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Na longa viagem, a guerra de todos (I)

Pode parecer um atrevimento, mesmo uma heresia, comparar "Apocalypse" (Cines Lido / Plaza) a "...E O Vento Levou". Quatro décadas separam a superprodução de David F. Selzenick (1905-1979) da realização de Francis Ford Coppola e, exceto a grandiosidade do espetáculo e ambos terem, por fundo, a guerra, pouco há em comum entre os dois.

Lá, como cá, como ali...

Bastaria uma seqüência de "Uma Mulher Descasada" (Cine Astor) para justificar o prêmio de mulher atriz a Jill Clayburgh no Festival de Cannes-78 e a tremenda injustiça que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, mais uma vez, cometeu, ao preferir dar (pela 2.ª vez) o Oscar de melhor atriz-78 a Jane Fonda (por "Amargo Regresso", de Hall Ashby): os 115 segundos que se sucedem a revelação do marido, Martin (Michael Murphy) de que há um ano já tem uma amante, Márcia, e que deseja se separar. Martin faz a revelação após um almoço numa lanchonete e emociona-se lágrimas.

Das reedições a música das novelas a música das imagens tem seu público

Um sólido pacote de trilhas sonoras de filmes, telenovelas e até teatro e "shows", está sendo colocado nas lojas, provando que apesar de afirmações de alguns executivos fonográficos, de que este gênero - válido, antes de tudo como documentação e que tem colecionadores fiéis, pode ser rentável. Há alguns anos, ainda quando na direção de projetos especiais da Polygram, Maurício Quadrio além de ter provado as possibilidades da área clássica e jazzística, editou também a coleção de 10 álbuns duplos intitulada "Hollywood Story", com as sound-tracks dos melhores musicais da MGM.

No campo de batalha

A professora Yvelise Szaniawski, da Universidade Federal do Paraná, faltará sobre o Teatro Francês no Século XX, amanhã, às 20 horas, no auditório da Biblioteca Pública. Professora de francês há muitos anos, Yvelise tem também participado de alguns projetos cinematográficos, inclusive de um curta-metragem, em super 8mm, realizado põe seu marido, o advogado Elimar Szaniawski, que chegou até a ser premiado internacionalmente.

Da nostalgia à televisão

Um dos planos de Maurício Quadrio, na direção de projetos especiais na Phonogram, era dar continuidade [à] série "Hollywood History", editando após a primeira coleção de dez [álbuns] duplos, com as trilhas sonoras dos clássicos da MGM - e cuja tiragem inicial de 5 mil cópias praticamente já se esgotou - novos [álbuns] com os scores de musicais (ou não) de outros estúdios. Houve porém a sua transferência para a Odeon e com isso o projeto foi, se não abandonado, ao menos adiado.

Love Story em campo verde

Possivelmente "Um Sonho Impossível" (Cine Condor, hoje, último dia em exibição) estará entre os filmes de menor renda do ano. A própria "Cinema International Corporation", proprietária tanto do filme como do cinema que a exibe, não acreditou nesta produção da MGM, realizada em 1975, tanto é que a escolheu para fechar o buraco de uma semana em que muda o sistema de lançamentos: ao invés do sábado, os cines Condor e Lido (também pertencente a multinacional (CIC) passam a estrear seus filmes na quinta-feira, como acontecia na década de 50, em todos os cinemas da cidade.

Descolorida usina de sonhos

"O Último Magnata" (Cine Condor, 5 sessões diárias) é, antes de mais nada, um filme para quem ama o cinema. Um filme sobre o cinema para quem o curte - em seus mitos, sonhos & ilusões. Mas, paradoxalmente, muito provavelmente, em termos de bilheteria, não alcançará a renda mínima exigida pela impessoal CIC para justificar uma segunda semana de exibição.

Rever os clássicos da MGM (e o leão)

Entre outros aspectos importantes, o festival do musical americano que, em tão boa hora, a Fundação Teatro Guaíra promove no miniauditório Glauco Flores de Sá Brito, oferece uma (rara) oportunidade para se (re)ver clássicos da MGM, que, em lançamento comercial, jamais teriam sua vez e que nas versões para televisão, não transmitem todo o impacto que sentem em sua forma original. Trechos destes musicais, e bem verdade, foram montados por Jack Halley Jr.

Revendo os melhores momentos do musical

Em seqüência à mostra do musical americano, promovido pela Fundação Teatro Guaíra e Embaixada dos Estados Unidos, no auditório Glauco Flores de Sá Brito, teremos hoje << Desfile de Páscoa >> (Easter Parade), outro dos melhores momentos do musical da MGM, produzido em 1948 por Arthur Freed e direção de Charles Walters. A história original foi escrita pela dupla rances Goodrich e Albert Hackett, tendo, posteriormente, no roteiro, participado Sidney Sheldon, que, na década de 70, se tornaria milionária com << O Outro Lado da Meia-Noite >> e << A Herdeira >> , ambos já levados ao cinema.

O mundo plástico que cresce

Jorge Carlos Sade, artista plástico, marchand-de-tabloux, colecionador, apaixonado de trilhas sonoras e a boa música americana dos anos 40/50, é uma pessoa polêmica. Irreverente e cáustico, mas sincero no que fala e escreve, faz de sua coluna semanal em O ESTADO uma de maiores índices de leituras da imprensa paranaense. Mas, é como profissional no movediço e traiçoeiro campo das artes plásticas que Sade desenvolve um trabalho importante no mercado curitibano.
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