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Luís Buñuel

No campo de batalha

Nem um dos biógrafos da cantora e compositora Edith Piaf (1915-1963) falou em suas preferências alcoólicas, especialmente nas marcas de cerveja que ela gostava (embora na França, o vinho seja a bebida nacional). Mas para Bibi Ferreira, que há 4 anos encarnou a trágica artista francesa hoje, ao menos para uso externo, a sua bebida predileta é a Brahma. Se não a cerveja, ao menos o guaraná. Justifica-se: esta empresa é que está patrocinando a nova excursão de "Piaf" (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, de de 4 a 7, 21horas). xxx

Ótimas reprises compensam a falta de novas produções

Se não há nenhuma estréia de especial significado, a semana tem, em compensação, reprises do mais alto nível. Dois dos melhores (e mais badalados) filmes do ano retornam nos cinemas da Fundação Cultural, numa tentativa do bom Chico Alves em recuperar os prejuízos que teve com a exibição de "Diacuí - A Viagem de Volta", que não chegou a render nem 20% do que "Metrópolis", de Fritz Lang, havia conseguido na semana anterior - e que, criminosamente, teve sua programação interrompida para irritação dos espectadores.

No campo de batalha

Nitis Jacon, médica da turma de 1957, da Universidade Federal do Paraná, uma das mais atuantes animadoras culturais de Londrina, mereceu menção especial da Associação paulista dos Críticos de Arte, pelos 25 anos dedicados ao teatro amador. A última montagem de Nitis, através de seu grupo Proteu, foi "Bodas de Café", que mostra a trajetória de Londrina, já apresentada em diversas regiões do Paraná, participou do Mambembão, foi levada a vários Estados, mas continua inédita em Curitiba. xxx

Um México rebelde no filme de Saura

Em alguns momentos, a sensação é de que se está vendo um documentário didático sobre o México. Ante a riqueza de imagens da revolução, a narrativa que é feita à escritora Anna (Hanna Schygulla) sobre os sucessivos governos militares, até o final dos anos 20, e a linguagem extremamente clara, o espectador se surpreende com esse Saura diferente do fabulário e alegórico contador de parábolas que, nos anos duros da ditadura franquista, conseguia fazer passar um cinema renovador/contestador na Espanha.

O romance de Louys que Buñuel levou ao cinema

Uma nova editora começa a aparecer em destaque: a Marco Zero. Tendo o escritor amazonense Márcio Souza, a nova casa publicadora está deslanchando no Ranking editorial com livros de grande presença. Poesia e prosa, ficção e ensaios em sua ampla linha editorial - que inclusive se abre para autores paranaenses como Manoel Carlos Karam, que há 3 semanas assinou contrato para que o seu aguardado romance saia pela Marco Zero. O último romance de Márcio de Souza -" A Condolência", já vendeu 50 mil exemplares e teve seus direitos de publicação adquiridos nos Estados Unidos e na Alemanha.

No campo de batalha

Domingos Pellegrini Jr., hoje, o mais respeitado e criativo escritor paranaense, colhendo merecido sucesso: poucas semanas após o seu lançamento, "Paixões", seu novo livro de contos, chega à segunda edição (editora Ática, 144 páginas, Cr$ 3.800,00) numa prova irrefutável de sua importância na ficção brasileira atual. X A crítica nacional recebeu com entusiasmo o livro de Pellegrini. A jornalista Miriam Paglia Costa, na "Veja", sintetizou muito bem: "Convicente e sedutor, Pellegrini conquista o público pela emoção contida em "Paixões", seu livro mais maduro e bem acabado".

As ótimas opções dp cinema independente

Quem se interessa por cinema e procura conhecer especialmente os curtas e longas-metragens que normalmente não têm lançamento comercial, terá que correr a partir de amanhã para acompanhar as múltiplas opções oferecidas nas mostras paralelas a XVIII Jornada Nacional de Cineclubes, que inicia em Curitiba.

O Continuismo de Macedo faz a guerra nos cinemas

Há alguns anos, quando a oposição venceu as eleições no Santa Mônica Clube de Campo e Sociedade Thalia, derrotando os grupos liderados por Leonel Amaral e José Vieira Sibut (1914-1979), respectivamente, que vinham se perpetuando no poder, o castrense Ismail Macedo, há 15 anos na presidência do Sindicato dos Exibidores dos Estados do Paraná e Santa Catarina, com seu tradicional humor, ironizou:

O terror de Frankenstein no olhar puro da infância

Cinco meses após os irmãos Lumiére terem feito a primeira sessão de cinema (salão indiano do Grand Café, Paris, 28 de dezembro de 1895), a invenção chegava a Madri (15/5/1896) e, no mesmo ano, Eduardo Jimeno realizava o primeiro filme espanhol: "Salida de la misa de doce del pilar de Zaragoza". Passados 84 anos, o cinema espanhol é, em grande parte, ainda desconhecido no Brasil.
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