Arrigo Barnabé
PARANAENSES
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de setembro de 1983
Em 1980, a única e grande revelação da música popular brasileira foi o londrinense Arrigo Barnabé. Com (certa) formação erudita e uma grande criatividade, este ex-estudante de arquitetura balançou o coreto das vanguardas.
Artigo em 04.10.1981
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de outubro de 1981
O Boca Livre, hoje o grupo vocal de maior popularidade no Brasil, já está gravando seu novo lp pela Polygram, para a qual foi contratado juntamente com o Céu da Boca, outro harmonioso grupo vocal. Em novembro, o Boca Livre e o MPB-4 estarão no Guaíra, fazendo uma temporada que deverá ter casas lotadas graças ao bom trabalho que Simão de Montalverde, com toda razão o orgulhoso pai-coruja de José Renato, um dos integrantes do Boca Livre, vem fazendo.
Observatório
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de dezembro de 1980
O festival "Todos os Cantos", que se realizou na semana passada, pretendeu revelar novos talentos da MP paranaense. Entretanto, é bom lembrar que a atual sensação na vanguarda musical é um londrinense. Arrigo Barnabé, que após alguns anos de ostracismo em sua cidade, começa a explodir em termos nacionais: produziu um elepê independente "Clara Crocodilo") e faz um show em São Paulo que entusiasmou a muitos, como o [irriquieto] Nelson Motta, de "O Globo", sempre deslumbrado com as ditas vanguardas.
Na ponta dos pés
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de maio de 1981
O Balé Guaíra - que vem consumindo uma considerável parte do orçamento da Secretaria da Cultura e Esporte - fazendo escola: em Salvador, a Fundação Cultural do Estado da Bahia acaba de criar o Balé Teatro Castro Alves, formado por 14 bailarinos - oito homens e seis mulheres, selecionados através de concurso público. Na direção está Antônio Carlos Cardoso, ex-coreógrafo do Corpo de Baile Municipal de São Paulo.
O conto adiado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de maio de 1980
Ao mesmo tempo que Maria Creusa, vinda diretamente do México para o Paraná, mostrava algumas novas músicas que constarão de seu próximo lp (como sempre na RCA), nos shows que apresentou dentro do Circuito Paraná, em seis cidades do inteiros, uma revelação aparecia nos mesmos espetáculos: Neusa Pinheiro. Paranaense de Arapongas, radicada em Londrina há muitos anos, formada em sociologia e atuando na área do sanitarismo da Secretaria de Saúde da Prefeitura daquela cidade, Neusa tem uma voz a balanço que a credenciam a uma breve profissionalização.
Pauta musical
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de junho de 1987
Participará do VII Festival de Música de Londrina o Quinteto de Sopros Pró-Arte, da Universidade Católica do Chile. O grupo, um dos mais importantes no gênero na América Latina, virá sob o patrocínio do Ministério de Relações Exteriores do Chile e será responsável pelos cursos de flauta, oboé, clarineta, fagote e trompa.
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Bamerindus guarda também a memória de nosso Estado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de dezembro de 1986
A memória histórica do Paraná, através de depoimentos de homens e mulheres que, de uma forma ou outra, tiveram uma participação em diferentes setores começa a ser preservada em som & imagem. Aquilo que deveria já ter sido feito pelo Museu da Imagem e do Som (ou seria, da Imaginação, como, ironicamente, chamava aquela unidade o espirituoso Fernando Velloso), está agora acontecendo graças a sensibilidade de alguns executivos do Bamerindus.
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Léo, o ex-Miquinho, quer ser um cantor comportado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de dezembro de 1986
Léo Jaime está mais sério. É verdade. Surgindo com a imagem escrachada, hilária, punkabilly no grupo João Penca & Seus Miquinhos Amestrados, Léo Jaime, goiano, 24 anos, estava na linha da frente do sucesso com dois elepês, um dos quais violentamente mandado para o espaço da censura de vários tipos - como lembra a jornalista Ana Maria Bahiana.
Olivia e Vania, duas excelentes cantoras
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de maio de 1987
Uma das dificuldades no levantamento anual que se faz em termos de música é apontar as revelações de cada período. Afinal, se houve uma projeção de um determinado artista - cantor, compositor, instrumentista, grupo - não significa que ele tenha aparecido exatamente naquele ano, mas, sim, já vinha trilhando há anos os caminhos artísticos, não sendo, portanto estreante. Apenas é que a tirania da mídia de comunicação não os permitiu aparecer antes.
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Fausto, o perfomático revisor de Copacabana
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de setembro de 1987
Quem esteve com J. Ramos Tinhorão, o mais radical defensor da MPB tradicional - que aqui veio na semana passada, para abrir um ciclo sobre Choro, no SESC-Portão - surpreendeu-se com sua visão bem mais aberta para as novas tecnologias de gravação, a importância do compact-disc (laser) para a restauração de gravações históricas, e mesmo para a validade da duplicação de cópias. Homem inteligente, Tinhorão entendeu a importância de se aceitar novas tecnologias, incluindo mesmo as potencialidades do computador na produção musical.