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Alguns homens grandes que escrevem para os pequenos

Na literatura infantil ocorre, aparentemente, uma espécie de matriarcado. Da informação especializada, através do sério trabalho desenvolvido por jornalistas que se dedicam ao setor (Ana Maria Machado, Fanny Abramovich, Paula Saldanha, Laura Sandroni, entre outras) às autoras, só homens perdem em número. Entretanto, isto não significa que os escritores também não se voltem, vez por outra, ao fértil território das crianças. Eis alguns positivos exemplos de autores de livros infantis.

O Baile dos Bichos.

Neste domingo, uma manhã de muitos autografos na livraria Dario Velloso, que a simpatica Ligia Lopes dos Santos dinamiza na Praça de Ordem: o publicitário Amaury Braga da Silva lança seu segundo livro infantil ( " O Baile dos Bichos", 16 páginas, Cr$ 1.200,00 ), o sr. José Guilherme Cantor Popular e Lazer na Cidade" e o poeta e escritor amazonense ( prêmio Osvaldo Orico - 1982, da Academia Brasileira de Letras ) autografa "Os Bucheiros Um Memorial de Infância". xxx

Jânio Quadros, contista...

Raras vezes o lançamento de um livro transforma-se num acontecimento tão badalativo como a tarde de autógrafos que ex-presidente Jânio Quadros fará amanhã, em Curitiba, na Ghignone da Rua das Flores, no final da tarde. Afinal, o polêmico político vem aproveitando o lançamento de seu livro ("15 Contos", Editora Nova Fronteira, 191 páginas) para fazer contatos com governadores, parlamentares e líderes políticos, aparecer na imprensa e televisão enfim se manter em evidência.

Os livros do Paraná (II)

Em Emílio de Menezes (Curitiba, 4/7/1866 + Rio de Janeiro, 8/6/1918), o homem ultrapassou a obra. Se a sua obra poética e jornalística é até hoje pouco conhecida, pela escassez das edições, as estórias do gordo e irreverente boêmio, típico exemplo de dandy da belle èpoque do Rio de Janeiro, o fazem sempre ser citado quando se fala em humor e trocadilhos. Das muitas estórias a seu respeito, algumas se destacam - e se tornaram clássicas. Um de seus biógrafos, Francisco Leite, há 12 anos ("Emílio de Menezes e a Expressão de uma Época", Curitiba, 1968, 125 páginas) contava algumas delas.

Nas "Horas Vagas" deputado Oswaldo ganha elogio

TEXTO de punch suficiente para permitir ao autor o ingresso na Academia Brasileira de Letras. Com este elogio do critico Wagner Carelli, da revista "Isto É"(número 204, Cr$ 100,00 nas bancas) o deputado federal Oswaldo Macedo pode ficar tranqüilo. Embora o elogio de Carelli tenha sido empregado em relação ao texto do senador José Sarney, o mais novo Imortal apenas repetido para Macedo, coloca o ex-reporter de O ESTADO em posição privilegiada.

Observatório

O prestígio do orador e líder espírita Divaldo Franco, de Salvador, hoje já é internacional. Há poucos dias retornou de Joahnnesburg, África do Sul, passou por Curitiba na segunda-feira e terça-feira, em avião de um empresário paraguaio foi para Assunção, onde fez uma palestra. Ontem, de volta a Curitiba, anonimamente, esteve na chamada "Capa dos Pobres", uma das muitas atividades filantrópicas mantidas pela Federação Espírita do Paraná.

Literatura sobre a indústria nacional

O prazo para inscrição ao concurso promovido pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, sobre a história da criação da entidade, do Sesi e do Senai, irá até 30 de setembro. O prêmio ao primeiro colocado será de Cr$ 200 mil para estimular a literatura sobre a indústria nacional. A observação da CNI é de que os trabalhos devem focalizar a ação decisiva nessas entidades, de Roberto Simonsen, Euvaldo Lodi e Morvan Figueiredo.

Tárik, o poeta e o crítica da MPB

Pouca gente sabe que o jornalista Tárik de Souza, hoje um dos mais respeitados e conhecidos críticos e repórteres da área de música popular, colaborador de importantes veículos nacionais, é filho de Emil Farhat, diretor-geral de "O Globo" em São Paulo - e que apesar do sobrenome, não é sequer parente de Said Farhat, o ministro da Comunicação Social, e fundador da revista "Visão". Justamente para não fazer carreira à sombra do ilustre sobrenome do pai - um profissional de ampla vivência, Tárik preferiu ficar apenas com o sobrenome materno.

Nenhuma novidade na casa dos "imortais"

Eleições sempre geram um clima de discussão, de especulação em torno de nomes de possíveis candidatos, divergências, revelações inusitadas, promessas. Aparecimento de rosto até então desconhecidos, amigos, opositores, e muitos outros fatores que as caracterizam. O ponto alto das eleições, sem dúvida, é a participação que é praticamente exigida de todos, já que os interessados vêm-se obrigando a pensar sobre os que partem e a buscar mais elementos que dêem pista sobre quem entrará. As recentes eleições realizadas no Coritiba demonstraram tudo isso.

Nossa banana "art novenau"

Para as cenógrafas Licínia Lacerda e Rosa Magalhães, esta filha de Raimundo Magalhães Júnior, da Academia Brasileira de Letras e redator de "Manchete", realizarem a decoração do carnaval carioca, fizeram antes uma pesquisa junto a opinião pública para conhecer a preferência do povo em relação a bichos e frutas. Ganharam o macaco e a banana. Em Curitiba, não foi realizada pesquisa semelhante mas , certamente, estilo preferido não seria o "art nouveau".
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