Johnny Alf
MPB, 15 anos em que o marketing é quem manda
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de dezembro de 1988
Em 1973, quando CLAUDIO MANOEL DA COSTA começava no jornalismo, a era dos festivais de Música Popular já tinha praticamente acabado a forma de grande impacto. Um ano antes, em setembro de 1972, a Rede Globo promoveu o VII FIC - o último da série - que premiou "Fio Maravilha" (Jorge Ben), revelando a ex-empregada doméstica Maria Alcina como uma intérprete original e destacando também "Diálogo" (Baden Powell/Paulo Cesar Pinheiro), defendida no Maracanãzinho por Tobias e Claudia Regina - dois entre tantos cantores lançados em festivais que não deram certo.
Tags:
- Alayde Costa
- Alfredo da Rocha Viana
- Alma do Brasil
- Aniceto do Império
- Antônio Carlos Jobim
- Beth Carvalho
- Boi da Cara Preta
- Bossa Nova
- Carlos Lyra
- Chico Buarque de Hollanda
- Clara Nunes
- Claudete Soares
- Claudia Regina
- CLÁUDIO
- Cláudio Manoel da Costa
- Constantino Viaro
- Edu Lobo
- Elis Regina Carvalho da Costa
- Erasmo Carlos
- Festival dos Festivais
- Fio Maravilha
- Free Jazz
- João de Barro
- João Gilberto
- Johnny Alf
- Jorge Ben
- Jovem Guarda
- Julio Iglesias
- Maria Alcina
- Maria Bethânia
- Mario Aratanha
- Milagre Brasileiro
- Milton Nascimento
- MPB
- MPB-Shell
- Música Popular
- Ninguém Tasca
- O Mundo Melhor de Pixinguinha
- RC
- Rede Globo
- Roberto Carlos
- Sérgio Ricardo
- Som da Gente
- VII FIC
- Walter Santos/Tereza Souza
Joyce canta Vinícius
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de agosto de 1988
Se faltam discos de Carlinhos e João Gilberto para comemorar os 30 anos da Bossa Nova, nem tudo está perdido: no dia 1º de setembro será lançado "Vinícius - negro demais no coração" (SBK Songs), homenagem que uma das maiores amigas do poeta, Joyce, lhe presta agora exatamente um ano após ter feito "Tom Jobim, os anos 60", também editado no Brasil pela SBK (etiqueta que vem ampliando seu catálogo de trilhas sonoras também para o melhor da MPB) e que, em CD já saiu também no Japão.
Bondrius, Nando e o grupo Azymuth
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de setembro de 1988
Se, de um lado, o projeto de realizar uma semana de música instrumental no Guaíra foi para o brejo, isto não impede que Caetano Rodrigues, a quem se deve a existência há um ano do Blue Note Jazz Clube, estar esperançoso de, se o clube sobreviver, no futuro, haja condições de trazer bons instrumentistas que estão aparecendo.
Por exemplo, um quinteto que embora ainda pouco conhecido por aqui mas é respeitado no Rio, o do saxofonista Idris Boudrious (Massy Palaiseau, França, 5/12/1958) lançou agora o seu segundo disco ("Jamal", Vison).
Tags:
- A Barca do Sol
- Alfredo José da Silva
- Arnaldo de Solteiro
- Beth Goulart
- Blue Note Jazz Clube
- Caetano Rodrigues
- Carlos de Andrade
- CID
- Cláudio Manoel da Costa
- Dave Brubeck
- Dori Caymmi
- Egberto Gismonti
- Flora Purim
- Geraldo Carneiro
- Harry Zuckerman
- II Free Jazz Festival
- Isaac Karabitchevski
- João Gilberto
- João Nogueira
- Joe Pass
- John Neschling
- Johnny Alf
- José Domingos Raffaelli
- Lady Jane
- Nos Estados Unidos
- O Beijo da Mulher Aranha
- O Globo
- O Pescador
- Olívia Byngton
- Paulo Russo
- Rede Manchete
- Simon Khoury
- TCP
- Tribuna da Imprensa
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de outubro de 1987
O empresário Mozart Primo divide hoje com Verinha Walflor a liderança das promoções artísticas de melhor bilheteria na cidade. Cada um na sua, profissionalmente, buscam trazer espetáculos de público certo. Agora, Mozart coordena a única apresentação que Manolo Otero fará no dia 28, quarta-feira, no Guaíra (ingressos entre Cz$ 300,00 a Cz$ 350,00). Manolo tem um público seguro, nas pegadas de Julio Iglesias e comprova que o bolero romântico sempre emociona uma imensa faixa de consumo.
