O secretário Túlio Vargas, da Justiça, tem uma luminosa estrela: conseguindo dividir o seu tempo entre as atividades na SJ e a pesquisa histórica, graças ao que tem enriquecido a bibliografia paranaense, com preciosos romances biográficos sobre Telêmaco Borba (1840-1918), Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul (1848-1894) e Ubaldino do Amaral (1842-1920), trabalha agora no livro sobre Zacarias de Goes e Vasconcelos (1815-1877), primeiro presidente da Província do Paraná, desde 19 de dezembro de 1853 a 3 de maio de 1855.

Há 13 anos, quando foi convidado para integrar o juri do primeiro Concurso Nacional de Contos, lançado no início da administração Paulo Pimentel, o professor Bento Munhoz da Rocha Neto (que havia concorrido também ao governo do Estado) aceitou elegantemente (como era sua característica) a missão, afirmando que o exame de centenas de textos enviados por escritores de todo o Pais, atraído pelos excelentes (na época) prêmios oferecidos, permitira << sentir o pulso da criação literário do Brasil >> .

Até ontem a tarde, o atribulado João Carlos Lambach, chefe do Cerimonial do palácio Iguaçu, não havia encontrado uma respostas suficientemente diplomática e inteligente para pergunta que muitos estão fazendo: por que o empresário Severo Gomes, que foi ministro da Indústria e Comércio no governo Costa e Silva, foi o único dos integrantes daquele staff que não mereceu, agora, convite do governo do Estado, para vir a inauguração do Edifício Castelo Branco, na terça-feira? ***

Mostrando sua visão cultural, o prefeito Fernando Pimentel (irmão do ex-governador Paulo Pimentel), de Avaré, não só apoiou a continuidade da mais importante manifestação musical que acontece no Interior de São Paulo, a Feira de Música Popular de Avaré, como oficializou a permanência do idealizador do evento, o advogado (e compositor) Juca Novaes em sua direção.