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Noite Vazia (III) - Nilo chorando com a morte da casa pela desordem na Ordem

Entre vários aspectos que o fechamento de endereços noturnos - como o Habeas Coppus e o Crystal - podem justificar numa apreciação mais ampla do que o simples registro está o da própria localização dos chamados eixos-de-animação da cidade. Desde quando presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, na gestão do prefeito Omar Sabbag - com o qual viria a romper por razões técnicas (*), o então modesto arquiteto já se preocupava em que Curitiba tivesse espaços capazes de concentrar comércios específicos, inclusive o da noite.

As talentosas crianças dos tempos do Clube Mirim-M-5

Houve uma época em que as crianças não eram obrigadas a se submeter a tirania de uma televisão que impõe olho abaixo a cultura Xuxa & similares. Sim, houve uma época em que as próprias crianças - libertas de um colonialismo consumista e culturalmente alienado com o marketing dos nossos dias impõe de uma forma selvagem - tinham oportunidade de mostrar criatividade e talento expontâneo.

Vera, uma flauta para os americanos ouvirem

Vera Guimarães é mais uma brasileira que optou pela única saída que muitos músicos encontram para nossa MPB os portões de embarque de Viracopos e do Galeão. Assim é que esta paulista formada em arte dramática graduada pela USP decidiu estudar na UCLA e no Berkeley School of Music. Pianista, flautista compositora e muito comunicativa, Vera é mais uma brasileira que deu certo nos Estados Unidos mas que continua esquecida no Brasil.

MPMP, para valorizar os músicos do Paraná

A morte do pianista Braulio Faria Prado, na última sexta-feira, 13, fez com que a exemplo do que aconteceu há 14 anos, quando do falecimento do compositor e instrumentista Lápis (Palmilor Rodrigues ferreira, 1943-1978) muitos fizessem a mesma pergunta: por que é que nossos músicos só são lembrados quando morrem?

Os sambas-de-enredo que poucos sabem cantar em nosso Carnaval

Com humor, criatividade e amor que tem pela cidade, Hélio Leites, 40 anos, há quase dois meses já comunicava ao Sr. Nelson Santos, presidente da comissão executiva do Carnaval de Curitiba, que, pela segunda vez, a mais alternativa das agremiações momescas de Curitiba - a Ex-cola de Samba "Unidos do Botão" (com "ex" mesmo) sairia uma semana antes do Carnaval para um minimalista desfile pela Boca Maldita, apresentando seu samba-de-enredo e os sete mini-carros confeccionados por seus 21 integrantes.

Vamos fazer por Carmen o disco que ela merece

Sei que amanhã quando eu morrer Os meus amigos vão dizer Que eu tinha um bom coração Outros até hão de chorar Vão querer me homenagear Fazendo de ouro um violão Mas depois que o tempo passar Sei que ninguém vai lembrar Que eu fui embora Por isso que eu penso assim Se alguém quiser fazer por mim Que faça agora ("Quando Eu Me Chamar Saudade", 1971, Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito). xxx

Carrefour volta a investir no talento dos brasileiros

Uma boa notícia: o grupo Carrefour decidiu dar continuidade ao Festival de MPB, iniciado no ano passado e que revelou um punhado de novos talentos. Terça-feira, 23, no Crowne Plaza, em São Paulo, a diretoria do grupo multinacional e o diretor artístico do evento, jornalista e animador cultural Zuza Homem de Mello, estarão anunciando os detalhes do segundo festival, cujas inscrições abrem na quarta-feira, 24, em todo o Brasil.

As Cantoras de Rádio, esbanjando juventude, talento e brasilidade

Gravadora com um marketing definido de vendas - preferindo colocar seus produtos em supermercados e lojas de departamentos, a preços mais acessíveis - a Companhia Industrial de Discos tem um catálogo diversificado e popular. Há mais de 30 anos que a família Zuckerman fez da CID uma fábrica que além de ter sua própria produção também prensa em suas instalações discos para várias etiquetas.

O romantismo bem latino e suave do Trio Irakitã

Na grande fase dos grupos vocais que faziam a melhor música brasileira, o Trio Iraquitã, formado por Edinho (Edison Reis da França, 1930-65), Paul Gilvan (Recife, 1929) e Costa Neto (Nata, 1930) projetaram-se como grandes intérpretes não só de MPB mas também de boleros. Há 40 anos o conjunto sai de Natal e após escalar em Recife iria excursionar pelo Norte chegando até as Guianas, inglesa e holandesa, além de visitar a ilha de Trinidad, apresentando em Caracas, Venezuela, Colombia e outros países.
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