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Francisco Alves dos Santos

Rosa, Estrelas e o terrir nas estréias

Algumas estréias importantes quebram, afinal, a mesmice cinematográfica das últimas semanas - além de um oportuno festival de filmes brasileiros inspirados em peças do teatro nacional. De longe, a melhor estréia é "O Nome da Rosa" (Palace Itália/Itália), de Jean Jacques Annaud - que pode desagradar aos que leram o livro (190 mil exemplares vendidos no Brasil, editora Nova Fronteira) e pretendiam uma enfadonha transcrição. Entretanto, como cinema, este filme inspirado no best-seller do semiólogo italiano Umberto Eco é obra vigorosa e merecedora da maior atenção.

Artigo em 04.11.1977

Francisco Alves dos Santos, 30 anos, um dos raros críticos de cinema de atividade profissional no Paraná, autor de um documental livro sobre cinema brasileiro, está coordenando uma importante mostra de filmes inéditos, a partir do dia 7, no Cinema 1. Durante a semana, todas as noites, às 22 horas, serão exibidos longa-metragens recentemente concluídos: "Morte e Vida Severina" (dia 7), "Ladrões de Cinema" (8), "Crueldade Mortal" (9), "Ajuricaba" (10), "Gordos e Magros" (11), "Cordão de Ouro" (12) e "Lucio Flavio, Passageiro da Agonia" (13).

Os inéditos nacionais

A semana de lançamentos do cinema brasileiro, que começa segunda-feira no Cinema 1, dará oportunidade ao público interessado em conhecer, em primeira mão, sete filmes concluídos há pouco tempo e que, pelo seu significado, mostram novos (tempos( e que, pelo seu significado, mostram novos caminhos do nosso cinema.

Welles e holandeses em cult movies de visão obrigatória

Cult movie foi uma expressão cunhada pela imprensa cinematográfica, nestes últimos anos, para definir aquele tipo de filme que passa desapercebido em seu lançamento, ignorado pelo público, veneno de bilheteria para o exibidor mas, posteriormente, reaparece como uma obra-prima - que todos os ditos "iniciados" em cinema desejam (re)ver e discutir.

Pouco público para bons filmes

O próprio Francisco Alves dos Santos, um dos raros críticos de cinema de atuação regular em Curitiba e o maior entusiasta pelo cinema nacional, está desanimado com a pequena afluência de público às sessões das 22 horas, no Cinema 1, onde até domingo, estão sendo lançados importantes filmes. De segunda-feira para cá, o público tem diminuído, em que pese a excelência de algumas das fitas, como "Crueldade Mortal", de Luiz Paulino, exigido na quarta-feira para menos de 100 espectadores.

Jornal da tela

Depois da temporada de vacas magras em termos cinematográficos, neste janeiro, a Fama Filmes marcou o lançamento de duas superproduções que deverão permanecer mais de um mês em exibição, cada uma, no cine Vitória. Sábado, estréia "Vitória em Entebbe" (Victory At Entebbe), produzido em prazo recorde pela Warner Brothers, com direção de Marvin Chomsky, com base nos episódios ocorridos há apenas 7 meses, no aeroporto de Uganda.

O livro de Chico

Hoje à noite, no Museu Guido Viaro, o seminarista Francisco Alves dos Santos, autografa o seu terceiro livro: "O Pássaro Ferido" (Editora Voz do Paraná, 97 páginas). Depois dos contos ("Poder do Diálogo", 1972) e da poesia ("Luz no Espelho", 73), o bom Chico Santos, crítico de cinema e teatro e programador-adjunto da Sala de Exibição Arnaldo Fontana, lança agora o seu primeiro romance, em cujo preparo dedicou-se durante mais de dois anos.

Artigo em 07.08.1975

Começam a chegar no Paraná as conseqüências dos novos ventos que sopraram em Portugal, a partir de abril do ano passado. Um dos mais ilustres economistas do regime deposto, especialista em desenvolvimento latino-americano, está na cidade, há uma semana, procurando uma chance de trabalho. Em São Paulo, o ex-ministro da Saúde do governo Marcelo Caetano, ganha a vida como médico plantonista num grande hospital, recebendo Cr$ 3 mil por mês.

O pássaro do Chico

Francisco Alves dos Santos, 28 anos, seminarista palotino e crítico de cinema e teatro, além de coordenador-adjunto da Sala de Exibição Arnaldo Fontana, do Museu Guido Viaro, publica até o final do ano o seu terceiro livro.
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