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Da doce Marianne ao pop dos Doors

Três estréias auspiciosas e a reprise de um dos melhores filmes do ano ("Sonhos", de Akira Kurosawa, no distante Guarani) constituem alternativas interessantes nesta semana que oferece ainda, aos que se interessam pelo cinema italiano, a chance de (re)ver um dos primeiros filmes de Marco Bellochio, "I pugni in tasca" (De Punhos Cerrados, 1965) e o lírico "Amarcord" (Fellini, 1973), em versões originais, que o consulado da Itália/Circolo Emília-Romagna di Curitiba apresentam na Cinemateca do Museu Guido Viaro.

"A vida" destaca-se entre as três estréias

Apenas três estréias nesta semana de muitas continuações. Em compensação, são três filmes que merecem ser conferidos. No Plaza, apenas nas sessões noturnas (20/22 horas), "armadilhas do Amor" que, finalmente, dá chance de se conhecer no circuito comercial o trabalho de um dos mais elogiados cineastas da nova geração, discípulo de Robert Altman e cujos longas permaneciam inéditos no Brasil: Alan Rudolph.

Rosalie, gavião e filme sobre a justiça são as boas estréias

Quatro estréias importantes numa semana em que continuam em cartaz alguns bons programas lançados anteriormente. A mais importante é "Rosalie vai às Compras" do alemão Percy Adlon - realizado 5 anos após o "Estação Doçura", com a mesma atriz - Marianne Sagebrecht - que continua em cartaz no cine Groff. Oportunidade para se apreciar duplamente a gordinha simpática, revelada para o público em "Bagdá Café" (1987). Selecionado para Cannes em 1989 e, no mesmo ano, exibido no FestRio/Fortaleza, "Rosalies goes Shopping" é uma comédia deliciosa.

"Césio 137" é ainda o melhor filme

Uma semana praticamente sem estréias - considerando que "Maniac Cop, o Exterminador", de William Lusting (Cine São João), destinados a programação "b" é daquelas produções caça-níqueis e as reprises de "Leão Branco - O Lutador sem Lei" (Palace Itália) e "Além da Eternidade" (Always), de Steven Spielberg, não têm maior atração. O filme de Steven Spielberg, com Richard Dreyffus, John Goodnis, desde a semana passada no Lido II é a refilmagem de um melodioso sucesso dos anos 40 - mas que neste "revival" mesmo com toda a competência do "golden boy" do cinema americano fracassou.

Da comédia à sátira

Um sucesso como "Os Embalos de Sábado à Noite", que há 14 anos criava o modismo das discoteques, não acontece todas as décadas. Para John Badham, 52 anos, aquele filme que lançou ao estrelato o ator John Travolta e valeu aos Bee Gees milhares de discos de ouro pela trilha sonora (50 milhões de cópias vendidas), também abriu as portas do sucesso.

Uma viagem pela Itália com o diretor de "Cinema Paradiso"

Para os que se emocionaram com [o] mais belo filme de 1990, "Cinema Paradiso", a melhor notícia: novo filme do mesmo diretor Giuseppe Tornatore entra em exibição no Bristol - "Estamos todos Bem", no qual Tornattore faz uma melancólica viagem pela Itália, acompanhando Matteo Scuro (Marcelo Mastroiani) um siciliano aposentado que decide rever seus cinco filhos, espalhados pelo país.

Das flechadas, aos possessos até Godard

Do sexagenário vanguardista Jean Luc Godard ("Nouvelle Vague") a uma refilmagem de uma das mais famosas histórias de arco e flecha que pelo prestígio de seu ator - Kevin "Dança com Lobos" Kostner - está transformando-se no novo boom das bilheterias ("Robin Hood, o Príncipe dos ladrões"), a semana promete, fazendo um inédito Wajda ( "Os Possessos"), uma circense produção de Jean-Jacque Beineix ("Roselyne e os Leões") e , para a garotada que entra em férias, "As Tartarugas Ninja II - O Segredo do Onze", em versão original (Astor) e dublada (Cinema ), e "Os Trapalhões e a Árvore da J

"Alice", a nova jóia de Woody Allen

Woody Allen em cartaz é sempre prova de que a inteligência existe. Seu antepenúltimo filme - já tem uma longa inédito pronto e outro em produção, como sempre - chega com todo o vigor: "Simplesmente Alice"(Cine Ritz) é a melhor estréia nesta semana, que traz também outro filme de visão indispensável: "Jesus de Montreal", (Luz), de Denis Arcand, que valeu o Grande Prêmio Especial do Júri, em Cannes em 1989.

Madonna na cama com a lua na sargeta estão na cidade

Cinco estréias - das quais apenas duas de maior significado - nesta semana. Para o público jovem, a atração maior é o documentário "Na Cama com Madonna" de Alek Keshishian (Lido II), que foi levado ao último festival de Cannes, com exibição hors-concours - com a presença da própria superstar, Já "A Lua na Sarjeta" (La Lune Dans Le Caniveau), chega com atraso de oito anos (sua estréia, em Paris, foi a 18 de maio de 1983), embalada no sucesso dos filmes que o diretor Jean-Jacques Beineix fez posteriormente - especialmente "Betty Blue" e "Rosalye e os Leões".
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