O lançamento da candidatura do prefeito Maurício Fruet ao governo está esquentando os termômetros peemedebistas. Até ontem, não eram poucas as pressões vindas de vários setores – incluindo o Palácio Iguaçu – "desaconselhando" a colocação do nome do estimado alcaide na arena dos candidatos a candidato a sucessão de Richa.

Otto Bracarense Costa, que no torvelino politico que envolve o Pálacio Iguaçu nas últimas semanas retorna ao poder para substituir a Belmiro Valverde Jobim Castor, no Planejamento, tem a seu favor uma virtude que falta a grande parte da equipe do governador José Richa: a diplomacia e sensibilidade para retornar problemas.

Na sexta-feira, 23, a estréia do Trio D'Alma teve que ser adiada por falta de público. No sábado, até às 21 horas, não havia nenhum espectador. Só o extremo profissionalismo de André, Rui e Ulisses Rocha, fez que apresentassem um recital para menos de 30 espectadores. Quem perdeu não foram eles. O prejuízo financeiro não é o mais importante. Quem perdeu foram as centenas de curitibanos que, teoricamente, apreciam ou se dedicam ao violão e deixaram de ouvir/ver o único trio de violões do País e, até prova em contrário, o primeiro nesta formação em todo o mundo.

AS inúmeras citações de Picasso a Jean Piaget, passando por Rosseau com que John Berger e Alain Tanner rechearam o roteiro de "Jonas Que Terá 25 anos no ano 2000"(Cinema 1, hoje último dia em exibição) poderia lembrar os mais pretensiosamente intelectuais filmes de Jean Luc Godard. Também as referencias políticas - breves imagens da revolução de maio de 1968 - poderiam aproximar esta co-produção franco-suiça aos inúmeros (e de certa forma proféticos) filmes que Godard realizou nos anos 60.