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Ódio político faz Museu Guido Viaro esvaziar-se

Mesmo com toda a sua formação marxista, a imagem que o advogado Carlos Frederico Marés de Souza, secretário municipal da Cultura está passando é a de que seu livro de cabeceira é "1984" do inglês George Orwell (1903-1950). Pouco a pouco, Marés e sua equipe de confiança da antiga Fundação Cultural de Curitiba, tal como o Grande irmão no romance de Orwell, publicado há 39 anos, estão preocupados em fazer desaparecer da cidade qualquer marca, em termos culturais, que lembre a administração Jaime Lerner.

Maristela, última esperança da arte

O exemplo do Museu Guido Viaro - que poderá inclusive perder até a razão de existir, no momento em que o advogado Constantino Baptista Viaro, magoado e ofendido com a forma que a política cultural naquele espaço vem se desenvolvendo, decida retirar o precioso acervo - é gritante.

O velho e o novo

O advogado Carlos Frederico Marés de Souza Filho, secretário municipal de cultura - função que acumula com a de presidente da Fundação Cultural de Curitiba (uma vez que esta instituição continua a existir), nos enviou uma carta de três laudas a propósito dos comentários e informações aqui publicados na edição de 3 de março, em relação ao esvaziamento do Museu Guido Viaro.

Aonde estão as gravuras que foram doadas ao MNG

Há 11 anos, por decisão de um simpósio de gravadores realizado paralelamente à I Mostra de Gravuras, foi criado o Museu Nacional de Gravura, mais tarde oficializado pelo então prefeito Jaime Lerner para funcionar no Solar do Barão, junto à Casa da Gravura.

Generosidade de Poty faz que Portão ganhe o museu

Afinal, o tão propalado Centro Cultural do Portão acabou não sendo inaugurado no aniversário de Curitiba, como tinha anunciado a diretoria da Fucucu. As obras não ficaram prontas e só dentro de algumas semanas (quantas?) é que acontecerá a festa, por certo com muito foguetório político, como tão bem sabe fazer a administração peemedebista neste ano de possíveis eleições municipais.

No campo de batalha

Ao menos dois integrantes do escalão principal da Secretaria da Cultura foram ver de perto o Carnaval carioca. O advogado Reinaldo César Almeida, 23 anos, chefe de gabinete, saiu numa das alas do G.R.E.S. Estação Primeira da Mangueira. Já Lúcia Camargo, confortavelmente em mesa de pista, com amigos, torcia pela vitória da Estácio de Sá, dirigida por Rosa Maria Magalhães - uma das suas melhores amigas e que constantemente vem ao Paraná para executar trabalhos de cenografia e guarda-roupa para o Teatro Guaíra. xxx

As muitas reformas que o Guaíra está exigindo

Em todos os cargos que ocupou, o advogado Constantino Viaro deixou a marca de bom administrador. Fosse na diretoria de pessoal da Prefeitura de Curitiba ou na Fundação Cultural de Curitiba, e, como presidente do Clube Curitibano, sua competência executiva sempre ficou bem definida. Por isto mesmo, assim que o governador Álvaro Dias convidou o professor René Dotti para a Secretaria da Cultura, o nome de Viaro foi lembrado como insubstituível para a direção da Fundação Teatro Guaíra.

No campo de batalha

Afinal, o coordenador de música da FUCUCU, João Carlos Ribeiro, dá sinal de vida e anuncia a programação do Paiol - após longa paralisação. Depois do concerto do pianista Marcelo Urias (dias 7 e 8), estão previstas apresentações do Grupo Jampi ("Ai Ó Meu") (20/21), um recital de cítara indiano com o "mestre" Alberto Marsicano (22), o "folk roots" com o Grupo Blowzabella, da Inglaterra (23) e mais música erudita: dia 25, o violinista Alessandro Borgomanero. Dias 28 e 30, o trio oboé (Fernando Thá), fagote (Jamil Bark) e piano (Ana Laura Souza Pinto). xxx

Marsicano e sua cítara

Dedicando-se à cítara num estudo diário de seis horas, o mestre Alberto Marsicano faz um trabalho que ele mesmo garante ser inédito em todo o mundo. Não só tocas as "ragas" indianas (gênero tradicional na Índia), mas transpõe para o instrumento peças de Bach, Mozart e Ravel. Foi com o mestre maior, Ravi Shankar, que Marsicano, formado em filosofia pela USP, aprendeu a dedilhar a cítara, em "workshops" em Londres.

Iguaçu, um palácio para a exposição de Leonardo

Defronte ao Palácio Iguaçu, um imenso painel com toques do Renascimento. Em seu interior, pessoas vestidas como no Século XV. Talvez, até a Camerata Antiqua fazendo a música da época em que Florença era a mais rica das cidades-Estado italianas. Sonho? Loucura?
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