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George Cukor

No campo de batalha

Difícil entender os critérios do bom e simpático Francisco Alves dos Santos, o estimado "frei Chico", na programação das salas da Fundação. Na semana passada interrompeu a carreira do inédito "Lola", de Werner Fassbinder - quando o filme ainda poderia permanecer mais uma semana com bom público no Cine Luz. Agora, inesperadamente, decidiu retirar de exibição "Metrópolis", de Fritz Lang, que pelo seu "rejuvenescimento" começava a atrair um grande público jovem. No domingo, as duas sessões da noite estiveram lotadas. xxx

A estrela que renasce com brilho há 44 anos

Em busca dos filmes perdidos. Esta parece ter sido a palavra de ordem lançada há alguns anos, por apaixonados arqueólogos cinematográficos preocupados em recuperar longas seqüências que, nas salas de montagem, foram cortadas de filmes clássicos, para frustração de seus realizadores. Exigências do mercado exibidor refratário a longas-metragens acima do normal (o que prejudica a rentabilidade imediata do filme) tem sido carrasco de muitas obras-primas, levando a guilhotina nas salas de corte fundamentais seqüências concebidas pelos realizadores.

Artigo em 21.09.1985

Nino Missioneiro (Jorge Luiz Zeni), gaúcho de Estrela, 29 anos, ex- seminarista ( estudou em Paranavaí, entre l968/70), ex-lavrador e ex-camioneiro, é agora cantador e violeiro nativista. Dedicando-se à música popular desde l979, Nino conseguiu, finalmente, fazer o primeiro lp ("O Gaúcho da Querência ", RGE) e há quatro dias está em Curitiba, divulgando a música, com ajuda do sempre atuante Darcy do Espírito Santo. Gaúcho simples, com a mespontaneidade dos artistas nativistas, Nino toca violão e acordeon, e já compôs 863 músicas, das quais escolheu 12 para o elepê de estréia.

Uma tese inédita

O professor Geraldo Mattos, 46 anos, coordenador do curso de pós-graduação em Lingüística na Universidade Católica do Paraná, fez ontem, em São Paulo, sua inscrição ao concurso de Livre Docente em Lingüística e Línguas Orientais da Universidade de São Paulo. Aprovado neste difícil exame, o professor Mattos terá mais um título que o auxiliara a reinvidicar a transformação do curso de mestrado em Letras, reconhecido em 11 de novembro de 1976 e já com 16 formados, ao nível de Doutorado. ***

Das reedições a música das novelas a música das imagens tem seu público

Um sólido pacote de trilhas sonoras de filmes, telenovelas e até teatro e "shows", está sendo colocado nas lojas, provando que apesar de afirmações de alguns executivos fonográficos, de que este gênero - válido, antes de tudo como documentação e que tem colecionadores fiéis, pode ser rentável. Há alguns anos, ainda quando na direção de projetos especiais da Polygram, Maurício Quadrio além de ter provado as possibilidades da área clássica e jazzística, editou também a coleção de 10 álbuns duplos intitulada "Hollywood Story", com as sound-tracks dos melhores musicais da MGM.

Na longa viagem, a guerra de todos (I)

Pode parecer um atrevimento, mesmo uma heresia, comparar "Apocalypse" (Cines Lido / Plaza) a "...E O Vento Levou". Quatro décadas separam a superprodução de David F. Selzenick (1905-1979) da realização de Francis Ford Coppola e, exceto a grandiosidade do espetáculo e ambos terem, por fundo, a guerra, pouco há em comum entre os dois.

Oscar sempre Oscar (I)

Sem surpresas maiores e contestações - como as que ocorreram em anos anteriores, ao contrário, pálida e até sem brilho, a 51a festa de entrega dos Oscars da Academia de Artes e Ciências Cinematográfica de Hollywood (segunda-feira, dia 9), com uma audiência calculada em mais de 400 milhões de telespectadores em 51 países, chegou a ser até contraditória, emocionante, em seu final> O mais radical dos veteranos de Hollywood, John Wayne, 72 anos 51 de cinema, magro e alquebrado, recém-recuperado de uma segunda operação de câncer, encerrou a festa anunciando "O Franco Atirador" (The Deer Hunter),

Dos Pastores baianos ao King Kong

Há dois anos, quando três filmes baseados em romances de Jorge Amado foram rodados, simultaneamente, na Bahia - "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Bruno Barreto (o maior êxito de bilheteria do cinema nacional nos últimos anos), "Tenda dos Milagres" de Nelson Pereira dos Santos (1) e "Os Pastores da Noite", coube ao (francês( Camus (2), o mérito de se preocupar em entregar a gente da Bahia a criação da trilha sonora.
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