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Turibio Santos

As gravuras de Sandra

Parodiando aquela música de outros carnavais: exposição a gente encontra em toda parte. Só não encontra é a exposição que justifica maior atenção. No comercialismo que domina o mercado plástico da cidade, com galerias e mais galerias lançando novos artistas (sic) na praça, se torna difícil dedicar tempo e espaço a um setor que parece até armazém de secos & molhados. Felizmente, de quando em quando, acontecem algumas mostras significativas que merecem destaque.

No campo de batalha

Confirmado: o XIV Festival da Canção Popular, em Cascavel, terá mesmo as 12 finalistas gravadas em lp. O diretor executivo do Tuiuti E.C., Jonas Pedreschi, acerta na próxima semana, com o produtor Ayrton dos Anjos, o mais experiente redord-man do Sul, os detalhes para a realização de um disco de alto nível. Ayrton dos Anjos é o produtor da maioria dos discos dos festivais gaúchos e em seu curriculum já passam de 200 os lps e compactos que lançou nos últimos 15 anos. Até há pouco era executivo da Sigla-RBS, em Porto Alegre, mas agora está dirigindo o setor Sul da Continental. xxx

No campo de batalha

Inesperadamente, Francisco Alves dos Santos programou dois clássicos na Cinemateca do Museu Guido Viaro, que mereceriam, aliás, maior tratamento promocional. Na terça e quarta-feira, "Limite", o cult-movie que Mário Peixoto realizou em 1929 e que permaneceu inédito por quase 50 anos. Hoje, sábado, temos "Sangue de Pantera" (Cat People), 1942, de Jacques Tourneur - considerado um dos mais exemplares filmes de terror da escola de Val Lewton, que marcou os anos 40.

Em Minas, um exemplo de seminário musical

Cada vez mais é de se lamentar que a politicagem, ignorância e falta de visão das administrações públicas do Paraná tenham destruído promoções culturais que, se tivessem mantido a continuidade, estariam hoje consagradas. Os cursos e festivais internacionais de música, idealizados há mais de 20 anos, quando do governo Ney Braga - e que cresceram durante a administração Paulo Pimentel - no momento em que atingiam um reconhecimento fora das fronteiras foram interrompidos.

A voz do violão

O violão teve em 1985 grandes registros fonográficos. Duas excelentes experências de orquestras de violões - a formada pelo virtuose Turibio Santos, com seus alnos da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( edição Kuarup) e a revelação da Orquestra de cordas Dedilhadas de Recife, - lançada em Lp no projeto Nelson Ferreira, que trouxe também uma das revelações do ano em termos de violão: Jacaré (expressivo músico pernambucano).

As muitas artes de Sebastião Tapajós

Poucos artistas brasileiros se identificaram tanto com o Paraná quanto Sebatião Tapajós. Há 10 anos, quando pela primeira vez veia Curitiba, para um concerto no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, ao terminar a apresentação recebeu muitos aplausos mas não reconheceu uma só pessoa. Afinal, era a primeira vez que pisava em Curitiba e sua carreira havia sido desenvolvida mais na Argentina e Alemanha, do que em nosso País. Hoje a noite, a Sala Scabi (Solar do Barão) será pequena para as centenas de pessoas que ali estarão para aplaudi-lo. xxx

A orquestra do mestre Turíbio

Turíbio Santos, maranhense de São Luiz, 41 anos, é, sem maior favor o nome mais importante do violão erudito no Brasil. Com longos anos de vivência na França - onde retorna anualmente para concertos - uma dúzia de importantes elepês gravados na prestigiosa Erato (dos quais, a RCA, que aqui representa este selo, apenas editou um deles, com temas de Villa-Lobos), Turíbio é também um apaixonado pelo Choro. Estudou a obra de João Pernambuco, resgatando suas composições e a ele já dedicou um elepê magnífico ("Choros do Brasil", 1977).

Os bons encontros que Mário promove

O jornalista Mário de Aratanha, ex-integrante da equipe do "Jornal do Brasil", tem se revelado um produtor artístico de maior visão cultural. Após ter assessorado Walter Santos na Aulus - empresa responsável pela vinda ao Brasil de grandes nomes da música erudita e jazz - e coordenado as atividades do Ballet Stagium, Aratanha criou a sua própria empresa - a Kuarup. Trabalhando na produção de discos-brinde e empresariando shows com artistas do primeiro time - Turíbio Santos, Egberto Gismonti, Clara Sverner, Elomar Figueira de Mello etc.
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