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"Fulaninha", o amor de David Neves ao cinema

David Neves é uma das pessoas mais queridas do cinema nacional. Fotógrafo, produtor, roteirista, crítico de cinema, autor de "Cinema Novo Do Brasil" (Vozes, 1966), realizador de dezenas de curtas-metragens e seis longas com os quais conquistou vários prêmios, sua obra é extremamente pessoal e afetiva.

Sucesso de Fernandinha ajuda exibição das fitas nacionais

A excelente bilheteria de "Com Licença, Eu Vou a Luta!" (terceira semana, cines Lido 1/Ritz) é importante por várias razões. Em primeiro lugar por confirmar que para um bom produto existe público. Em segundo lugar mostra que o filme do jovem Lui Farias, baseado igualmente num texto de uma jovem (Eliane Maciel) e tratando das relações entre pais e adolescentes pode criar uma empatia com amplas faixas de espectadores.

Uma Fulaninha que todos amam

"Fulaninha" (Lido II, hoje último dia em exibição) tem a leveza, a graça e espírito saborosamente carioca dos melhores momentos de "Todas As Mulheres Do Mundo", que Domingos de Oliveira realizou há 20 anos passados e que praticamente teve sua fórmula perdida. Mariana de Moraes, uma ninfeta que preenche a "Receita de Mulher" que seu ilustre avô, Vinícius, deixou como parâmetro para o belo sexo, não chega a ser uma nova Leila Diniz, mas é encantadora. Sua imagem de adolescente sapeca enche os olhos do espectador nesta comédia descontraída e que antes de tudo é um canto de amor ao cinema.

Os premiados com o Oscar rendem os dourados frutos

Na temporada pós-Oscar, os exibidores lambem os filhotes que deram cria aos bonecos dourados. Já na quarta-feira, vistosos anúncios dos filmes em cartaz destacavam as premiações, para que os filmes em cartaz atraiam milhares de espectadores - pois mesmo sabendo-se que os mesmos estarão logo disponíveis em vídeo, quem ama o cinema não troca o prazer da tela grande pela mediocridade na redução para o vídeo, com todo o conforto que o mesmo ofereça.

Em temporada de Oscars, sem novidades nas telas

Era previsível: com a festa do Oscar e os lançamentos dos principais filmes indicados (e vencedores) nos circuitos comerciais, a temporada equilibra-se em termos de exibição. Ou seja, os "Oscarizados" - nominados e premiados - se manterão por semanas em cartaz, fazendo com que novas estréias sejam retardadas.

O Tango Argentino para os aplausos na Broadway

Quando "E.T. - O Extraterrestre", foi lançado no Brasil, há 4 anos, apesar de todo seu êxito, a WEA não editou a trilha sonora original deste belíssimo filme de Steven Spielberg. Saiu apenas o tema do filme em diferentes gravações - inclusive com a Boston Pops, orquestra cuja direção foi assumida por John Williams desde a morte de seu fundador e regente, Arthur Fiedler (1894-1980).

Duas boas estréias e mais ótimas reprises

A concorrência entre os exibidores privados e a Fundação Cultural de Curitiba, que se tornou uma grande exibidora com três salas comerciais (e mais uma quarta, a ser inaugurada em breve no Portão) traz ao menos um benefício. Bloqueada em conseguir grandes estréias, a FCC terá que fazer reprises e, o bom gosto do Chico Alves faz com que filmes importantes retornem. Só espera-se que os mesmos, quando obterem boas bilheterias, permaneçam em cartaz - e não fiquem magros 7 dias.

Depois do Carnaval, uma semana com vacas gordas

Depois do Carnaval, a bonança... cinematográfica. Após quase três meses em grandes estréias, nada menos que seis lançamentos interessantes, para todos os gostos. De princípio, temos "A Missão", de Rolland Joffe ("Os Gritos do Silêncio"), rodado quase na divisa do Paraná com a Argentina há menos de dois anos, Palma de Ouro em Cannes - 1986 e com oito indicações ao Oscar no próximo dia 30, inclusive o de melhor filme. No Cine Itália, já em exibição.

Uma semana com variadas e excelentes opções

Excesso de bons programas traz angústia a quem se interessa em acompanhar todos. A eficiência de Francisco Alves dos Santos, programador das salas de exibição da Fundação Cultural, somada à chegada dos filmes nominados para o Oscar - e alguns premiados na noite de segunda-feira - faz com que falte tempo para se assistir a tudo que está em exibição.
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