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Cláudio Ribeiro

Tinhorão, um cruzado em defesa de nossa cultura

"O cara que fala pode dizer que não disse. Mas o que escreve não pode dizer que não escreveu. Por isso, sou vulnerável. Tudo o que eu disse, escrevi" (José Ramos Tinhorão, um jornalista honesto). Difícil encontrar alguém com alguma ligação na música popular que não tenha ouvido falar em José Ramos Tinhorão. Seja para xingá-lo - a maioria - seja para saber reconhecer seus méritos, este santista de 62 anos - completados em 7 de fevereiro, 40 de imprensa, é o pesquisador e crítico mais famoso da música popular brasileira.

No campo de batalha

Uma prova da popularidade de Dercy Gonçalves. Aos 82 anos, esbanjando jovialidade e irreverência, a veteraníssima atriz lotou por duas noites o grande auditório do Guaíra, para alegria do empresário Vanderlei Rodrigues, que promoveu esta temporada da atriz "Uma Certa Lucrécia" (um dos muitos filmes por ela estrelado). xxx

As vozes que a Revivendo traz

Até março de 1990, o catálogo da Revivendo deverá atingir 60 títulos. Isto porque Leon Barg não se assusta com os tempos bicudos e continua reeditando o que acha de mais importante em sua preciosa coleção - mais de 30 mil 78 rpm, milhares de elepês - dos quais extrai os fonogramas mais significativos. Ayrton Pisco, um ex-oficial da marinha que dispõe da mais avançada tecnologia (e paciência) para tirar os chiados das gravações feitas há 60 ou 40 anos passados, cuida da remixagem e os discos da Revivendo trazem preciosidades para que se conheça o melhor da nossa MPB.

Buscando uma nova Elis, Olenka promove concurso

Assim como Oswaldo Miranda vem produzindo em Curitiba, há cinco anos, a mais luxuosa publicação de artes gráficas do continente - e hoje uma das três melhores do mundo, reconhecida internacionalmente - também é editado em nossa cidade uma revista de características especiais, com um público nacional, fiel e que, praticamente sem sustentação publicitária, se mantém com notável regularidade: "Coro de Cordas".

Quando se faziam músicas para mostrar nossos carnavalescos

Existe sim! Existe música de carnaval curitibana gravada. São raras mas já foram para o vinil. Há 17 anos, a Top Tape produziu um elepê com sambas-de-enredo de escolas de samba de vários estados e do Paraná escolheu um samba da Dom Pedro. Mais tarde, 1980/81, quando a advogada Maria Elisa Ferraz de Carvalho Paciornik, hoje presidenta do Instituto de Administração Municipal, era a coordenadora de Ação Cultural (administração Luís Roberto Soares) apoiou uma idéia do compositor Cláudio Ribeiro e promoveu duas edições de Abre Alas - Festival de Músicas Carnavalescas.

No campo de batalha

Hoje a noite, no ginásio de esportes do Pinheiros, a Associação dos Funcionários do Banco do Brasil promove a o FENAM-Sul, festival nacional de música popular que estará selecionando os candidatos que disputarão a finalíssima no Rio de Janeiro, no Tijucas Tênis Clube, no próximo dia 4 de novembro.

Canto do Nacional revela talentos entre bancários

Há quase 30 anos, Paulo Cesar Batista Faria era um modesto funcionário da agência Botafogo do Banco Nacional (então "de Minas Gerais") e entre os clientes estava Hermínio Bello de Carvalho - na época, executivo de uma empresa de navegação - que tinha algumas composições. Bastou Hermínio ouvi-las para aconselhar o garoto: abandone o banco e assuma o samba! Assim nascia para a glória da nossa MPB o genial Paulinho da Viola. xxx

Zezé, a mãe de Sônia Braga, veio julgar o nosso Carnaval

Pela segunda vez - "e como sempre de surpresa" - a figurinista Zezé Braga (Maria Braga Jaci Campos) acabou participando do júri das Escolas de Samba de Curitiba. Mulher de bom gosto e muita experiência na área de figurinos, "além de carnavalesca em meus verdes anos", dona Zezé já havia julgado o item figurinos no júri oficial do Carnaval 88. Este ano integrou o júri especial do "Estandarte Rádio Independência" - no qual os cinco integrantes (ela, mais Sale Wolokita, João Carlos Lima, Júlio César Amaral de Souza e este repórter) analisaram todos os itens, para um resultado final.

E Curitiba ficou fora do roteiro da Bossa Nova

Cláudio Ribeiro, diretor da divisão de Música Popular da Secretaria da Cultura, quebrou lanças mas não conseguiu vencer a burocracia (e apatia) que faz com que Curitiba continue perdendo bons espetáculos. Assim, o revival "Bossa Nova, 30 Anos / Chega de Saudade", já iniciado em Londrina com as apresentações do Quarteto em Cy - e que também entrou no roteiro de Cascavel - não virá mesmo a Curitiba.

Afinal, o Paraná tem uma divisão para nossa MPB

Afinal, a música popular ganhou uma divisão específica na estrutura da Secretaria da Cultura. E chega com atraso: há exatamente um ano, no XVI Festival de Música Regional de Cascavel, houve a promessa da mesma quando se anunciou a criação da Sala Janguito do Rosário - para cuidar da área de MPB, enquanto a chamada música erudita (sic) ficaria agrupada em torno da já existente (na época) Sala Bento Mossurunga.
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