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Billy Wilder

Entre muitas estréias, o novo filme de Woody Allen

Se na semana passada houve apenas uma (decepcionante) estréia - a produção gaúcha "Me Beija", de Werner Schunemann - agora temos nada menos que sete lançamentos, três dos quais de primeira linha - candidatos fortes a figurarem entre os melhores do ano.

Refilmagem daquilo que os franceses acertaram

Já tendo reverenciado a Federico Fellini ("Alex in Wonderland", há 17 anos, inclusive com a participação do homenageado, num filme que devido sua longa e injustificável proibição no Brasil, quando liberado, aqui passou despercebidamente) e Truffaut na sua visão jovem e americana de "Jules e Jim" (Willie e Phil), Mazursky, após uma recente sátira dos desajustes de um dissidente russo nos EUA ("Moscou em Nova Iorque"), optou pela refilmagem de um antigo vaudeville francês: "Boudou sauvé des eaux" de René Gauchois.

Um filme antropológico sobre cultos africanos

Mais um fraco fim de semana, sem nada de especial nas telas da cidade. Até mesmo na programação não comercial, poucas novidades. A suspensão na vinda ao Brasil da cineasta cubana Stela Bravo, devido a problemas burocráticos e de passagem, faz com que amanhã a Cinemateca do Museu Guido Viaro permaneça fechada. Ali seriam apresentados dois filmes da Stela, considerada uma forte presença do cinema cubano: "Los Marilitos" e "Y Los Que Se Fueron".

Carmen de Godard chegou no Itália

A reprise de "Salve-se Quem Puder (A Vida)", longa-metragem que marcou, em 1979, o reaparecimento de Jean-Luc Godard - após alguns anos de auto-exílio - teve um público surpreendente no Groff. Afinal, aos 56 anos, o ex-enfant terrible da Nouvelle Vague continua a ser o mais revolucionário dos cineastas contemporâneos. Pode-se gostar ou não de seu cinema anárquico, anticonvencional, difícil, hermético - mas é impossível permanecer indiferente às suas propostas visuais-estético-políticas. xxx

Uma grande estréia e última chance para ver "O Grito"

Com o Brasil partindo para as quartas-de-final - dependendo do resultado do jogo de ontem, com a França (impossível de prever, quando editávamos esta página), é natural que a programação cinematográfica continue precária - já que é preferível manter os filmes que ainda dão alguma resposta em termos de bilheteria ao invés de fazer chutes fora do gol - isto é, queimar filmes que podem faturar mais a partir de agosto - já que o mês de julho será reservado para as fitas de censura livre, aproveitando as férias.

Kali, um belo som das lindas meninas

Na clássica comédia de Billy Wilder, "Quanto Mais Quente Melhor" (Some Like It Hot, 59), por sinal sendo relançado nos circuitos comerciais, Tony Curtis e Jack Lemmon perseguidos por gangsters de Chicago, vão se esconder numa orquestra só de mulheres, na qual se encontram com Marilyn Monroe (1926-1962), no auge de sua beleza e sexualidade.

Máfia com humor, comédias, SF e documentários da RDA

Uma semana de boas perspectivas. Afora uma mostra de filmes da República Democrática da Alemanha - quebrando assim um pouco a presença quase que exclusiva dos cineastas da RFA - temos uma das mais aguardadas estréias do ano: "A Honra do Poderoso Prizzi", de John Huston, que teve oito indicações ao Oscar mas que, afinal, na noite de 24 de março último, ficou apenas com o troféu de melhor atriz coadjuvante - para Angélica Huston, filha do diretor John e atual amante de Jack Nicholson - astro deste filme (e que também concorreu ao Oscar).

Comédias e reprises em época de férias

Julho começa com a reprise do clássico da nostalgia - Casablanca, de Michael Curtiz, produção de 1942, e que há quase 50 anos resiste ao tempo como exemplo melhor do cinema romântico. Seu relançamento, em cópia nova, no cine Itália, faz parte do esforço de João Aracheski, executivo da Fama Filmes, em transformar aquela sala numa espécie de "Paissandu Nostalgia" local, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Depois de Casablanca, serão reprisados Roma, 1972, de Fellini - um dos menos conhecidos filmes do mestre italiano - e Quanto mais Quente melhor, 1959, de Billy Wilder.
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