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Música Brasileira - As reedições chegam com qualidade

Por múltiplas razões, a reedição se tornou uma forma de gravadores tradicionais - ou mesmo produtoras independentes, na área nostálgica - para enfrentar estes tempos de recessão. Afinal, para as gravadoras que dispõem de grandes acervos não custa quase nada providenciar remontagens de gravações de artistas que passaram pelos seus estúdios. Infelizmente, a maioria dos lançamentos é feita de uma forma caça-níquel - e nisto a Continental é campeã absoluta - recolocando dezenas de vezes no mercado, com títulos e capas diferentes, as mais esdrúxulas montagens.

A ciranda do poder

Foi em Paris, durante um dos muitos jantares cinco estrelas, com vinho da melhor safra, no apartamento-estúdio do pintor Juarez Machado - e preparados por sua esposa, Eliete - que o governador eleito Roberto Requião e Maristela, aconselharam-se sobre mudanças nas artes plásticas do Paraná. Como Juarez não iria trocar os US$ 30 mil que fatura (no mínimo) mensalmente na Cidade Luz para vir assumir a direção do Museu de Arte Contemporânea, lembrou o nome de seu maior amigo no Paraná, João Osório Brzezinski, 51 anos, como o nome ideal para dirigir o MAC.

Leon, aquele que revive a era de ouro da música

O homem que mais ama a música brasileira tradicional, Leon Barg, 60 anos, 40 de Curitiba

Helton, vivendo para promover a melhor MPB

Qual a receita para fazer de um bar-restaurante mais do que um estabelecimento comercial, um ponto de encontro cultural? Muitos procuram a fórmula para conquistar um público legal num ambiente descontraído, amigo - em que o importante não seja o luxo e a sofisticação, mas a qualidade. Da comida, da bebida, do serviço, da música e, especialmente, das pessoas que o freqüentem. Um mestre com PhD nesta área é um mineiro-paulista que tem hoje a melhor casa musical paulista em termos de convivência e programação: Helton Altman, do "Vou Vivendo" em São Paulo.

Avaré e Cascxavel realizam seus festivais

Os dois festivais de música popular de maior importância entre as centenas que acontecem no Brasil realizaram-se no último fim-de-semana em Cascavel (PR) e Avaré (SP). Separadas por 600 km, as duas cidades promovem anualmente eventos competitivos abertos a compositores, intérpretes e instrumentistas de todo o país.

Vange, uma voz que une o pop ao tropicalismo

O nome é estranho e a capa tão vanguardamente criado por Jimmy Leroy com a utilização de fotos de Rochelle Costi e Yara Amélia Rocha que a confusão pode até se estabelecer: será esta Vange uma nova cantora americana - ou mesmo o nome de mais um grupo pop? Nada disto. Vange Leonel, cantora e compositora, não é uma estreante e seu primeiro disco, como vocalista do grupo Nau, foi lançado em 1987 pela gravadora CBS. Ela resistiu e agora a nova Sony investe em seu primeiro disco solo.

No campo de batalha

Francisco Alves dos Santos, que durante 15 anos fez um belíssimo trabalho de prestigiamento ao cinema brasileiro, continua a merecer admiração de cineastas e promotores culturais. Foi convidado por Esdras Rubim, diretor do Festival de Gramado, para cobrir o festival - que, aliás acompanha há 12 anos. Já Guido Araújo, diretor da Jornada Internacional de Cinema da Bahia, designou o bom Chico para coordenar no Paraná a participação dos videastas e cineastas a 18ª edição deste encontro que acontecerá de 20 a 26 de setembro em Salvador.

Revival bossa-novista com Rita, Tim e show ao vivo

Os bons fluídos de "Chega de Saudade", de Ruy Castro (Companhia das Letras) continuam no ar. Houve uma saudável reavaliação do mais feliz período da MPB nos últimos 40 anos, Johnny Alf e os Cariocas voltaram a gravar e Rita Lee e Tim Maia também reapareceram com álbuns "soft", no astral da harmonia e o romantismo da Bossa Nova.

Elba, do agreste a "La Vie en Rose"

Cantriz da maior presença nos palcos, que saiu do semi-anonimato na peça nordestina "Viva o Cordão Encantado", de Luiz Mendonça para ocupar um dos mais privilegiados espaços no restrito círculo das superstars da MPB, a paraibana Elba Ramalho tem procurado, inteligentemente, ampliar seu mercado - e temporadas em Nova York e outras metrópoles tem sido bem sucedidos - bem como não ficar restrita a um repertório carimbado em suas origens.

O canto nordestino do carioca Manhães

Para o público, parece um estreante. Mas seu curriculum é impressionante: quase 100 discos de samba. Só que como produtor - aquela figura que fica numa posição (quase) obscura, especialmente quando os artistas são populares, tipo Marquinhos Satã, Zeca Pagodinho, Almir Guibeto, Dominguinhos do Estácio, Grupo Fundo de Quintal, Jorge Aragão, Mauro Diniz, Reinaldo, Jovelina Pérola Negra, etc. Para o público destes artistas, raramente há preocupação de saber "quem" produziu o disco.
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