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Paul Garfunkel

Ascêncio e os professores

O secretário Ascêncio Garcia Lopes, do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, não está sendo muito habilidoso na condução nas negociações para a incorporação da Escola de Música e Belas Artes do Paraná e Faculdade de Educação Musical do Paraná. Apesar de ter sido procurado por comissões de professores das duas escolas, que pleiteavam o direito de opinarem na elaboração do projeto que trata de uma fusão em temperatura tão elevada e com ingredientes mais apimentados do que a comida baiana, até o momento o ilustre secretário não se dignou a ouvir os mestres.

O nosso cinema nesta I Mostra

Apesar da característica de ser uma Mostra Latino-Americana, o evento que movimenta Curitiba desde domingo, buscou prestigiar o verdadeiro cinema paranaense. Nada menos que 11 dos curtas e médias metragens que estão sendo projetados (16 horas, auditório Paul Garfunkel; 18,30 horas, cine Lido I) são realizações de cineastas de nosso Estado.

"Tigipió", quando o conto chega a tela

A adaptação de obras literárias para o cinema foi um dos pontos em debate ontem, pela manhã, na mesa redonda sobre "Literatura e Roteiro no Cinema Brasileiro". Um dos expositores foi, justamente, o cineasta Pedro Jorge de Castro, 42 anos, professor da Universidade Federal de Brasília e que estreou no longa-metragem com "Tigipió - Uma Questão de Amor e Honra", baseado num conto que seu conterrâneo, o cearense Herman Lima (1897-1981) publicou em 1934.

Hermínio, a permanente defesa de nossa cultura

Para deslanchar uma semana extremamente musical, a partir do dia 10, que incluirá shows de Ivan Lins, Luiz Melodia, Mae East, e finalmente, Paulinho da Viola, nada melhor do que a presença de uma das pessoas que mais tem trabalhado em favor da MPB: Hermínio Bello de Carvalho.

Os médias-metragens na busca do melhor espaço

"A Classe Roceira", documentário que a curitibana Berenice Mendes rodou há dois anos sobre os sem-terras e que recebeu as duas principais premiações - troféus Samburá e Benjamin Abrão - no II Festival de Fortaleza do Cinema Brasileiro, é ainda inédito para o público de Curitiba. Mesmo com a lei que obriga os cinemas das cidades com mais de 200 mil habitantes a programarem nas sessões em que são exibidos filmes estrangeiros a projeção de um curta-metragem nacional, filmes como o de Berenice - aplaudidos e elogiados - continuarão vetados.

Paulinho da Viola, a resistência da MPB

Há quatro anos que Paulinho da Viola não lança disco novo. E há quase dois que não vem à Curitiba. Sua última apresentação foi no SESC da Esquina, modestamente, quase desapercebido. Portanto, sua única apresentação, hoje à noite (21 horas, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) tem uma especial significação: nos traz, a (rara, portanto) chance de aplaudir um dos mais importantes nomes da MPB. Qual é o melhor Paulinho? O compositor? O instrumentista? - além do violão, também o cavaquinho e mesmo o bandolim? Ou o cantor, voz afinadíssima, suave, redonda, como poucos?

Hermínio, uma autobiografia!

Ele é poeta, letrista, produtor fonográfico, diretor de shows, bom amigo e excelente copo. Tem o dom de fazer coisas bonitas em tudo que se propõe, seja uma música, um show, um livro. Seus amigos espalham-se pelo mundo e é um dos batalhadores pela cultura de raízes, valorizando tudo que é brasileiro da gema. Já houve até quem o quisesse como Ministro da Cultura ou presidente da FUNARTE - sem falar na Secretaria da Cultura do Rio de Janeiro. Mas ele prefere ser apenas um agitador cultural lutando pela MPB, fazendo projetos belíssimos - como o Bello de seu nome.

Ninfeta de Chiquinho ganhou o XV FERCAPO

O juvenil erotismo de uma "Lolita" inspirou a Francisco Souza (Chiquinho), 39 anos, paraibano de Campina Grande, médico ginecologista em Presidente Wenceslau, São Paulo, uma música de imagens maliciosas, harmoniosa e agradável, o que lhe valeu o primeiro lugar no XV FERCAPO, encerrado na madrugada de domingo, em Cascavel. Além de um bonito troféu em madeira, criado pelo artesão Alonso, Chiquinho levou o maior prêmio já dado num festival do Paraná: aos Cz$ 50 mil oferecidos pelo Tuiuti E. C., somaram-se Cz$ 11 mil ofertados por três empresas locais.

Cascavel já entrou no roteiro dos "ratões"

Um dos raros canais para que compositores jovens, fora dos esquemas comerciais, possam mostrar suas produções, os Festivais também estão se tornando, cada vez mais, forma de sobrevivência dos artistas mais talentosos. Já existem pelo menos 50 intérpretes / compositores que, bem ou mal, sobrevivem participando de eventos competitivos.

O festival reformulado para evitar injustiças

A sugestão foi feita e aprovada: a partir de 1988, o Festival da Canção Regional de Cascavel terá as finalistas escolhidas apenas após o segundo dia. Ou seja, o júri ouvirá todas as canções selecionadas para só então apontar as 12 que disputarão a premiação.
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