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Benny Goodman

Lady Day canta novamente - (27 anos depois continua a ser a melhor voz do jazz)

"Uma de suas canções mais famosas fala de estranhos frutos pendentes das árvores do sul. As árvores tem sangue nas folhas e nas raízes. Os frutos são cadáveres de negros linchados, que balançam ao vento" (Juarez Barrozo, 1973) Billie Holiday também foi linchada. Só que sua agonia durou um instante, não se restringiu a um momento trágico. Durou 44 anos.

Sivuca, Toots & Sylvia, o musical encontro no Rio

Um dos eventos para a MPB, em termos nacionais, no ano que passou foi o projeto "Rendez Vouz In Rio", desenvolvido pelo produtor Rune Ofwerman, da Sonet - prestigiosa etiqueta fonográfica da Suécia. Entusiasmado pela música brasileira, Ofwerman veio ao Rio para gravar nada menos do que três esplêndidos Lps - dois com o acordeonista-compositor Sivuca e um terceiro com uma cantora sueca, Sylvia Vrethammar, pouco conhecida mas há 16 anos já identificada aos nossos ritmos e canções.

A big band de Brown e o sopro de Phil Woods

Nos Estados Unidos, a Franklin Mint Society vem editando há dois anos uma esplêndida coleção de álbuns sobre todas as Big Bands americanas. Um material fantástico, colhido em várias fontes e que possibilita se ouvir o som das orquestras que marcaram a vida americana durante várias décadas.

Um big-band de nossos dias

Como faz bem ouvir uma big band com aqueles sons vigorosos dos metais numa precisão harmônica que faz os anos 30 e 40 serem sempre curtidos com nostalgia e emoção! Não é preciso ter vivido naquela época para se emocionar com o som de toda uma era de grandes orquestras. Basta ter sensibilidade. Há algumas semanas aqui nos referimos a belíssima série de reedições que a Franklin Mint Society vem fazendo nos Estados Unidos - infelizmente sem qualquer possibilidade de ter edições no Brasil.

Nas memórias de Booker, o Paraná ficou esquecido

Dentre os muitos temas e personagens que aguardam pesquisas para o enriquecimento da música popular, está, sem dúvida, a vida do saxofonista e pistonista Booker Pittman. Especialmente para quem se interessa por jazz, o fato de um dos grandes instrumentistas americanos ter vivido oito anos, no Norte do Paraná (1949-1957), na pior fase de sua vida, oferece aspectos curiosos, para entender como um músico que era admirado por Count Bassie e Louis Armstrong chegou ao ponto de, alcoólatra, toxicômano e doente, ser expulso até dos mais decadentes bordéis.

Reedições

Necessitando formar um catálogo vigoroso para disputar, como pode, o mercado nacional, a Ariola está fazendo múltiplo lançamento. E para alegria de quem curte a música dos bons tempos, aparecem também reedições há muito aguardadas, com cantores que marcaram época ao lado de álbuns de big-bands (como as Artie Shaw, Benny Goodman etc.), de uma fase das mais prósperas, em termos musicais, nos EUA. Assim temos na série "The Best of", álbuns com Dick Haymes e reunindo Billie Holiday e Ella Fitzgerald.

Aqui, Jazz (II)

Ao lado dos lançamentos avulsos na área jazzística, feitos por quase todas as gravadoras, com maior ou menor regularidade, nota-se, também, uma estimulante aceitação pelas coleções específicas. Mesmo podendo ser vendidas isoladamente, tratam-se de séries ordenadas cuidadosamente, proporcionando ao interessado uma visão panorâmica e cronológica do jazz.

O jazz em festival

SÃO PAULO - Na noite de abertura do I Festival Internacional de Jazz, enquanto o imenso auditório do Palácio das Convenções no Anhembi ia se enchendo de um público interessado - não só de brasileiros atraídos de vários Estados, mas mais de 100 argentinos fanáticos por jazz, o esplêndido sistema da Transason inundava o espaço com a brasileira Flora Purim e o seu marido, Airto Moreira, mostrando um som novo - de seu último elepê.

Para ouvir James tocar

Afirmar que Harry (Haag) James, 62 anos, pistonista, compositor e líder da orquestra, que neste fim-de-semana se encontra em Curitiba, com 16 músicos e uma cantora, para fazer duas únicas apresentações (hoje no Clube Curitibano; amanhã, 21 horas, no Teatro Guaíra) é um dos nomes exponenciais do jazz seria exagero. Mas inegável é que Harry James é um dos últimos líderes da chamada fase das big bands - que a partir dos anos 30 marcaram a música americana.
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