xxx
A Bossa continua Nova (ao menos na América)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de abril de 1988
"Desfrutávamos daquela força,
luminosa como uma pedra de césio,
com espantosa naturalidade.
Aquilo era nosso, como os desenhos
animados são das crianças. A Bossa
Nova era o nosso desenho animado.
Como ele, harmoniosa e mágica.
Criativa e ágil. Colorida e diminutiva.
Íntima". (Ronaldo Bôscoli)
Tags:
- Alayde Costa
- Aloysio de Oliveira
- Antonio Carlos Duncan
- Antônio Carlos Jobim
- Arnaldo Solteiro
- Art Van Dame
- BN
- Bola Sete
- Bossa Nova
- Breno Sauer
- Brigas Nunca Mais
- Canção do Amor Demais
- Carlos Lyra
- Chega de Saudade
- Chove Chuva
- Claudete Soares
- Elizeth Cardoso
- Emílio Santiago
- Fino da Bossa
- Francisco Alves
- Garotos da Lua
- Guilherme Arantes
- Helcio Milito
- Irineu Garcia
- João Bosco
- João Gilberto
- Johnny Alf
- Jorge Ben
- Laurindo de Almeida
- Made In Brasil
- Manhã de Carnaval
- Maurício Einhorn
- Moraes Moreira
- MPB
- Nara Leão
- Narinha Leão
- Newton Mendonça
- Ney Matogrosso
- O Nosso Amor
- Onde Está Você
- Orfeu do Carnaval
- Orlando Silva
- Oscar Castro Neves
- País Tropical
- Paulinho Cesar Pinheiro
- Prado Pereira de Oliveira
- Roberto Menescal
- Ronaldo Boscoli
- SBK
- SBK Songs
- Sérgio Ricardo
- Tamba Trio
- Teatro Guaíra
- Teatro Municipal
- Teatro Paramount
- Tom/Newton Mendonça
- Tribuna da Imprensa
- Vinícius de Moraes
Melhores de 1986 segundo Raffaelli
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de janeiro de 1987
A lista dos melhores discos de jazz editados em 1986 que o expert José Domingos Raffaelli (crítico do "Jornal do Brasil", co-produtor de "Arte Final: Jazz", rádio JB) preparou para o referendum de O Estado chegou incompleta; sem as indicações dos melhores discos instrumentais de músicos brasileiros. Assim, complementamos hoje a listagem de Raffaelli, que por sua competência e conhecimento da área, merece ter sua opinião divulgada.
Uma reedição de Johnny Alf, talento esquecido
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de fevereiro de 1987
Existem determindados artistas que infelizmente ficam esquecidos do público e marginalizados na indústria cultural. Na música popular, a comercialização que tomou conta das gravadoras, veículos de divulgação - especialmente FMs e redes nacionais de televisão - e atingindo as novas gerações fez com que alguns de nossos maiores talentos, desiludidos com a falta de oportunidades se tornassem exilados artisticamente em seus próprios países.
