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Cinemas de Curitiba

Um vigoroso drama sobre mais uma vítima da ditadura: Paulo Stuart

Embora os quatro filmes premiados com Oscars estejam com super-rendas, aumentadas após a festa da quarta-feira da semana passada ("Rain Man", Condor; "Um peixe chamado Wanda", Lido II; "Mississipi em chamas", Plaza; e "Ligações Perigosas", Astor/Cinema I), há tamb´me outras opções e, como sempre nos cinemas da Fucucu, repirses. Interessantes, para quem não as viu quando de seus lançamentos - e, em alguns casos ("A família", de Ettore Scola, no Ritz), merecedoras de revisão.

Os melhores filmes estão chegando da Escandinávia

Como se não bastassem os filmes "oscarizáveis" - que continuam em cartaz e aos quais se acrescentará, dentro de duas semanas, "Nas Montanhas dos Gorilas" (que apesar das 6 indicações, ficou sem nenhuma premiação), inesperadamente, há o lançamento de dois excelentes filmes que saindo da Escandinávia, foram a grande sensação internacional em 1987, indicados ao Oscar e que vêm entusiasmando públicos de todos os países em que estão sendo exibidos: "Minha Vida de Cachorro" (Bristol, 5 sessões) e "A Festa de Babette" (Cinema I, 5 sessões).

Sexo já não assusta ninguém

"Salô ou os 12 Dias de Sodoma", que Pier Paolo Pasolini (1922-1975) concluiu em poucas semanas antes de morrer assassinado, finalmente chega às telas brasileiras. Após duas exibições na Mostra Internacional de Cinema, que o crítico Leon Cakoff organiza em São Paulo, foi adquirido pelo grupo Fama Filmes e teve sua estréia nacional em Curitiba. O filme mais escatalógico e chocante da história do cinema - em que pese em sua visão a crítica de seu autor - foi exibido por um mês (Cines São João / Bristol) e não provocou qualquer protesto.

Uma chance de conhecer o novo cinema soviético

Poucas estréias mas, em compensação, mais um festival de filmes inéditos, vindos para exibições especiais. Desta vez "O cinema soviético dos anos 80", oportunidade para se conhecer o recente cinema da URSS, que começa a ter repercussão internacional - graças, especialmente, a política de abertura da era Grotchev e liberação de obras censuradas ao mesmo tempo que se possibilita aos realizadores maior liberdade de criação.

Os filmes de Babenco e Andrei, com retrospectiva brasileira

Inesperadamente, um dos 10 melhores filmes do do ano estreou na cidade: "Ironweed", de Hector Babenco - até agora só lançado em São Paulo e que há exatamente uma semana, teve uma mostra hors-concours, no cine Art Copacabana, durante o V Fest Rio.

Um filme cubano, entre terror e a violência, são as estréias

Cinco estréias nesta semana que os exibidores chamam de "tapa-buraco", considerando-se que será na próxima quinta-feira o início da Operação Natal com as produções de maior apelo ao grande público e que permanecerão até meados de fevereiro em cartaz: "Uma cilada para Roger Rabbit" (Astor), "O Casamento dos Trapalhões" e, possivelmente, "Willow - A terra da magia".

Casamento dos Trapalhões, Terra da Magia e premiado filme com o Oscar

Há duas semanas do final de ano, já em fase de se preparar a listagem dos melhores, a programação cinematográfica entra em período de férias. São os filmes de grande apelo popular, voltados especialmente para a faixa infantil, que têm seus lançamentos: "O Casamento dos Trapalhões" em três salas (São João/Plaza/Lido I). "Willow - na terra da magia" (Condor) e mesmo uma comediota também na faixa jovem. "Águas perigosas" (Cinema I). "A última tentação de Cristo", apesar de não ter atingido em suas quatro primeiras semanas sequer a 6 mil espectadores, continua em exibição no Lido II.

Pesos pesados nas telas enfraquece outras opções

A força com que "Uma Cilada Para Roger Rabbit" chega é tamanha que pode ameaçar até os dois outros pesos-pesados em termos de bilheteria que estão em exibição: "O Casamento dos Trapalhões" (Plaza/São João/Lido I) e "Willow - A Terra da Magia" (Condor). Estes, também com ótimas rendas, vão dobrar o ano - e as perspectivas de Roger Rabbit é que permaneça ao menos dois meses em cartaz.

Uma semana que lembra Gramado

Na programação extra do circuito comercial, um filme da maior importância: o documentário "Açúcar Negro", do canadense Michel Regnier, 55 minutos, denunciando a situação de escravidão a que são submetidos os negros do Haiti, explorados nos canaviais das multinacionais da República Dominicana. Terá apenas três exibições na Cinemateca (hoje a domingo, 20h30), se constituindo em programação obrigatória por quem se interessa pelo cinema do real.
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