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Videonotas

Durante o FestRio, a Pole Vídeo acertou a compra de nove filmes para lançamento no Brasil. Quatro foram filmes nacionais, realizações de Walter Lima Júnior: "Brasil Ano 2.000", "Joana Angélica", "A Lira do Destino" e "Na Boca da Noite". Os internacionais que Maurício Goldberg, diretor da Pole, garantiu para sua distribuidora são "Candy Loutain", de Robert Frank e Rudy Wyrlitzer; "The Possessed", de Andnz Wajda; "Hip Hip Hurra", do sueco Kjel Grede; "The Man from Majorca", de Swen Wolter e "The Mozart Brothers", de Suzane Osten. xxx

As trilhas do nosso cinema

Na reunião de organizadores de festivais do cinema brasileiro que ocorreu em Fortaleza, ocasião em que foi sugerida pelo presidente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna e um dos diretores do FestRio, Cosme Alves, a criação de um Diretório que venha melhor coordenar os vários eventos cinematográficos que tem se multiplicado, foi proposto também que cada Festival passe a abrigar encontros específicos de categorias profissionais ligadas ao cinema. Pedro Jorge de Castro, já propôs que a terceira edição do Festival de Fortaleza, tenha paralelamente um seminário de roteiristas.

São oito estréias para ninguém botar defeito

Quem nunca comeu melado... O velho adágio da música popular se aplica nesta semana cinematográfica. Nada menos que oito estréias, algumas entre as mais interessantes do ano, acontecem simultaneamente, fazendo com que os fãs de cinema (em tela larga) tenham que se desdobrar para acompanhar a programação, pois, infelizmente, ótimos filmes não encontram (bom) público e assim ficam poucos dias em cartaz. Querem dois exemplos? "Arizona, Nunca Mais" e o extraordinário "O Declínio do Império Americano" já estão substituídos.

Speak Up, inglês com o documentos das vozes

Idealizada a princípio apenas como uma publicação para desenvolver o inglês, de um nível mais elevado, "SpeakUp - A Revista que Fala Inglês com Você" (Editora Globo, 42 páginas, Cz$ 200,00) está conseguindo ampliar a faixa de interessados. Pelo conteúdo das entrevistas - com textos em inglês, ótimas ilustrações, e fornecidas também em registradores no minicassete que acompanha cada edição - a mesma se torna material de documentação.

O nosso cinema vigoroso, atuante sempre presente entre os melhores

Os espectadores (e mesmo críticos e pesquisadores) mais xenófobos sonham com o dia em que a página dos Melhores do Cinema possa ser elaborada somente com filmes brasileiros. Afinal, apesar de todos os problemas que existem há 90 anos para quem tenta fazer cinema no Brasil, a nossa produção cresce em quantidade e qualidade.

Público ainda distante do bom cinema nacional

Com exceção dos Trapalhões e da reprise de "Um Caipira em Bariloche", com Mazzaropi (agora disponível também em vídeo), as bilheterias dos filmes nacionais lançados em 1987 em Curitiba foram insignificantes. Refletindo uma realidade nacional, o cinema brasileiro não teve boa performance comercial, apesar da qualidade de muitos filmes em exibição. Assim, se depender do mercado interno, só mesmo filmes como dos Trapalhões e "Eu", de Walter Hugo Khouri, conseguem se pagar e oferecer lucro aos investidores.

Não é fácil consolidar um festival de cinema

Os maiores e internacionais Festivais de Cinema são hoje os grandes show-rooms da indústria que um dia o russo Ilya Ehrenburgh definiu como "a usina dos sonhos". Engana-se quem pensa que os festivais são artísticos em sua concepção. Quanto maior torna-se um festival, maiores os interesses dos produtores de filmes nele exibidos. No Brasil, ainda não chegamos a esta era fria e implacável - e eventos como o de Gramado e Brasília, os mais famosos do cinema brasileiro, possuem ainda aquela estrutura artesanal. Em Gramado, especialmente, o festival é algo feito com amor pela comunidade.
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