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Civilização Brasileira

Artigo em 05.06.1992

A oportunidade de lançamento não poderia ser melhor: aproveitando a realização da Eco-92, entre tantos eventos, a Civilização Brasileira fez chegar nas livrarias "Amazônia: A Guerra na Floresta", de Samuel Benchimol, fundador e catedrático da cadeira de Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Amazonas e reconhecido pelo antropólogo Gilberto Freyre como "o mais profundo conhecedor do aspecto sócio-econômico da Amazônia Brasileira". xxx

Mario Lago, muito além do simpático velhinho da TV

Mário Lago, que o Brasil todo conhece hoje como aquele velhinho simpático, sempre em personagem extremamente humano e solidário, das telenovelas da Globo, é muito mais do que um artista. Poeta, escritor, ator, radialista, ator, sua presença na vida cultural brasileira o faz uma das figuras mais admiráveis e dignas.

Tragédias gregas em primorosas traduções

Durante anos a Zahar Editores esteve identificada às áreas de ciências sociais e econômicas. A bibliografia básica da Zahar trouxe ao Brasil os mais importantes títulos, enriquecendo a bibliografia e auxiliando a formação de milhares de estudantes e profissionais. Nos últimos anos, com mudanças na empresa, Jorge Zahar diversificou a linha de sua editora, passando a dar grande ênfase aos lançamentos culturais: música, teatro, cinema, artes plásticas etc. Tem merecido cuidadosas edições de Zahar, que, inclusive, vem investindo em indispensáveis dicionários especializados.

Karen Horney, a lucidez feminina

No início dos anos 60, "Nossos Conflitos Interiores", da psicanalista alemã Karen Horney (1885-1952) era um dos livros mais procurados no catálogo da então atuante Civilização Brasileira. Passados quase 40 anos da morte da pioneira da psicanálise - e com a Bertrand Brasil tendo assumido a Civilização - o pensamento de Horney continua atualíssimo e a prova é que um dos lançamentos importantes da área da psicanálise é o que acontece agora: "A Psicologia Feminina" (tradução de Talita Rodrigues, 260 páginas, Cr$ 6.300,00).

Esperando Rouanet, cineastas no astral otimista de Gramado

Gramado, A chuva e o frio - menos intensos do que se poderia esperar neste inverno - não prejudicam o bom astral que marca o mais prestigiado dos festivais do cinema brasileiro. Apesar do público reduzido na abertura, segunda-feira à noite, quando "Os Desertos Dias", de Fernando Severo, foi o primeiro curta projetado na tela do cine Embaixador, esta 19ª edição do festival que coincide com o sancionamento, amanhã, quinta-feira, em Brasília, da lei que com o nome do atual Secretário Nacional da Cultura, faz renascer as esperanças dos produtores culturais do Brasil.

No cinema para ler, as revelações sobre Greta

Já chegam a 30 os livros sobre cinema lançados este ano no Brasil, confirmando-se aquilo que aqui temos insistentemente registrado: o interesse cada vez maior pela sétima arte, em seus vários segmentos. O atento Cosme Alves Neto, curador da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, listou 27 títulos - incluindo meia dúzia que deve chegar às livrarias nas próximas semanas.

O gênio Hemingway retorna com a Civilização de Enio

Sem nunca ter escrito um livro, Enio Silveira é, com toda razão, admirado como uma das mais importantes personalidades de nossa vida literária. É simples! Ao longo destes últimos 40 anos, Silveira, tem sido o mais coerente, corajoso e importante editor brasileiro - na mesma linha de outro pioneiro, este já falecido, José Olympio - exemplos para uma nova geração que hoje lidera a vida editorial brasileira.

Salas de exibição no mais luxuoso lançamento de 1990

Possivelmente o livro mais luxuoso sobre cinema brasileiro publicado em 1990 foi "Salas de Cinema em São Paulo", de Inimá Simões. Co-patrocinado pelas Secretarias Municipal/Estadual da Cultura, e uma nova editora, a PW Gráficos Ltda., este belíssimo livro-álbum, edição capa dura, formato 27,5 x 27,5 centímetros, analisa a arquitetura e função social sonora até a atualidade. Introdução de Maria Rita Kehl (168 páginas ilustradas).

O cinema para ler

Após anos de indigência editorial nas áreas das artes, começamos a entrar em dias melhores. Ano a ano, cresce a produção editorial de obras que se voltam ao cinema, música, teatro e artes plásticas - incluindo edições de arte. Mesmo com os tempos bicudos que enfrentamos, e, no caso de edições-brinde de obras de arte tenha havido uma natural recessão com o fim da Lei Sarney (que estimulava investimentos culturais), aliada aos rigores do Plano Collor, ainda se publicou bastante em 1990.

Kirk, Andrei, Akira falam sobre cinema

Nos anos 60, quando eram raras as editoras que publicavam livros de cinema, Enio Silveira, da Civilização Brasileira, não só lançou obras polêmicas como a "Revisão Crítica do Cinema Brasileiro" de Glauber Rocha (1939-1981), como, corajosamente, chegou a criar uma coleção de roteiros pela qual saíram vários scripts dos filmes de Federico Fellini. Hoje pertencente ao grupo Bertrand, a mesma Civilização continua a lançar bons livros de cinema, como as biografias de Kirk Douglas e Marlon Brando - esta recentemente colocada na praça.
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