abordando a questão da educação: em "O Preço do Desafio" (Stand and Deliver), de Ramon Menendez (cerca de 100 espectadores em uma semana no Cinema I), Edward James Olmos (indicado ao Oscar de melhor ator 89) é o professor Jaime Escalante que enfrenta a barra pesada de um colégio de subúrbio em Los Angeles e consegue resultados fabulosos de um grupo de jovens motivados para uma dificílima matéria.

Renato que foi Reinaldo deixa os ecos da saudade

"Depois que os anos vieram trazer a velhice, que os passos seguiram pelas noites caladas, vi-me frente a esta mesa, escrevendo coisas, fazendo notícias e dizendo que os homens mataram por ciúmes. Um drama brotou pela madrugada quente, e nas horas de trabalho a realidade converteu-se em manchete de letras azuis e termos comuns. Tudo é motivo, é furo de jornal que sempre acolhi na hora do destino nômade, seguido por aí, cansado das luzes e fraco em assunto para a crônica de segunda-feira." (Reinaldo Egas na coluna 'Ecos da Madrugada', Tribuna do Paraná, edição de 21-11-1957) xxx

Tetê mostra a terra de Rose em Curitiba

Valeu a pena a cineasta Tetê de Moraes ter vindo a Curitiba, há um mês, para evitar que seu premiado "Terra para Rose" fosse "queimado" no Cine Groff, como pretendia a coordenação de cinema da Fundação Cultural, ao jogar para aquela sala - a pior do circuito oficial (excluindo a asfixiante Cinemateca, há muito necessitando de uma reforma) uma obra que merece tratamento especial.

Terra de Rose e Crônica de Gabriel, as grandes estréias

Dois dos melhores filmes do ano acabaram ficando praticamente inéditos em Curitiba: após seis magras projeções (duas sessões foram canceladas), no sábado passado, 29, saíram de cartaz "Maurice", de James Ivory (Bristol) e "O Homem da Linha", de John Sterling (Cinema I). O motivo foi simples: apenas 39 espectadores do Bristol e 40 no Luz, "com uma renda que não dava sequer para pagar a luz gasta", explica Aleixo Zonari, lamentando ter tomado esta atitude, "mas num fim de semana prolongado com o feriado de 1º de maio, não poderíamos ter prejuízos elevados".
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