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Francisco Alves dos Santos

Fora dos circuitos

Um fato curioso com o cinema polonês no Brasil: embora se concentre no Sul a maior colônia deste bravo povo eslavo, seus vigorosos filmes (uma indústria das mais importantes da Europa Central após a II Guerra Mundial) só são vistos em festivais bi-anuais. Organizados pela Embaixada e que apesar de trazerem obras de maior importância cultural raramente conseguem interessar os nossos distribuidores.

Cinema & Andersen

A presença de Francisco Alves dos Santos na sala Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro está sendo das mais positivas. Sério estudiosos dos problemas do cinema, bem relacionado e procurando somar sempre - e não dividir, tem se preocupado em melhorar a programação daquela unidade da Fundação Cultural de Curitiba, cuja nova diretoria, tomando pé agora, está preocupada em sanar problemas existentes em várias áreas.

A homenagem à Cinédia nos filmes do passado

A cordialidade, simpatia e boa vontade de Alice Gonzaga Assaf, filha do pioneiro Adhemar Gonzaga, somadas aos esforços de Francisco Alves dos Santos e Cesar Ribeiro da Fonseca, coordenador da Sala Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro e diretor do Museu da Imagem e do Som, respectivamente, possibilitarão que a partir do dia 27, se possa conhecer (os mais jovens) ou rever (os que tem acima de 40 anos), 7 dos 53 filmes realizados até hoje na Cinédia.

Graças a Farkas, a visão do Nordeste

Graças à colaboração de entidades e instalações diversas e mesmo produtores nacionais, a Sala Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro, tem, eventualmente, realizado algumas exibições de filmes importantes. Francisco Alves dos Santos, a quem se deve a continuidade na programação naquele espaço, conseguiu sensibilizar o produtor Thomaz Farkas a ceder os documentários que vem produzindo desde os anos 60, para projeção a partir de amanhã.

Rosa, Estrelas e o terrir nas estréias

Algumas estréias importantes quebram, afinal, a mesmice cinematográfica das últimas semanas - além de um oportuno festival de filmes brasileiros inspirados em peças do teatro nacional. De longe, a melhor estréia é "O Nome da Rosa" (Palace Itália/Itália), de Jean Jacques Annaud - que pode desagradar aos que leram o livro (190 mil exemplares vendidos no Brasil, editora Nova Fronteira) e pretendiam uma enfadonha transcrição. Entretanto, como cinema, este filme inspirado no best-seller do semiólogo italiano Umberto Eco é obra vigorosa e merecedora da maior atenção.

Artigo em 04.11.1977

Francisco Alves dos Santos, 30 anos, um dos raros críticos de cinema de atividade profissional no Paraná, autor de um documental livro sobre cinema brasileiro, está coordenando uma importante mostra de filmes inéditos, a partir do dia 7, no Cinema 1. Durante a semana, todas as noites, às 22 horas, serão exibidos longa-metragens recentemente concluídos: "Morte e Vida Severina" (dia 7), "Ladrões de Cinema" (8), "Crueldade Mortal" (9), "Ajuricaba" (10), "Gordos e Magros" (11), "Cordão de Ouro" (12) e "Lucio Flavio, Passageiro da Agonia" (13).

Os inéditos nacionais

A semana de lançamentos do cinema brasileiro, que começa segunda-feira no Cinema 1, dará oportunidade ao público interessado em conhecer, em primeira mão, sete filmes concluídos há pouco tempo e que, pelo seu significado, mostram novos (tempos( e que, pelo seu significado, mostram novos caminhos do nosso cinema.

Welles e holandeses em cult movies de visão obrigatória

Cult movie foi uma expressão cunhada pela imprensa cinematográfica, nestes últimos anos, para definir aquele tipo de filme que passa desapercebido em seu lançamento, ignorado pelo público, veneno de bilheteria para o exibidor mas, posteriormente, reaparece como uma obra-prima - que todos os ditos "iniciados" em cinema desejam (re)ver e discutir.

Pouco público para bons filmes

O próprio Francisco Alves dos Santos, um dos raros críticos de cinema de atuação regular em Curitiba e o maior entusiasta pelo cinema nacional, está desanimado com a pequena afluência de público às sessões das 22 horas, no Cinema 1, onde até domingo, estão sendo lançados importantes filmes. De segunda-feira para cá, o público tem diminuído, em que pese a excelência de algumas das fitas, como "Crueldade Mortal", de Luiz Paulino, exigido na quarta-feira para menos de 100 espectadores.

Psicose III e O Homem da Capa Preta, nas estréias da semana

Há dois anos, quando veio ao Brasil para promover a estréia de "Psicose II", o ator Anthony Perkins assim respondia a nossa última pergunta, durante uma entrevista especial para O Estado do Paraná, no Rio Palace: - E agora, Mr. Perkins, quais os planos futuros? Pensa em voltar, mais tarde, a um "Psicose III"! - Meu plano imediato é descansar numa praia com minha esposa e filhos. Não sei qual será o próximo filme. Mas uma coisa eu lhe garanto: não haverá, pelo menos comigo, "Psicose III".
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