Museu da Imagem e do Som
Clima de tristeza pela morte de nosso cinema
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de setembro de 1988
Salvador - No sábado, terceiro dia da XVII Jornada Internacional de Cinema da Bahia, o dia começou triste: a notícia da morte de Joaquim Pedro de Andrade, morto na madrugada, no Rio de Janeiro, aos 56 anos, vítima de câncer. Realizador de filmes importantíssimos a partir de "Couro de Gato", que foi o curta base de "Cinco Vezes Favela" (1961) a "Macunaíma", baseado em Mário de Andrade - sua obra mais conhecida - Joaquim Pedro de Andrade trabalhava há 3 anos na pré-produção de "Casa Grande e Senzala", da obra de Gilberto Freyre.
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Os direitos humanos na Jornada da Bahia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de setembro de 1988
Desde a I Jornada Baiana de Curta-Metragem (13 a 16 de janeiro de 1972), que Guido Araújo idealizou e realizou graças ao apoio e entusiasmo de Rolland Schaffner, então diretor do Goethe Institut, em Salvador, esta promoção sempre se caracterizou pelos eventos paralelos à área competitiva. A proporção em foi se consolidando - crescendo já em 1973 para Jornada Nordestina de Curta-Metragem (3 a 12 de setembro) incluía um encontro preparatório do II Encontro dos Pesquisadores do Cinema Brasileiro, paralelamente a um seminário do filme Super-8 - bitola que tinha sua euforia naquela época
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de outubro de 1988
Pesquisador dos pioneiros da comunicação do Paraná, Valêncio Xavier, após "descobrir" o precioso acervo do fotógrafo Santo Tassi (1890-1975) - cujas fotografias mais interessantes, pela primeira vez estão expostas no Museu da Imagem e do Som, acaba de conseguir uma importante doação: filmes rodados pelo farmacêutico (e cineasta amador, revela-se agora) Carlos Stellfeld. "São filmes interessantíssimos, com cenas de uma Curitiba que já se perdeu".
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de julho de 1988
Enquanto o Correio do Povo, em Porto Alegre, melancolicamente exala seus últimos suspiros - reduzido hoje ao formato tablóide, 6 páginas, de circulação mínima, em Cianorte, o Sr. Jamil Elias, proprietário da "Indústria Gráfica e Editora de Jornais, Livros e Revistas" fundou um jornal (semanal? quinzenal? - não há informações a respeito) chamado Correio do Povo, com redação e oficinas instalados na Avenida Paraná, 184, naquela cidade.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de agosto de 1988
Valêncio Xavier, escritor, homem de TV, cineasta, jornalista, um dos intelectuais mais conhecidos do Paraná, assume nesta semana a direção do Museu da Imagem e do Som.
Em pouco mais de um mês, o MIS é a terceira unidade importante da Secretaria da Cultura que troca de direção. A primeira foi o Museu de Arte Contemporânea, com a crítica e professora Adalice Araújo, substituída pela professora Maria Cecília Noronha. Marlene Rodrigues deixou a Coordenadoria de Ensino e Pesquisas.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de agosto de 1988
O número cinco do boletim informativo da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná também decidiu tocar num assunto que há 60 dias tem sido muito discutido: a demissão da professora e crítica Adalice Araújo da direção do Museu de Arte Contemporânea. A atual diretoria da associação, presidida pelo fotógrafo Eduardo Nascimento, decidiu adjetivar-se "gestão inquieta" e reivindica a criação de uma Coordenadoria Estadual de Artes Plásticas e o Conselho Estadual de Artes Plásticas.
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Entendimento para que o nosso cinema deslanche
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de maio de 1988
Ninguém fumou o simbólico cachimbo da paz mas mensagens de fumaça indicam que há clima de entendimento. Após uma reunião de três horas entre uma dezena de jovens cineastas paranaenses, realizada na semana passada, na Secretaria da Cultura, chegou-se à conclusão de que acima de interesses individuais e divergências de grupos, há que se tratar de objetivos maiores - que possam fortalecer a ainda fraca cinematografia paranaense.
Programação desfocada prejudica espectadores
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de junho de 1988
Existe uma lei municipal que prevê a canalização de um percentual sobre a renda líquida das salas de exibição exploradas pela Fundação Cultural de Curitiba para um Fundo Municipal de Cinema - destinado a financiar projetos de cineastas paranaenses ou radicados em Curitiba. Acontece que o todo poderoso presidente da Fundação Cultural/Secretaria Municipal da Cultura, advogado Carlos Frederico Marés de Souza, sempre se recusou a permitir a regulamentação desta lei, alegando que a renda dos cines Groff , Ritz e Luz constituem uma das boas fontes da Fucucu.
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O canto das mulheres para ajudar a muitos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de dezembro de 1987
Mulher, seu nome é canção. A idéia é ampla e antiga: afinal, as musas sempre estiveram presentes em nosso cancioneiro. No nosso e em todos os países nos quais a música reflete o romantismo, os sonhos, o imaginário. Mas os bons temas são eternos e uma nova prova disto é feita com nobres finalidades: o Banco do Brasil bancou a prensagem de 300 mil cópias de um belíssimo álbum duplo - "Há Sempre Um Nome de Mulher" - que está sendo vendido em todas suas agências.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de maio de 1988
Jorge Carlos Sade, artista plástico, marchand-de-tableaux e, sobretudo um polemizador nato, está indignado com a Secretaria da Cultura.