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Atração Fatal

Um porre audiovisual com tantos filmes no FestRio

Rio de Janeiro - "Um porre audio-visual". A sensação é comum a todos que procuram acompanhar este coquetel molotov de bebidas servidas em telas e vídeos e que desde o dia 19 faz com que milhares de pessoas corram entre uma sala e outra de exibição - seja no Hotel Nacional, a sede do FestRio, seja nas salas da cidade - nas quais se desenvolvem as interessantíssimas mostras paralelas.

Muito sexo e pouco tesão

Nunca se falou e se mostrou tanto em sexo. Um sexo que não chega a ser excitante nas imagens, mais para o cinismo, a imoralidade, do que para o tesão visual. Rio de Janeiro - Memórias da guerra, sexo, sentimentos humanos. Eis um tripé que, num primeiro levantamento, sintetiza ao menos 60% dos mais de 300 filmes reunidos no porre visual que se constitui a quarta edição do FestRio.

Conheça o Jubiabá de Amado na visão de Nelson Pereira

Quando será que os ilustres programadores-chefes das salas de exibição da cidade entenderão que também funciona na cinematografia aquela regrinha básica que qualquer técnico fuleiro de futebol sabe respeitar: "Não se mexe em time que está ganhando"? O grande problema na flutuação das estréias na cidade é que pelo menos dois grupos programam suas salas locais diretamente de São Paulo, impedindo que os gerentes locais possam influir nas decisões finais.

"Criação Monstruosa", o terror explícito

A temporada é do Oscar. Naturalmente que as filas voltaram a acontecer nos cinemas que exibem filmes como "O Último Imperador" (Bristol) e "Feitiço da Lua" (Condor), que na segunda-feira, 11, levaram 12 bonecos. Mas mesmo os que não tiveram nenhuma premiação - como "O Império do Sol", de Spielberg, ou o filme-canalha do ano "Atração Fatal" continuam atraindo grande público.

Assassinato na estréia de um filme brasileiro

Tanto "Maldita Coincidência" como "Romance" foram filmes de produção complicada. Para realizar estes dois longas-metragens, Sérgio Bianchi investiu quase 10 anos de sua vida e energia que o tornou muito mais descrente e amargo do que se tivesse seguido uma profissão convencional.

A programação continua na base dos trapalhões

Incrível, fantástico, extraordinário! Deu a louca na cabeça dos programadores dos cines Plaza e Lido II. Só assim se explica que um filme menor, quase uma pornoprodução classe "B" - "As Prisioneiras da Selva Amazônica", produção da Boca do Lixo de São Paulo, direção de um certo Conrado Sanches, ganhe estréia no Plaza (desde ontem) e Lido II (a partir de amanhã). Quando há tantos filmes - nacionais e estrangeiros - a espera de melhores datas, sem falar em reprises excelentes, é incompreensível que duas das melhores salas sejam bloqueadas por uma produção que beira a pornografia.

Belo, humano, universal. É a marca de Spielberg!

Na seqüência em que Jim Graham (Christian Bale) perde-se dos pais, (Rupert Frazer/Emily Richard) na Xangai invadida pelos japoneses, com multidões desesperadas pelas suas ruas, a câmara de Allan Daviau focaliza, com insistência, um imenso painel que anuncia "E o Vento Levou".

No campo de batalha

Na área da tecnologia, a vedete da Vídeo Trade Show, ao menos para o público, foi o Vídeo Wall, formado por um original telão reunindo 54 aparelhos de televisão, operados com computador e que permitem praticamente uma remontagem dos vídeos exibidos. Desenvolvido pela Art-Sistema, esta aparelhagem vem sendo usada comercialmente em lançamentos de produtos e eventos especiais, a um custo nunca inferior a Cz$ 4 milhões - já que exige o deslocamento de centenas de aparelhos e uma cara equipe de técnicos.
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