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Charlie Parker

A música envolvente que enfeitiça a Lua

A família, a melhor opção. O sucesso de dois dos filmes de maiores bilheterias do ano - "Atração Fatal" (Lido II, em 15ª semana) e "Feitiço da Lua" (Lido I, 10 semanas) e o lançamento de "Nenhum Passo em Falso/A Hora da Brutalidade" (de John Frankenheimer) veio confirmar uma nova tendência do cinema americano neste final de época: filmes moralistas, estruturados para (com) provar que as relações extraconjugais podem levar a complicações sérias - chegando à violência e ao assassinato ou, no mínimo, criando situações delicadas.

A grande noite do jazz

Às 4,30 horas da madrugada de sexta-feira, 6, o engenheiro Guy de Manoel tinha uma preocupação diametralmente oposta àquela que seria normal: temia que os seus amigos do Traditional Jazz Band acabassem perdendo o vôo para Londrina, dentro de três horas. É que o entusiasmo dos jazzistas era tão intenso que no já semivazio "505" a música continuava a rolar com uma intensidade de mil watts, especialmente com os geniais improvisos de Alexandre Arruda, 30 anos, trombonista de vara, que confessava, exultante:

Maravilhoso sax de Sadao

Não é sem razão que o Blue Note Jazz Club, em tão boa hora idealizado pelo empresário Eduardo Guy de Manoel, está dando certo, com uma afluência cada vez maior de interessados em conhecer o melhor jazz. Apesar da crise, as vendas de ingressos para a terceira edição do Free Jazz Festival (setembro, Rio/São Paulo) estão surpreendendo, ao que nos conta a organizada Yvone Kassou, divulgadora do evento, e a discografia jazzística cresce cada vez mais.

Art, a suave arte do jazz na bateria

"A bateria é o pulso e tal como no corpo humano, o pulso é vital. A bateria deve ser tocada, não batida". (Art Blakey)

O melhor do blues (I) - Uma antologia com mestres do piano

O franco-argelino-carioca André Midani é uma espécie de cruza do rei Midas com Robin Wood. Ex-baterista de jazz, Midani tornou-se em pouco mais de duas décadas do Brasil, um dos tycoons da indústria fonográfica brasileira, partindo de um modesto selo da antiga Odeon - a Imperial (que fazia vendas domiciliares, na qual aliás, começou sua carreira o eficiente Roberto Berro, hoje o homem da Polygram no Paraná), até a presidência da WEA. Com senso de mercado, Midani sempre buscou a faixa jovem, inundando a praça de conjuntos de rock & modismos.

Benson, o guitarrista de jazz que também vocaliza

Quem curte o jazz instrumental, de forma meio conservadora, não perdoa a George Benson (Pittsburgh, Pennsylvania, 22/03/1943), por ter , há dez anos, a partir de seu álbum "Brezin", vencedor do Grammy, ter extrapolado também para o canto. Afinal, Benson havia surgido nos anos 60 como um dos mais brilhantes guitarristas, inovador e cheio de idéias, e assim a sua abertura para o vocal e temas puxados para o rock, o fizeram merecedor de muitas críticas. Em compensação, ganhou uma ampla faixa jovem, que desde então vem consumindo vorazmente suas gravações.

O jazz que vem do frio da Dinamarca

Depois de quase 20 anos de um admirável trabalho de guerrilheiro cultural, editando e divulgando o que há de melhor no jazz e na música erudita, finalmente Jonas Silva, 56 anos, pernambucano do Recife, começa a ter um (mais do que) merecido reconhecimento de seus esforços. Há um mês, Sérgio Augusto, um dos mais argutos e competentes jornalistas brasileiros, dedicou-lhe reportagem especial na "Folha de São Paulo" - e também apresentada em O Estado do Paraná, que, com exclusividade, edita os textos de Augusto no Paraná.

A grande jam-session com Nelsinho e Sion

John Edwards Kankolski, 36 anos, um ex-hippie americano que pela paixão por uma curitibana, Sandra Rastelli, trocou há 6 anos as ladeiras de sua San Francisco natal pelo clima instável curitibano, sentiu-se totalmente recompensado pelo investimento que fez há menos de um ano, ao abrir um pub em Curitiba (justamente com o seu nome) na madrugada de sexta-feira.

Geléia Geral

Houve o título mas faltou o texto na matéria de domingo sobre o disco do saxofonista Sadao Watanabe (Tochigi, Japão, 1°/2/1933): "Charlie's Mood" (WEA), gravado ao vivo no Bravas Clube, em Tóquio, há um ano exatamente (13/7/85) é, sem favor, o melhor disco de jazz editado até agora, neste ano, no Brasil. Sadao, saxofonista de intensa criatividade e muita suavidade em seu sopro, está se tornando cada vez mais admirado no Brasil.

A big band de Lionel e os grandes da "Blue Note"

No boom jazzístico que se assiste no Brasil, com o crescimento de uma platéia interessada, espera-se que após a recente excursão de Dizzy Gillespie, os empresários animem-se e tragam outro dos grandes nomes do jazz tradicional: o vibrafonista, baterista, pianista e regente Lionel Hampton, 73 anos.
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