Carlos Lyra
A boa estréia de Belini e outros jovens de talento
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de julho de 1974
Pequena mas agressiva em termos de competição no mercado fonográfico brasileiro, a RGE/FERMATA, de São Paulo, fundada em fins dos anos 50 por José Scatena e que teve uma fase dourada, quando Benil Santos foi um dos seus mais ativos produtores, está tentando se manter no mercado brasileiro, enfrentando o poderio das fábricas que dispõe de apoio no exterior. Para tanto, em termos de catálogo nacional, está investindo em novos interpretes e compositores, pois foi assim que em 1968 conseguiu contratar um moço chamado Toquinho que só há poucas semanas pode passar para outra gravadora (Phonogram).
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A MPB nos anos 60 (V) - os sucessos do bom Agostinho
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de junho de 1974
Em 1964, quando Aloysio de Oliveira convidou o cantor Agostinho dos Santos para gravar um lp na Elenco - ele vinha de um longo contrato na RGE, onde havia feito uma série de lps - "Agostinho Espetacular" (RGE 5033), "Agostinho, Sempre Agostinho" (RGE 5057), "O Inimitável Agostinho" (RGE 5081), "Os Grandes Sucessos de Agostinho" (RGE 5136) e o histórico "Vanguarda" (RGE XRLP 5231) e se firmado como intérprete romântico.
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A MPB nos anos 60 (VI) - O histórico encontro de Vinícius e Caymmi
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de junho de 1974
Um dos aspectos mais marcantes do trabalho de Aloysio de Oliveira na vida musical brasileira nos anos 60 foi, ao lado de seu trabalho como produtor da Elenco, a realização de mais de 20 shows do melhor nível na buate Zum Zum, de Paulinho Soledad, quando ela, em pleno Beco das Garrafas, liderava a vida boêmia e musical da Guanabara.
A LUTA PELO SNT
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de março de 1974
Das mais justificáveis a inquietação de alguns grupos ligados ao teatro paranaense no sentido de que o novo Ministro da Educação e Cultura nomeie para a direção do Serviço Nacional de Teatro uma pessoa mais sensível as reivindicações do Sul do Brasil, Pois, por motivos políticos, o atual diretor do SNT, filinto Rodrigues, em sua longa administração nunca sequer preocupou-se em visitar o Paraná, apesar de convidado, oficialmente, várias vezes.
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Música Popular
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de março de 1974
"Quando se diz que a bossa nova foi o movimento mais importante verificado em nossa música popular nos últimos anos, o que se leva em conta não é apenas a modificação que ela provocou nos rumos da MPB, mas possibilidade que abriu para que aparecessem alguns dos nossos melhores compositores de todos os tempos. Carlos Lyra, sem duvida nenhuma é um deles. A sua importância não se restringe aos limites da bossa nova; o seu nome, historicamente, é tão importante quanto os mais importantes nomes da música popular brasileira".
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PALCOS/SOM/IMAGEM
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de março de 1973
A aparência agradável e jovial, do rapaz que a partir de 1958 integrou o lado mais sadio e talentoso do movimento de renovação da musica popular brasileira: "A Bossa Nova desapareceu porque não era uma entidade: entidade é um Antônio Carlos Jobim, um Sérgio Ricardo, um Vinícius de Moraes, um Carlos Lyra". E acrescenta: "Não estou preocupado em fazer música de consumo no momento de mediocridade porque passamos: - prefiro armazenar, reservar minhas músicas para um novo momento, que deve acontecer".
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Iguaçu & Lyra
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de março de 1973
Carlinhos Lyra está na cidade - apresentações no Teatro Paiol - e recebe hoje uma homenagem muito justa da Radio Iguaçu, que vem demonstrando estar sempre em cima do lance: de hora em hora, estará no ar um texto sobre a vida do compositor, bem como músicas especialmente selecionadas. Assim, a Iguaçu rende uma homenagem a um dos grandes nomes da música popular brasileira, e de maneira que se pode classificar de didática.
LEGENDA FOTO 1- Lyra & românticos.
O NOVO CANTO DE LYRA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de março de 1973
Dois fatos importantes marcaram, pessoalmente, a presença de Carlos Lyra, em Curitiba, durante uma semana: a decisão que tomou em escrever um livro sobre a sua participação no movimento da Bossa Nova - e que terá o mesmo título de seu primeiro lp - "Carlos Lyra/Bossa Nova" (Philips, 1959) e a conclusão de sua última música, talvez o trabalho mais elaborado e sincero de sua respeitabilíssima carreira.
A importante Missa de Lobo e o som rural de SRG e discipulos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de abril de 1973
"Dentro da música popular brasileira, Edu é quem segue um determinado caminho, é o caminho de uma fase do Lyra. Edu é quem prosseguir esse caminho iniciado por Carlos Lyra, ampliando a passagem e dando toda uma contribuição especial. O que acho excepcional no Edu é que ele realmente continua fazendo um tipo de pesquisa em termos de Brasil, evoluindo cada vez mais em sua possibilidade instrumental, em termos de tema e rítmo. Missa Brasileira, por exemplo, é coisa há muito esperada.
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Fora do palco
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de março de 1973
Chico Anísio é impecável: fora do palco (ou do estúdio de TV) não conta piadas. Uma questão de profissionalização, explica. Mas sexta-feira à noite, na boite do Clube Curitibano, após o show de Carlinhos Lyra. Chico abriu uma exceção e, sob intensos aplausos, contou três anedotas bem apimentadas. O show de Carlinhos Lyra emocionou a faixa de 30/35 anos, que na década de 60 curtiu os seus românticos temas: "Primavera" - uma de suas obras primas - teve um coral emocionante. O apresentador do show foi outro nome famoso, o compositor Nonato Buzar.