Jornal do Espetáculo
Os Cantores de Rádio
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de março de 1975
Como já acentuamos em comentário anterior, o fenômeno Secos & Molhados, quando conseguiu se transformar no grupo de maior aceitação da juventude ( e infância) vendendo milhares de cópias de discos, abriu os olhos das gravadoras para a necessidade de acreditar em gente nova, com boas propostas.
Diversos ...
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de fevereiro de 1975
Registros rápidos de alguns elepês reunindo diversos intérpretes e grupos com sucessos comerciais do trimestre. A quem interessar possa.
A Orquestra Mahavishnu
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de março de 1975
Orchestra se dissolverá para dar lugar a uma nova e melhor forma de expressão do "espirito".
Mclaughlin fez tournée, no início de maio/74, com sua nova banda de 11 elementos, denominada simplesmente de Orchestra Mahavishnu. "Eu não desejo chamá-la de Mahavishnu II - disse ele pois realmente, esta é a verdadeira Orquestra Mahavishnu". Ele tem uma maneira desconcertante de dizer essas coisas. De fato, só a sua presença já é desconcertante. Já foi chamado de fanático religioso.
Mautner & Seixas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de fevereiro de 1975
Há certos discos que adquirem uma repercussão tão grande e imediata, que uma breve demora para registrá-lo jornalisticamente faz com que a notícia chegue quase superada. E curiosamente isso ocorre com interpretes e compositores discutíveis em termos de musicalidade dentro dos padrões convencionais, mas cuja aceitação por amplas faixas de públicos, mostram que realmente, na MPB muita coisa diferente está ocorrendo - na multiplicidade de caminhos tentados. Dois exemplos distos são Raul Seixas e Jorge Mautner.
A hora e a vez das crianças
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de janeiro de 1975
Se há um setor fonográfico que merece a nossa máxima acolhida é o da produção de discos destinadas as crianças. Pois não há necessidade maior para formar novas gerações de consumidores de boa música, bom tempo, bom cinema, enfim a boa arte, do que começar a interessar, desde a mais tenra idade as crianças. Infelizmente, ao menos no campo fonográfico são poucas as vezes que os produtores lembram-se deste imenso mercado e sempre que isto acontece as gravações tornam-se sucessos.
Marques Rebêlo e outros livros da José Olympio
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de novembro de 1974
O sucesso do filme "A Estrela Sobe", que o jovem (18 anos) Bruno Barreto, [primogênito] do produtor Luis Carlos Barreto, realizou com base no nostálgico romance de Marques Rebelo (1907-1973), motivou a Livraria José Olympio Editora a promover a 6ª edição, como volume 109 da coleção Sagarana, deste romance lançado pela José Olympio em 1939 e que após correr mundo volta à casa antiga, em uma apresentação bem cuidada, enriquecida de nota biográfica
Musica
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de janeiro de 1975
Conhecendo-se melhor o violonista, compositor, cantor e amigo Toquinho (Antônio Pecci Filho, 28 anos) admira-se cada vez mais a sua obra por si só já consagrada, cantada do Amazonas ao Rio Grande do Sul, com as letras do amigo e parceiro querido Vinícius de Moraes.
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Aznavour para consumo e Endrigo como sempre
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de novembro de 1974
A música francesa e italiana, na disputa do mercado brasileiro, continua, naturalmente, a perder para os lançamentos americanos e ingleses, especialmente junto [à] faixa pop. Poucos nomes da nova geração de intérpretes e compositores daqueles dois países tem sido [sequer] testados entre nós e só mesmo quando uma poderosa gravadora impõe sua representada a obrigatoriedade do lançamento de algum novo intérprete, é o que o mesmo tem sua vez e hora, pois em caso contrário apenas os nomes tradicionais - com um público mais ou menos seguro, são encontrados nas lojas.
Musica
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de janeiro de 1975
A androgenia chegou agressivamente na arte brasileira: quase 40% dos espetáculos teatrais apresentados em São Paulo em 1974 tiveram atores (ou ao menos do sexo masculino) vivendo personagens femininas e o conjunto Secos & Molhados, após o sucesso de 73/74, desintegrando-se, faz com que surgissem uma série de sucedâneos também inspirados nos abdrógenos elétricos internacionais como David Bowie e Alice Cooper.
Para o público pop (II)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de novembro de 1974
JAMES TAYLOR - música dos mais suaves baladistas e guitarristas da nova música norte-americana. James Taylor não deve ser confundido na vala comum da música pop. Muito pelo contrário, seu trabalho é bem mais sério e responsável.