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Chico Buarque de Hollanda

Gomes, antes do editor, o escritor de dignidade

Desenvolvendo o mais sério trabalho editorial, em termos de iniciativa privada no Paraná, Roberto Gomes, catarinense de Blumenau, 44 anos - a serem completados no dia 8 de outubro, não pode ser esquecido, antes de tudo, como escritor. Por isto merece mais um registro - embora com certo atraso - a feliz idéia de Leilah Santiago de Oliveira, coordenadora da Editora Scientia et Labor da Universidade Federal do Paraná, em abrir a série "Paranaenses", enfocando justamente Roberto Gomes.

Bons filmes, afinal, em exibição na cidade

Afinal, nem tudo está perdido! Parece que Chico ALves resolveu sair da inércia e retomar o comando da programação das salas da Fucucu, evitando que a incompetência continue a levar o setor para o brejo. Prova disso é que conseguiu - não se sabe onde - uma cópia de um clássico dos anos 50, "Lola Montes", de Max Ophus que está sendo exibida neste fim-de-semana na Cinemateca. Mas novamente é de se indagar: por que castigar (e afastar) um público que poderia ser mais numeroso se este clássico fosse exibido numa sala confortável como o Luz - que, está reprisando "Para Viver Um Grande Amor?"

Cida e Teresa mostram as músicas de Bertold

Não deixa de ser uma (feliz) coincidência: neste ano em que transcorrem os 90 anos de nacimento de Bertold Brecht (Augusburg, 1898 - Berlim Oriental, 1956), vem acontecendo algumas experiências para tornar suas obra mais conhecida, ao menos em termos de parcerias musicais. Há dois meses, a gorda e afinada Cida Moreyra, paulista de raízes londrinenses, esteve no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto apresentando um espetáculo de músicas de Brecht-Kurt Weil, antecipando ao lançamento de seu disco (Continental, junho/88), exclusivamente com temas desta dupla.

Canções de protestos, mas com ingenuidade

Durante pelo menos dez anos na fase mais dura da repressão na ditadura militar, os compositores de música popular deram muito trabalho aos censores. Inteligentes, criativos, não apenas os nomes mais consagrados - e logo visados (Chico Buarque, Gonzaguinha, Sérgio Ricardo e tantos outros), mas também gente nova, que surgia em festivais que pipoqueavam Brasil afora, conseguiam subliminarmente (e às vezes bem explicitamente) dizer coisas que desagradavam e irritavam os donos do poder.

O romance de Chico fez Ricardo bailar

Finalmente "O Romance das Quatro Luas" vai chegar aos palcos do Guaíra. Contratado há dois anos, pela antiga diretoria da Fundação Teatro Guaíra, este novo bailado de Chico Buarque-Edu Lobo, com libreto de Ferreira Gullar, sofreu vários atrasos - alguns por culpa dos autores, outros devido a greve dos músicos no Rio de Janeiro, o que impediu a gravação do tape. Agora, garante Edu Lobo, a música está saindo das partituras para as fitas, com corte final da gravação nos Estados Unidos.

Francisco, o novo Buarque

A exemplo de "Jogo de Damas", de Edu Lobo e "O Grande Circo Místico", de Chico Buarque-Edu Lobo, "O Romance das Quatro Luas" deverá se transformar também em disco e, por que não, talvez até num especial de televisão. As gravações já foram iniciadas e com a participação de nomes famosos - até agora ainda não divulgados - o tape deixa as gravadoras com água na boca. A Sigla Som Livre foi que editou os dois álbuns anteriores - e, naturalmente mostra-se interessada nesta nova produção. Mas até agora, ao que consta, não há ainda contrato assinado. Para dança, a exclusividade é do Guaíra.

Leila, cantando com Alma

"Por mais comum que seja essa dor Não vai nunca ser vulgar Uma canção de amor". (Costa Neto, "Canção de Amor") O disco com a trilha de "A Dança da Meia Lua", ballet de Edu Lobo e Chico Buarque, ainda não tem data de lançamento, mas uma das mais belas músicas deste espetáculo apresentado no Guaíra já pode ser ouvido: "Abandono". É uma das faixas do LP "Alma" (Polygram), terceiro disco da Leila Pinheiro, paraense de Belém, revelada nacionalmente ao defender "Verde" (Eduardo Gudin/Costa Netto) no "Festival dos Festivais" há dois anos.

Uma parceria com Antônio Cândido

Aluísio Falcão, um pernambucano que, depois de assessorar Miguel Arraes em seu primeiro governo, foi quem possibilitou que Marcos Pereira (1930-1980) fizesse o catálogo fonográfico mais brasileiro de nossa história, deixou o Estúdio Eldorado e através da Idéia Nova está produzindo discos como sabe fazer. O primeiro lançamento será do sambista João Nogueira e o segundo o novo álbum de Carlinhos Vergueiro, seu parceiro dos mais queridos (com o qual assina músicas como "J. Petrolino").

As cordas de Rafael no ballet do Iguaçu

Independentemente dos méritos da apresentação do bailado "Lendas do Iguaçu" (Parque Nacional de Foz do Iguaçu, hoje, 17,30 horas), esta original produção idealizada pelo diretor da Fundação Teatro Guaíra, Constantino Viaro - é viabilizada graças ao Bamerindus - tem um ponto especial que merece destaque: a participação, como solista convidado, do violonista Rafael Rabello.
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