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Johnny e o mais belo hino antimilitarista

Há filmes que só crescem com o tempo. Estes são as verdadeiras obras-primas que, revistas anos depois de terem sido realizadas tornam-se ainda maiores e mais significativas. "Johnny Vai à Guerra" (Cine Groff, hoje último dia em exibição) é o exemplo clássico.

Veja o filme, leia o livro e ouça o disco

Há dois anos, a premiação de "Entre Dois Amores" (Out of Africa, 85, de Sidney Pollack) provocou o "descobrimento" da escritora dinamarquesa Isak Dinensen, em cujos livros autobiográficos o roteirista Kurt Leudke baseou-se para "Out of Africa" que levou os Oscars de melhor filme, direção, roteiro adaptado, fotografia (David Watkin), trilha sonora (John Barry), direção de arte e som. Só meses depois que o filme chegou ao Brasil, foi que as editoras animaram-se a começar s publicar os romances de Isak Dinensen, uma das grandes escritoras deste século.

A sinuca, de volta para o livro

O cinema ajuda a literatura. Dezenas de títulos não só de ensaios sobre cinema, em análises técnicas, mas (principalmente) com roteiros, romances ou adaptação dos scripts de filmes que fizeram ou fazem sucesso.

No campo de batalha

Marco Aurélio Marcondes, ex-diretor de comercialização da EMBRAFILME e agora braço direito do poderoso Ugo Sorrentino (Art Filmes), esteve na cidade, acertando com João Aracheski, executivo da Fama, o lançamento de produções importantes que estão chegando ao Brasil. Entre outros filmes, "A Manhã Seguinte", de Sidney Lumet com Jane Fonda e "A Companhia dos Lobos", de Neil Jordan (o mesmo diretor de "Monalisa", prometido para breve no Palace Itália). xxx

Assim falou Calado

Sinceridade, simpatia e o bom humor. Um tripé para definir o jornalista e escritor Antonio Calado, 69 anos, em seus dois encontros com o público que foi ouvi-lo na semana passada (quinta-feira, 5, na Biblioteca Pública e no auditório da PUC). O autor de "Quarup" falou sempre de forma franca, não se negando a responder as mais diversas perguntas - algumas bastante risíveis, outras pretenciosamente intelectuais. xxx

Manuel constrói sua obra lírica

Poetas, felizmente, não faltam. Dos rebeldes que preferem o Bar do Cardoso - onde o bardo Cardoso não se cansa de declamar, entre pedidos de cerveja e caipirinhas, "Urbe Urge", de seu amigo Reinaldo Atem, às idosas senhoras que, comportadamente, se reúnem em tertúlias literárias em academias e centros literários, também para declamarem eus poemas. A poesia é boa ou ruim, dependendo da cabeça de cada um - e, a rigor, ela é feita mais como uma tentativa de comunicação individual do que uma pretensão literária.

Os livros de James que chegaram à tela

Há 12 anos, dois filmes baseados em obras de Henry James faziam com que se voltassem as atenções para este americano que se naturalizou inglês e que mudou radicalmente o ponto de vista narrativo, instaurando o personagem refletor, único intermediário entre o autor e o leitor. Quase sempre na terceira pessoa, suas obras utilizam um personagem que narra uma história, às vezes não presenciada mas apreendida de segunda ou terceira mão.

Um livro sobre a amante de Solano

Um lançamento importante sobre vários aspectos: "Elisa Lynch - Mulher do Mundo e da Guerra" (Civilização Brasileira, 608 páginas, capa de Eugênio Hirsch, Cz$ 293,00). Primeiro Prêmio Literário Nacional em 1985, esta obra do economista e jornalista gaúcho Fernando Baptista nos revela quem foi Elisa Lynch, amante e companheira de Francisco Solano Lopez, ditador do Paraguai à época da guerra contra a Tríplice Aliança.

Psicologia, família e até como curar a gripe

Cada vez cresce mais o interesse por obras que tratam da medicina, da psicologia, da educação e da vida familiar em linguagem compreensível por leigos. É uma busca (natural) de informações que fez as edições se multiplicarem. Por exemplo, a Martins Fontes lançou há pouco "O Corpo Tem Suas Razões" (Antiginástica e a consciência de si), de Therese Bertherat e Carol Berstein. Já a Editora Agora, publica um novo estudo do psiquiatra paulista José Angelo Gaiarsa: "A família de que se fala e a família de que sofre" (192 páginas, Cz$ 110,00).

A guerra de Malaparte em

Jornalista e escritor, Curzio Malaparte (Curzio Suckers, Partu, 1898 - Roma, 1957) foi um intelectual angustiado e inquieto. Combatia a civilização requintada das cidades defendendo a volta à vida primitiva e simples do campo mas envolveu-se em questões políticas e chegou, em certa época, a admitir o fascismo. Militar, viu os horrores da Segunda Guerra Mundial e, com extrema simplicidade, produziu dois clássicos - "Kapput" (1944) e "La Pelle" (1949).
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