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Marcelo Marchioro

O cravo bem temperado com João e as sonatas de Bach com Gould

Enquanto a Odeon desativou totalmente o seu setor erudito, que teve sua melhor fase quando o ultra-competente Maurício Quadrio ali se encontrava e a Polygram, vítima de uma precária estrutura e representação regional, perde terreno com seus lançamentos clássicos (embora disponha de excelentes catálogos), a CBS, ganha espaço entre as faixas que sabe prestigiar o que existe de melhor na música dos grandes mestres e duas outras marcas - a WEA e a Ariola, também começam a investir neste setor.

De como se perde no Ceará mais um pedaço da memória

Entre 27 de fevereiro a 1º de março de 1975, quando, pela primeira vez, estudiosos da música popular brasileira se reuniram em Curitiba - num encontro realizado paralelamente ao festival de MPB que marcava o calendário comemorativo de inauguração do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, um pesquisador nordestino, magro e tímido, impressionou experts com o sempre lembrado Lucio Rangel, Sergio Cabral, Paulo Tapajós, Paixão Cortês, José Domingos Raffaelli e Miecio Caffé, entre outros. Mostrando fichas indicativas e fazendo correções de importantes fatos ligados à nossa música.

Quem diria, Julia e William no Guaíra!

Assim como o romancista Manuel Puig esteve em Curitiba há uma semana, aqui permanecendo apenas algumas horas - mas o tempo suficiente para falar a imprensa - é possível que neste fim de semana, dois dos mais famosos atores norte-americanos, da nova geração - Raul Julia e William Hurt, aqui estejam, exclusivamente para assistir a uma representação de << O Beijo da Mulher Aranha >> (auditório Salvador de Ferrante, até domingo, 21 horas).

Nos jogos da qualidade está faltando público

Na sexta-feira, 23, a estréia do Trio D'Alma teve que ser adiada por falta de público. No sábado, até às 21 horas, não havia nenhum espectador. Só o extremo profissionalismo de André, Rui e Ulisses Rocha, fez que apresentassem um recital para menos de 30 espectadores. Quem perdeu não foram eles. O prejuízo financeiro não é o mais importante. Quem perdeu foram as centenas de curitibanos que, teoricamente, apreciam ou se dedicam ao violão e deixaram de ouvir/ver o único trio de violões do País e, até prova em contrário, o primeiro nesta formação em todo o mundo.

Artigo em 31.12.1980

O projeto Sol Maior, com o qual a Secretaria da Cultura vai marcar sua presença no litoral, acaba de sofrer a primeira baixa antes mesmo de iniciar. Devido à falta de colaboração do Sesc, recusando oferecer hospedagem e alimentação aos grupos de teatro que iriam a Matinhos, Caiobá, Guaratuba e outras praias, as peças "O Leiteiro e a Menina da Noite", "Zap Zupt Trac e Truques para manter o verde vivo" e "A Dama das calças sujas" não poderão serem vistas pelas crianças que estão nas praias.

Qual será o destino da coleção de Jazz de Ney?

José Domingos Raffaelli, colaborador de O ESTADO com apreciadas criticas de jazz, acaba de fundar, junto com um grupo de amigos, a Sociedade Brasileira de Jazz, no Rio de Janeiro, que inclui entre seus projetos a criação de um departamento de consulta (para informações discográficas, biografias de músicos etc), um programa de rádio a ser divulgado por uma emissora carioca (e em Curitiba pela Rádio Estadual do Paraná) e associação com entidades congêneres.

Concurso revela os novos dramaturgos

Quase que paralelamente ao julgamento do 11º concurso de dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro, no Rio de Janeiro, realizou-se em Curitiba o julgamento do I concurso paranaense de dramaturgia, instituído pela Secretaria da Cultura, através da Fundação Teatro Guaíra, para estimular os autores do Estado.

Teatro Hauer poderá renascer no Bristol

É apenas coincidência mas não deixa de ser curioso: "Deus Como Te Amo", uma comédia açucarada que o espanhol Miguel Iglésias realizou há quinze anos, inspirado na canção de Domenico Molugno, logo após ter vencido o Festival de San Remo, Itália, em 1963, e, há quatorze anos, um dos filmes de maior bilheteria da fama Filmes. Desde que estreou no Brasil aliás, em Curitiba esta comedia estrelada pela cantriz Gigliola Cinquentti e Mark Demmon (que fez uma serie de pseudônimos históricos em Cineccitá), se revelou um dos maiores sucessos de bilheteria.

Pavilhão, a linguagem esquecida que volta.

José Maria Santos, 47 anos de idade, 25 de vida teatral, um dos poucos homens a viver exclusivamente de seu trabalho nos palcos, decidiu assumir totalmente sua condição de comediante. Ator de fácil comunicação, que há 9 anos consegue lotar espaços com o monologo "Lá", de Sérgio Jockymann, Zé Maria decidiu ficar apenas na comedia, em termos de interpretação. Vai entrar 1981 com apresentações de "Lá" em varias cidades do Sul, repetindo, de certa forma, o que grandes atores do passado conseguiram por décadas: manter monólogos em repertório, sempre com aceitação popular.

Quem foi Marin Cantone nestes "Jogos de Dança"?

A pergunta que mais se fazia no hall do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, nos intervalos das apresentações do Ballet Guaíra, com "Jogo de Danças", era a de quem e (ou foi) Marion Cantone". Marion Cantone ocupa toda a última página do luxuoso programa que a Contacto Escritórios Reunidos de Comunicação e Produção Ltda, produziu, com desenhos e vinhetas de Naum Alves de Souza e Flávio de Souza e financiado pela Companhia de Cigarros Souza Cruz.
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