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Robert Redford

Erros da TV na transmissão

Em relação às edições anteriores, a festa desta 59ª entrega dos Oscars, na madrugada de segunda-feira, 30, foi inferior a muitas outras. A começar que a transmissão para o Brasil, pela Globo, podou o início de forma que a entrega de alguns prêmios - como o do roteiro adaptado (para "Uma Janela Para O Amor") e atriz coadjuvante (Dianne Wiest) não foi vista. No final, também foram cortadas as apresentações dos créditos, sendo impossível saber quem dirigiu a festa.

Um mergulho na noite da outra Nova Iorque

Interessante conhecer alguns detalhes da produção de "Depois de Horas" para entender melhor este filme. Martin Scorcese não filmava desde 1983, quando mostrou que Jerry Lewis pode ser um bom ator no dilacerante "O Rei da Comédia". Foi quando uma de suas melhores amigas e colaboradoras, Amy Robinson (por ele lançada como atriz em "Caminhos Perigosos"/"Main Streets") lhe mostrou o roteiro de um jovem escritor iniciante no Sundance Filme Institut, que Robert Redford mantém em Utah.

Uma semana com variadas e excelentes opções

Excesso de bons programas traz angústia a quem se interessa em acompanhar todos. A eficiência de Francisco Alves dos Santos, programador das salas de exibição da Fundação Cultural, somada à chegada dos filmes nominados para o Oscar - e alguns premiados na noite de segunda-feira - faz com que falte tempo para se assistir a tudo que está em exibição.

Um pesadelo na noite americana

"É só isso que há? É só isso que há? É só isso que há, meus amigos? Então continuemos dançando/ Vamos acabar com a bebedeira/ E nada façamos Se é só isso que há." ("Is That All There Is?", Jerry Lieber/Mike Stoller). Há filmes que se esgotam numa rápida visão. Outros abrem as portas da percepção para múltiplas interpretações. "Depois de Horas" (cine Astor, 5 sessões) é o exemplo da obra cinematográfica aberta para demoradas leituras e buscas dos mais diferentes significados.

Um péssimo titulo para um supernominado

A cada ano, há os filmes supernominados ao Oscar. Em 1983 foi "Gandhi". No ano passado, "Amadeus". Este ano há dois: "Out of Africa" (Entre dois Amores) e "The Color Purple" (ainda sem título em português).

Apenas uma estréia: "A traição do Falcão"

Quase que se repete com "A Honra do Poderoso Prizzi" o que havia acontecido com "Cotton Club": a renda insuficiente levou João Aracheski a programar sua substituição na última quarta-feira, 16, por "O Fio da Suspeita", um bom thriller policial. Na última hora, entretanto, confiando numa reação do público em relação ao filme de John Huston, Aracheski mudou de idéia e decidiu mentê-lo por mais uma semana.

O jazz francês do excelente Bolling

Por uma daquelas ironias que tão bem demonstram o subdesenvolvimento musical no Brasil em termos de informação jazzística, foi necessário que há 13 anos o compositor Marvin Hamlisch resgatasse a obra de um dos mais geniais compositores-intérpretes americanos, do início do século, Scott Joplim (Taxarkana, Texas, 24/11/1868 - Nova Iorque, 11/4/1917) ao incluir seu clássico "The Entertainer" na premiada trilha sonora de "Um Golpe de Mestre" (The Sting, de George Roy Hill) - Oscar de melhor sound track adaptada - para que, indiretamente, começasse a chegar ao Brasil a obra de outro gênio do ja

No campo de batalha

Mais uma vez os exibidores desperdiçam excelentes filmes numa época de pouco público. No Cine Itália, desde quinta-feira, um dos candidatos a lista dos melhores do ano: "Um Homem Fora de Série" (The Natural), de Barry Levinson, com Robert Redford, Robert Duvall (Oscar de melhor ator por "A Força do Carinho") e a nova sensação americana, Glenn Close. xxx Levinson foi o mesmo diretor do ótimo "Quando os Jovens se Tornam Adultos (The Dinner), Oscar-84 de melhor roteiro, também desperdiçado em seu lançamento em Curitiba. xxx

Tess, o mais belo filme de Polanski

Se há poucas estréias, em compensação há reprises significativas. De princípio temos o retorno do belo "Tess", superprodução que Roman Polanski realizou no final dos anos 70, na Europa, logo após ter fugido dos Estados Unidos (onde continua impedido de entrar, já que foi condenado por sedução de menor). Premiado com três Oscars em 1980 - fotografia em cores, Geoffrey Unsworth/ Ghislai (Cloquet), guarda-roupa (Anthony Powell) e direção de arte (Pierre Guffroy/ Jack Stevens), "Tess" é, realmente, um dos mais belos filmes dos últimos anos.
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