Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Som da Gente

Som da Gente

Toquinho faz canção para Elis e grava com Watanabe

Primeira mão, nacional: nestes últimos dias, Toquinho trabalha numa canção muito especial. Uma música que fala com imenso carinho de uma das pessoas que mais o marcaram em sua vida - e a própria MPB: Elis Regina (Carvalho da Costa, Porto Alegre - 17/3/1945 - São Paulo, 19/1/1981). Toquinho foi um dos primeiros grandes amigos de Elis, desde quando a Pimentinha chegou em São Paulo, em 1961, para gravar seu primeiro elepê ("Viva a Brotolândia", Continental).

Julho abre a temporada dos festivais musicais Julho abre a temporada dos festivais musicais

Multiplicam-se os festivais de música a partir de julho, com eventos de várias dimensões. Enquanto o clássico ganha seu espaço no tradicional Festival de Inverno de Campos do Jordão e, em termos paranaenses, na nova edição do Festival de Londrina - capengando por falta de recursos, reabre-se também os ciclos de festivais competitivos na música popular.

Zonasul, o som para São Paulo

Formado por cinco jovens na faixa dos 24/31 anos, surge o Zonasul buscando mostrar um lado menos dark na poluição sonora-visual de São Paulo, num trabalho de amor a cidade, que chega a nos lembrar aquele bonito elepê que Cesar Camargo Mariano dedicou a Sampa e na qual pretendia traçar um grande painel sonoro da cidade.

No Campo de Batalha

Miguel Proença, pianista gaúcho que hoje dirige a Sala Cecília Meireles, não deixa cair a peteca como virtuose do teclado. Ao lado de várias atividades, vem gravando discos com obras de vários compositores e após um álbum dedicado a Frutuoso Vianna (1896-1976), acaba de fazer um elepê com peças de Edino Kruguer, catarinense, há anos dirigindo o Instituto Nacional de Música/Funarte, e de seu pai, Aldo Kruguer (1903-1972), mestre-de-banda de Blumenau, autor de várias peças marcantes. xxx

Mágicos tons e semitons nas cordas de Paulinho

Violonistas do mundo, escutai: há mestres em execução! Francisco Mário, Heraldo do Monte e Paulinho Nogueira estão com novos - e belíssimos discos na praça - enquanto que o novo álbum de Toquinho também deve chegar nos próximos dias. São vilões mágicos, coloridos, iluminados da beleza da nossa melhor MPB, na sonoridade acústica de quem sabe tão bem executar este instrumento maravilhoso. Chico Mário, em 5º lp, independente, não fica apenas no som: lança também um livro pela Vozes, explicando como se faz para produzir um disco alternativo.

A "Alma" internacional do brasileiro Gismonti

Já é natural que aconteça anualmente. Assim como o álbum de Roberto Carlos satisfaz a faixa mais condicionada a um repetitivo esquema musical que parece sair de uma linha de montagem - e que este ano deve ultrapassar os 2.500.000 de cópias (afinal, a Xuxa já vendeu 2.100 mil), há também ao menos um produto para quem exige um pouco mais. E este álbum é o de Egberto Gismonti, cada vez mais um multinstrumentalista criador em processo universal sem deixar de ser um dos mais brasileiros de nossos artistas.

Almir e Renato, como é bom ser bem brasileiro

Assim como há muito tempo que desapareceu, naturalmente, sem traumas, o hábito de classificar-se o gênero de cada música gravada, imprimindo-se ao lado do título também a sua categoria - valsa, samba, balada, tango, marcha, etc. - já que houve uma interação rítmica natural, também há certos artistas difíceis de adjetivar e classificar em categorias estanques. São talentos que independem de origens e estilos e que se projetam nacionalmente por aquilo que melhor possuem: o talento.

Exportando o som da cuíca de Oswaldinho

Ao criarem o selo Som da Gente, em 1980, Teresa Sousa e Walter Santos, donos do Nosso Estúdio - um dos melhores, se não o melhor, do País - tinham em mente o prestigiamento à música instrumental. Trabalhando no dia-a-dia com os melhores instrumentistas, gente de grande talento mas marginalizada em termos artísticos e com raras chances de fazerem seus lps-solos, Walter e Teresa, também compositores de mão cheia (Walter chegou a fazer dois históricos Lps no início da Bossa Nova) preencheram um espaço no mercado.

Trocando figuras, afinal o tempo feliz para os "ratões" dos festivais

Uma expressão, ainda não dicionarizada mas que já faz parte da linguagem musical: os Ratões de Festivais. Define aqueles compositores-intérpretes de talento que, na busca de um espaço profissional mas lutando ainda pela falta de oportunidades, apresentam-se regularmente em festivais de MPB que se realizam onde quer que pinte uma boa grana. Em São Paulo, Minas, Goiás, Rio de Janeiro - para falar apenas nos Estados em que se observa mais esta figura, há pelo menos uma dúzia de talentos que há anos vêm acumulando premiações.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br