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Paulinho da Viola

Maysa sem lágrimas em momentos de amor

A abertura não poderia ser mais suave, embora até um tanto óbvia. No imenso auditório escuro, a projeção de um imenso close up com os olhos que sempre foram sua marca registrada. Chico Anysio, com voz clara, acentuada emoção, dizendo o poema que há trinta anos Manuel Bandeira (1886-1968) dedicou a sua musa na "Estrela da Tarde": "Os olhos de Maysa são dois não sei que

Uma orquestra de cordas para a nossa melhor MPB

Bandolins, cavaquinhos, violas-caipiras, violões de seis e sete cordas, contrabaixo e percussões formam a Orquestra de Cordas Brasileiras que estão com o primeiro elepê nas lojas, tocando de Bach a Paulinho da Viola, de Jacob do Bandolim a Villa-Lobos, de Radamés a Nazareth. A orquestra criada há 4 anos e com uma carreira de ótimas realizações, é formada por 14 virtuoses em instrumentos populares, organizados no palco com uma formação de orquestra de câmara clássica, como afirma um de seus líderes, o cavaquinista e arranjador Henrique Cazes.

Fernandinho, repentista do Sul e Bráulio, o pianista

Por modéstia ou esquecimento, o percussionista Fernandinho do Bumbo (Fernando Fernandes Mariotto Alves de Oliveira, Antonina, 1945) não falou à repórter Adélia Lopes, na entrevista para o "Almanaque" dominical de um aspecto significativo em sua carreira - e que, por uma questão de justiça, nós que fomos testemunhas da história, aqui corrigimos. Foi a partir de uma irreverente rumba cha-cha, "Vila Hauer", que Fernandinho cantava nas noites do antigo "Caverna da Bruxa", que surgiu a idéia original de fazer um espetáculo sobre Curitiba - que desaguaria em "Cidade Sem Portas".

No campo de batalha

Há muitos Paulinhos de talento na MPB. Vítola e da Viola são dois deles. Paulo Vítola, publicitário, poeta e compositor, foi quem fez as músicas de "Cidade Sem Portas" e não o grande Paulinho da Viola (Paulo César Batista Faria), também nosso grande amigo. Fica corrigido o engano dos nomes dos autores do musical sobre Curitiba. A propósito: a pedido de um grupo teatral da cidade, Paulinho Vítola e Adherbal Fortes de Sá Júnior estão dando uma reciclada, duas décadas depois, nas músicas e textos, para uma possível remontagem.

Amélia e Clara, revelações veteranas para a nossa MPB

É sempre um risco apontar um(a) intérprete como revelação do ano quando, na verdade, este artista, em inúmeros casos, vem há anos batalhando pelo seu espaço. É o caso de Amélia Rabello, que estará em nossa edição dos melhores de 1989 como revelação do ano, mas que, na verdade, é uma estreante-veterana. Chegou agora ao seu primeiro elepê como solista (Velas/Polygram), mas com a esperiência, a bagagem e o rigor técnico de uma veterana. E não por acaso!

Alegria musical: Paulinho da Viola voltou a gravar

Rejubilai-vos, irmãos! Soltai fogos que tragam cores às noites brasileiras. Entoai cantos de alegria e gratidão! Paulinho da Viola faz, de novo, se ouvir nos corações e mentes.

Canto do Nacional revela talentos entre bancários

Há quase 30 anos, Paulo Cesar Batista Faria era um modesto funcionário da agência Botafogo do Banco Nacional (então "de Minas Gerais") e entre os clientes estava Hermínio Bello de Carvalho - na época, executivo de uma empresa de navegação - que tinha algumas composições. Bastou Hermínio ouvi-las para aconselhar o garoto: abandone o banco e assuma o samba! Assim nascia para a glória da nossa MPB o genial Paulinho da Viola. xxx

Capinam e Abel ganham afinal seus discos

Poucas vezes a edição de dois álbuns de montagens com fonogramas diferentes, reunindo vários intérpretes, obteve uma acolhida tão simpática (e ampla) junto à grande imprensa. A própria SBK Songs, etiqueta que, em 1988, foi a grande revelação no meio fonográfico, deve ter se surpreendido pelo interesse que a série Songbooks, reunido obras de letristas da MPB, despertou.

Portela e Clementina, os documentos indispensáveis

Apesar de ter deixado a direção da Divisão de Música Popular da Funarte há um mês, Hermínio Bello de Carvalho ainda mostra sua competência: além de estarem saindo mais dois livros e elepês com a Velha Guarda da Portela e Clementina de Jesus, projetos que pessoalmente haviam merecido seu empenho, HBC, no Recife, supervisiona a produção de um livro, "Pernoite", com crônicas de Antônio Maria (Araújo Morais, 1921-1964), acompanhado de um álbum, no qual vários intérpretes rememoram as mais belas canções do autor de "O Amor é a Rosa".
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