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Bandas e sambas em lps sem compromissos

Desde que a Big Banda do canecão - maior choparia do Brasil, na Guanabara - provocou a existência de um público interessado em potpourri de músicas de sucesso, em arranjos para metais e percussão, as gravadoras passaram a dar importância a produção de lps deste gênero com a banda não sendo mais identificada apenas como executante de musica marcial. Ao lado da banda do Canecão, com regulares lançamentos pela Phonogram, e a Veneno, do falecido Erlon Chaves, outras formações vão sendo testadas.

Os Stones e os The Bee Gees

Vago o trono com a dissolução dos Beatles, os ingleses e igualmente anarquisantes The Rolling Stones tentam se manter numa discutível liderança da música pop - quando tantos e tantos grupos e solistas surgem quinzenalmente, na disputa de um mercado competitivo, sem grande base cultural - e que na mesma proporção que elege suas ídolos, os esquece também.

O novo rock alemão (l)

Com o rock anglo-americano dando mostras de prematuro cansaço e fadiga auditiva criativa, as esperanças dos curtidores do chamado som-pauleira voltam-se para novos centros de criação de música pop. Da Holanda surgiram vários grupos importantes, dos quais o (até agora) mais conhecido é o Focus.

Ora, viva! Um lp de Guiomar Novaes

Maurício Quadrio, diretor de projetos especiais da Phonogram, é um dos nossos record-men que mais defende a importância dos grandes nomes de nossa música erudita fazerem gravações no Brasil. Assim é que tem se empenhado para que intérpretes da dimensão de Magdalena Tagliaferro, Marlos Nobre (também maestro, regente da Orquestra da Rádio MEC) e Guiomar Novaes façam bons discos em nosso País.

O nosso bom Samba (I)

Como diz o radical J. Ramos Tinhorão, o cáustico e rigoroso crítico musical do "Jornal do Brasil", não é fácil ser brasileiro em termos musicais, tal a proliferação da (pior) música estrangeira.

Os Sambas-de-Enredo (l)

Pela própria extensão do tema a música de Carnaval comportaria não um registro público mas um ensaio sócio-econômico musical sobre a sua ascensão e decadencia, nos multiplos aspectos que influiram na transformação de um genero musical que se tornou durante décadas, sinônimo do próprio cancioneiro verde-amarelo.

Discos

Desde que o conjunto Secos & Molhados (1973/74) provou que um grupo andrógino, em poucos meses, podia conquistar um imenso público e vender mais de 200 mil cópias de discos, as gravadoras passaram a ter a máxima boa vontade com os conjuntos de música jovem capazes de proporem algo de novo para o indeciso mundo musical brasileiro, E principalmente a Continental, que teve no extinto grupo S&M a sua galinha-dos-ovos-de-ouro (apesar do 2o lp do grupo não ter o sucesso esperado, mesmo com a promoção de Cr$ 1.000.000,00), está buscando outro conjunto capaz de repetir o sucesso dos S&M.

Tempo feliz da MPB (e da RGE)

A produção de um lp de reminiscências como "Os Grandes Nomes da Música Popular Brasileira" (Premier, RGE/Fermata, 307.2311, outubro/74) não deve deixar de ser melancólico para a atual diretoria da RGE-Fermata, preocupada em reerguer aquela [fábrica] de discos. Pois o desfile dos grandes nomes que integraram o elenco da RGE em seus anos de glória (1957/65), mostra que por ali passaram alguns dos maiores nomes de nossa música popular.

O Nosso Bom Samba (III)

Aos 35 anos de idade, 12 de carreira, dono de uma sólida fortuna feita com o Samba, o paulista Jair Rodrigues (de Oliveira, faz um disco de bom nível, superior ao super promovido algum comemorativo aos seus 10 anos de Philips, lançado há poucos meses. Neste "...
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