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Wood Allen

Um diplomata em diálogo com a classe artística

Entre os dias 5 de julho e 10 de agosto, o embaixador Sérgio Paulo Rouanet, 57 anos, que no dia 1º de março de 1991 substituiu a Ipojuca Pontes na Secretaria da Presidência da República, manteve um diálogo mais franco e aberto com a classe cinematográfica do que seus antecessores em muitos anos.

No cinema para ler, as revelações sobre Greta

Já chegam a 30 os livros sobre cinema lançados este ano no Brasil, confirmando-se aquilo que aqui temos insistentemente registrado: o interesse cada vez maior pela sétima arte, em seus vários segmentos. O atento Cosme Alves Neto, curador da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, listou 27 títulos - incluindo meia dúzia que deve chegar às livrarias nas próximas semanas.

No campo de batalha

Um adendo ao nosso comentário de ontem: o deputado Rafael Greca de Macedo teria trabalhado apenas cinco meses (e não anos) no Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Curitiba. A vereadora Zélia Passos, que durante um longo período foi uma das mais competentes técnicas daquela instituição, foi quem denunciou a irregularidade do vereador pedetista em pretender uma "reclassificação" quando desde que foi nomeado (sem concurso) para o IPPUC, em 1983, praticamente pouco ali apareceu.

Cenas de sexo em Nova York e na Califórnia

Coincidentemente duas recentíssimas produções americanas trazem um olhar cínico, debochado mas atual sobre relações conjugais e sexuais entre pessoas das classes mais abastadas da paradisíaca Califórnia. "Cenas em um shopping" (exibido no Bristol na semana passada: breve edição em vídeo) e "Luta de classes em Beverly Hills" (cine Groff, somente hoje) tem muitas similitudes, além de realizadores identificados em suas visões de um tranqüilo american way of life distante do ordinary people em suas realidades econômicas.

"Alice", a nova jóia de Woody Allen

Woody Allen em cartaz é sempre prova de que a inteligência existe. Seu antepenúltimo filme - já tem uma longa inédito pronto e outro em produção, como sempre - chega com todo o vigor: "Simplesmente Alice"(Cine Ritz) é a melhor estréia nesta semana, que traz também outro filme de visão indispensável: "Jesus de Montreal", (Luz), de Denis Arcand, que valeu o Grande Prêmio Especial do Júri, em Cannes em 1989.

"Estamos tudo bem" vai mal de público

Apesar do Oscar - como melhor filme estrangeiro (1990), citação entre os melhores filmes do ano passado pela crítica internacional (primeiro lugar no referendum de O Estado ) e ter emplacado uma das maiores bilheterias do ano, "cinema Paradiso" parece que não fez ainda de Giuseppe Tornatore um cineasta capaz de, por si, atrair o público.

Moscou e Califórnia nas telas

Um projeto que poderia ter sido iniciado há meses - o convênio que inclui Curitiba no circuito de filmes de artes da distribuidora BelasArtes, só agora viabilizou-se: o melhor da produção européia (com eventuais representantes do terceiro mundo) estarão exclusivamente no cine Luz, cuja programação deixa de ser responsabilidade da Fucucu e passa a ser orientada diretamente pelo cineasta (nome importantíssimo da nouvelle vague, realizador de ao menos um clássico: "A garota dos olhos dourados") Jean Gabriel Albicoco.

Filmes comerciais ganham indicação para o Oscar

Não há dúvida de que o critério de marketing prevaleceu, mais uma vez, na indicação aos indicados ao Oscar - ao menos em suas categorias principais. Pois a inclusão de uma comédia apenas razoável como "Ghost, do Outro Lado da Vida" só pode justificar-se pelo fato deste filme dirigido por Jerry Zucker ter, surpreendentemente, se revelado como uma das maiores bilheterias do ano.

O cinema para leitura agrada cada vez mais

O mercado editorial diversifica-se. Se os best-sellers produzidos em linha industrial - como os que a Record tão bem sabe escolher para garantir sua presença entre as que têm maiores êxitos - sucedem-se para uma faixa de consumidores pouco exigentes, amplia-se cada vez mais o interesse por gêneros específicos ou mesmo de obras jornalísticas.

Tiomkim faz novo culto de amor aos seus ídolos

Um dos mais sensíveis e talentosos videomakers da nova geração, trabalhando modestamente, Osval Dias de Siqueira Filho, 35 anos, é um de nossos criadores com maiores possibilidades na área visual. Há dois anos, participando do Salão de Artes Plásticas - Curitiba Arte 5 (cuja nova edição será lançada amanhã em coquetel no Habbeas Coppus, à noite) Tiomkim (seu pseudônimo artístico) foi o grande premiado com o tríptico de fotografias "As Horas Nuas", que lhe valeu uma viagem a Europa.
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