Tags:
- Alfredo José da Silva
- Antônio Carlos Jobim
- Bossa Nova
- Cantina do César
- Carlos Lyra
- Carnegie Hall
- César de Alencar
- Claudete Soares
- Cole Porter
- De Cigarro
- Edison Machado
- Edson Lobo
- Fafá Lemos
- FMs
- João Gilberto
- Johnny Alf
- Jonas Silva
- José Briamonte
- Lucio Alves
- Luís Bonfá
- Luís Carlos Vinhas
- Luís Chaves
- Maksoud Plaza
- Maksoud Plaza Hotel
- Mary Gonçalves
- Monte Carlo
- MPB
- No Rio de Janeiro
- Nora Ney
- Paulinho Nogueira
- Rainha do Rádio
- Rapaz de Bem
- Sérgio Mendes
- Silvia Telles
- Tamba Trio
- Tião Neto
- TV-Record
Estórias do João
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de junho de 1986
Só o folclore de João Gilberto é tema para todo um livro. São estórias & histórias em que o real e o imaginário se confundem e como dizia o senador Rayan (James Stewart) no final de "O Homem Que Matou o Fascínora", quando a lenda sobrepõe-se a realidade, a imprensa publica a lenda. Algumas destas estórias.
xxx
Som-boite de Vinhas e a revelação de Eliane
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de fevereiro de 1986
Pianista da noite carioca, dono de um estilo suave e harmonioso, Luís Carlos Vinhas é da geração do Bottle's, Little's e Bacará, entre outros clubes noturnos do Rio de Janeiro, onde a Bossa Nova nasceu. Mais limitado do que outros tecladistas daquela época - como Luisinho Eça, Johnny Alf ou Sérgio Mendes, Vinhas permaneceu mais num som de boate, com alguns poucos discos mais audaciosos, entre eles o "Novas Estruturas" (Forma, 1965), há muito merecendo uma reedição da Polygram - que detém o acervo da histórica etiqueta de Roberto Quartin.
Tags:
- As Time Goes By
- Beethoven Jr
- Bill Conti
- Bossa Nova
- Cinemas de Curitiba
- Dia de Festa
- Francis Hime
- Gladys Knight
- Go West
- James Brown
- John G
- Johnny Alf
- Luís Carlos Vinhas
- Luisinho Eça
- O Xote das Meninas
- Paulo Russo
- Raul Mascarenhas
- Roberto Quartin
- Rocky IV
- Rua Carlos Cavalcanti
- Sérgio Mendes
- Sigla/ Som Livre
- Sunny Side
- Sylvester Stallone
- UFRJ
- Zequinha de Abreu
Pelão faz mais um belo LP-documento
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de fevereiro de 1986
A MPB deve muito a Pelão - João Carlos Botezelli, um dos maiores defensores de nosso patrimônio musical. Produtor de lps históricos como os de Cartola, Adoniram Barbosa e a série "História das Escolas de Samba do Rio de Janeiro", Pelão foi um dos talentos que ajudou a Marcos Pereira (1930-1980) a formar um catálogo marcante. Por todos os lugares em que tem passado - gravadoras, rádios, estações de televisão etc., Pelão deixa a marca de seu talento, de sua brasilidade, sempre corajoso na defesa de nossa melhor música popular.
Tags:
- Adoniram Barbosa
- Agostinho dos Santos
- Alberto Ribeiro
- Antônio Maria
- Araújo de Morais
- Chico Buarque de Hollanda
- Dick Farney
- Estão Voltando
- Fernando Brandt
- Fernando Lobo
- Geraldo Vandré
- Grande Amor
- Helena de Lima
- Iracema de Souza Ferreira
- João Carlos Botezelli
- João de Barros
- Johnny Alf
- Luís Bonfá
- Manhã de Carnaval
- Marcos Pereira
- Maria Creusa
- Máscara Negra
- Milton Nascimento/ Fernando Brandt
- MPB
- Música Popular Brasileira
- Nora Ney
- Orfeu Negro
- Para Viver
- Paulinho Nogueira
- Paulo Gurgel Valente do Amaral Soledade
- Som Livre
- Theo de Barros
- Vinícius de Moraes
- Zé Ketti
- Zimbo Trio
- Zuza Homem de Mello