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Egberto Gismonti

Novas Cantoras Olivia & Berê, as vozes que (muito) entusiasmam

1978 está sendo um ano prodigo em revelações de novos talentos: vocalistas, compositores e mesmo instrumentistas tem aparecido com imensa força, tornando difícil dizer quem é o melhor desta nova safra. A Continental, por exemplo, tem sido uma das gravadoras que mais tem sabido acreditar (e investir) em novas promessas e num mesmo mês agosto/78 colocou no mercado duas excelentes vocalistas: Olivia e Berê, ambas jovens, bonitas, personalíssimas e com trabalhos dos mais modernos.

O som internacional de Egberto

Na intensa programação musical na próxima semana, dois dos mais caros espetáculos do ano estarão sendo apresentados no Teatro Guaíra. O maestro e compositor Burt Bacharach, que vem com orquestra e bailarinos, num espetáculo em que une o som ao visual com duas únicas apresentações, na noite de quinta-feira, dia 6 - (20 e 22 horas). Custa, em termos de produção, incluindo salários dos músicos e bailarinos, hospedagem, transporte, equipamento etc., mais de Cr$ 500 mil. xxx

Violão

Enquanto Paulinho Nogueira, 51 anos, 28 de vida artística e 25 de ininterruptas gravações, trocou no ano passado um contrato da Philips, para fazer um elepe alternativo ("Nas Asas do Vento", distribuídos pela Arlequim mas que não chegou a Curitiba), a Bandeirantes, selo dos mais organizados e que tem distribuição via WEA, contratou Paulinho para uma seleção de 12 dos mais conhecidos - "Gente Humilde", "Eu Sei Que Vou Te Amar", "Abismo de Rosas", "Manhã de Carnaval", "Odeon", "Da Cor do Pecado", "Bachianinha", "Travessia", "Zelão" etc, para o volume 2 da série "O Fino do V

O som brasieliro da RCA

A reunião hoje, para uma única apresentação, de intérpretes de música popular, para receberem prêmios e fazerem um show no Teatro Guaíra - Beth Carvalho, Maria Martha e o grupo "Os Originais do samba" (festa dos "Melhores da Comunicação", promoção de Antônio Carlos Rocha, do programa "Comunicação da Cidade", TV Iguaçu) é bastante significativo para a RCA Victor.

A melhor música na Semana

Egberto Gismonti, compositor e instrumentista da maior importância da música contemporânea - e não apenas popular e brasileira, mas atingindo já uma esfera internacional, está na cidade, para, a partir de hoje, fazer uma importante temporada (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, hoje a domingo, 21 horas), com o seu conjunto Academia de Danças, mais a participação especial de Marlui Miranda, vocalista, compositora e também violonista. Reportagem a parte detalha o show de Egberto, que merece nossa recomendação integral.

A Semana Musical

MUSICALMENTE, as coisas acontecem inesperadamente; depois de quase três meses sem programas atraentes de repente, o curitibano foi surpreendido com uma série de excelentes opções. Na semana passada houve Beth Carvalho, Originais do Samba, Maria Martha, Burt Bacharach e Egberto Gismonti, este, sem dúvida e favor nenhum, o grande evento artístico da temporada.

Ângela, algo mais do que só cantar

Nana Vasconcelos, hoje um dos percussionistas brasileiros mais famosos na Europa - e que depois de dividir com Egberto Gismonti o melhor lp instrumental em 77, "Dança das Cabeças", está tendo agora dois elepês, onde é solista, lançados no Brasil, no primeiro pacote da ECM distribuído pela Warner, há alguns anos era um modesto percussionista cuja presença ninguém prestou maior atenção durante um fim-de-semana no Paiol.

McLaughlin & Gismonti, o show do ano

Willer Butika (Willwe José de Mattos), 33 anos, mineiro de Belo Horizonte, veio na sexta-feira confirmar a inclusão de Curitiba entre as 7 capitais brasileiras que assistirão um dos mais importantes espetáculos de música nesta temporada: o Tropical Jazz-Rock, que soma nada menos do que o mais famoso guitarrista contemporâneo, em termos internacionais, John McLaughlin e sua eletric band ao não menos mundialmente famoso Egberto Gismonti, com seu grupo. Academia de Danças.

O supershow & seus problemas

Só quem acompanhou nos bastidores a única apresentação d Tropical Jazz Rock (Ginásio do Círculo Militar do Paraná, das 22:15 às 2 da madrugada de ontem), pode sentir o quão difícil é a realização de um super-show como este que somente a sublime loucura do produtor Willi Butika, um dos (poucos) brasileiros que assistiram, em 1969, ao Woodstock I, em Nova Iorque, se atreveria a realizar em nosso País.
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