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Alayde Costa

O Evento musical de 74

Há exatamete um ano, em nossa página dominical de O ESTADO, famos o primeiro jornalista brasileiro a publicar, em detalhes, o projeto do record-man Aloysio de Oliveira , então recém-chegado dos Estaduso nidos, onde havia permanecido quase 10 anos em lançar uma nova etiqueta: O Evento. Ex-integrante do grupo Bando da Lua (1929-1955) - o que obrigou a sua permanência nos Estados Unidos durante muitos anos, narrador de documentários e filmes dos estúdios de Walt Disney e, sobretudo, o mais experiente e caprichoso produtor artístico brasileiro.

Os melhores sambas de todos os tempos

Não dispondo de estruturas [econômico]-estratégicas que lhe permitam disputar, passo a passo, a (imensa e de amplo poder aquisitivo) faixa de consumidores de música internacional - que vai dos clássicos da faixa etária 30/50, como Frank Sinatra ou Tony Bennet - até as mais estridentes revelações da música pop, as pequenas etiquetas e gravadoras [têm] que se voltar ao prestigiamento de novos valores da MPB ou a representação de igualmente pequenas gravadoras e etiquetas internacionais - desprezadas pelos holdings fonográficos multinacionais.
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Cartola, um Lp definitivo dentro de nossa melhor mpb

"Conheci Cartola pessoalmente quando ele abriu o Zicartola em 1964, creio, num sobradinho da Rua da Carioca. Desde então sou sua fã. Considero Cartola uma das figuras mais importantes da [música] popular brasileira. Quando Elizeth Cardoso canta o "Sim", fico arrepiada. Mas Cartola tem tanta [música] para dar, que penso em outras muitas ... Não é exagero dizer que o Zicartola foi o berço onde a MPB se ressuscitou. Duvido que haja [alguém] que ouça Cartola sem encantamento". (Eneida de Moraes, 1903-1972)

Gente

Diogo Pacheco é um dos poucos jornalistas que podem dizer que entendem a fundo daquilo que escrevem: editor de música da revista "Veja", ex-crítico d' "O Estado de São Paulo" e desde 1952 trabalhando no jornalismo, ele pode, com autoridade, emitir opiniões profundas sobre concertos, músicos & músicas.

Música

Dorival Caymmi passou alguns anos sem gravar e só voltou ao disco em 1972, com um dos melhores discos do ano: músicas novas - incluindo "Dona Francisca" - acompanhamentos perfeitos e uma capa com um de seus bons óleos, ele que é um pintor amador de rara inspiração e que dentro de alguns meses, finalmente fará uma exposição individual. A aceitação que mereceu o seu disco comprovou que o seu prestígio só tem crescido e assim o grande poeta decidiu fazer um novo disco em 73.

NOTAS

(1) - Francisca Hedwiges de Lima Neves Gonzaga (Chiquinha Gonzaga - 1847-1935), considerada o maior vulto feminino da musica popular brasileira. Em 1899 compôs o famoso "Abre Alas", para o cordão "Rosa de Ouro" considerado um marco carnavalesco. (2) - N. 190, 26-2-73, página 21. (3) - Catituador elemento encarregado pelo autor de promover, junto aos disc-jockeys e programadores de rádios, a divulgação de sua música.
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