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Paulinho da Viola

Revisitando clássicos

Em 1977/78 houve o boom do choro, com mais de 200 elepês do gênero, entre reedições, lançamentos e novas propostas. Este gênero instrumental de tanta beleza não desapareceu quando o choro deixou de ser modismo - ao contrário, reciclou-se. Embora as edições tenham se reduzido, ainda há estímulo para produções econômicas, reunindo fonogramas de diferentes artistas, como o que faz a Seta Fonogramas, uma etiqueta distribuída pela Ariola, em "Os Grandes Solistas", onde reuniu clássicos de dois virtuoses falecidos há poucos anos: Dilermando Reis (1916-1977) e Valdir Azevedo (1923-1980).

Ligadão

NA noite de 7 de março último, quando Turibio Santos completava seus 37 anos. João Bosco e Paulinho da Viola foram levar ao virtuose do violão o seu abraço musical. E naquela noite, João mostrava pela primeira vez uma composição recém-concluida com Aldir Blanc: "Profissionalismo é Isso Aí". Uma letra genial, cheia de ironia e malandragem, que, com toda razão Tarik de4 Souza, lembrava no último sábado, no painel sobre o humor na MPB, como mais representativa.

De João a Wagner, os lps que valem o que custam

Desde que estreou como cantor-compositor, em duas faixas ("Mulher Valente é minha Mãe" e "Homem de Um braço Só"), no histórico"... Quem Samba Fica" (Odeon, 1971), produção do paranaense Adelzom Alves, o carioca João Nogueira, 40 anos - a serem completados no dia 12 de novembro deste ano, mostrou que veio para ficar. Compositor dos mais inspirados, com a linguagem dos grandes mestres vindos do povo, Nogueira não deixou de merecer elogios a cada um de seus novos discos com parcerias das mais importantes ou trabalhos isolados.

Essas Mulheres

De uma só vez, a Polygram coloca na praça tres elepes de cantoras com condições de dividirem ainda mais o cada vez mais competitivo mercado musical, enquanto a CBS nos traz mais um vigor nordestino - sobre cujo talento nunca é demais repetir, a RCA continua a ter na paraguaia-brasileira Perla um excelente ponto de vendas e a RGE "ressuscita" Edith Veiga, paralelamente ao investimento que faz sobre Sandra Sá, que com seu "Demônio Colorido" chegou a finalíssima do MPB-80. Como se ve, o canto das mulheres - sobre as quais temos nos referido exaustivamente, continua em grande vigor.

O som internacional de Egberto

Na intensa programação musical na próxima semana, dois dos mais caros espetáculos do ano estarão sendo apresentados no Teatro Guaíra. O maestro e compositor Burt Bacharach, que vem com orquestra e bailarinos, num espetáculo em que une o som ao visual com duas únicas apresentações, na noite de quinta-feira, dia 6 - (20 e 22 horas). Custa, em termos de produção, incluindo salários dos músicos e bailarinos, hospedagem, transporte, equipamento etc., mais de Cr$ 500 mil. xxx

O som brasieliro da RCA

A reunião hoje, para uma única apresentação, de intérpretes de música popular, para receberem prêmios e fazerem um show no Teatro Guaíra - Beth Carvalho, Maria Martha e o grupo "Os Originais do samba" (festa dos "Melhores da Comunicação", promoção de Antônio Carlos Rocha, do programa "Comunicação da Cidade", TV Iguaçu) é bastante significativo para a RCA Victor.

Pixinguinha

Sábado passado, ao ser apresentado por Marinho Galera, a um artista baiano, o produtor Alvim Barbosa, coordenador-assistente do Projeto Pixinguinha, motivou uma cena bem humorada. O baiano não entendeu bem o seu nome e sua ocupação e respondeu, seriamente: - Ah! O Senhor é o "Seo" Pixinguinha! Mas que prazer imenso conhecê-lo. xxx Há alguns meses, quando foi a Belo Horizonte, tratar da inclusão do Palácio das Artes, no roteiro do Projeto Pixinguinha, um dos assessores daquela unidade cultural, perguntou a Herminio Bello de Carvalho.

A arte do cantar (I)

Uma das preocupações de Herminio Bello de Carvalho, no planejamento do Projeto Pixinguinha, agora, em 3 roteiros, atingindo todo o País, é de oferecer ao público uma amostragem panorâmica da musica popular brasileira representatividade dos melhores interpretes de cada área.

A melhor música na Semana

Egberto Gismonti, compositor e instrumentista da maior importância da música contemporânea - e não apenas popular e brasileira, mas atingindo já uma esfera internacional, está na cidade, para, a partir de hoje, fazer uma importante temporada (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, hoje a domingo, 21 horas), com o seu conjunto Academia de Danças, mais a participação especial de Marlui Miranda, vocalista, compositora e também violonista. Reportagem a parte detalha o show de Egberto, que merece nossa recomendação integral.

A Semana Musical

MUSICALMENTE, as coisas acontecem inesperadamente; depois de quase três meses sem programas atraentes de repente, o curitibano foi surpreendido com uma série de excelentes opções. Na semana passada houve Beth Carvalho, Originais do Samba, Maria Martha, Burt Bacharach e Egberto Gismonti, este, sem dúvida e favor nenhum, o grande evento artístico da temporada.
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