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Sexo do Ultraje prova que o melhor ainda é a mulher

"Acidente de trânsito mata muito mais do que AIDS e ninguém fala. Além do mais, todo mundo vive em função do sexo, é uma parte fundamental de nossas vidas; então por que não falar nisso? Com a AIDS, ficou muito mais importante os jovens terem educação sexual, coisa que minha geração não teve". (Roger Moreira, 30 anos, guitarrista, cantor, compositor, líder do grupo Ultraje a Rigor). xxx

Lennon, a herança que não se acabou

Enquanto os beatlemaníacos da classe alta esgotam as poucas coleções que chegaram ao Brasil da obra do quarteto de Liverpool em compact-disc, pagando Cz$ 1.000,00 a unidade, a EMI/Odeon lança, para as viúvas de John Lennon, mais um disco do tragicamente falecido compositor-intérprete pop: "Menlove Ave". É mais uma produção da excelente administradora e empresária Yoko Ono, com gravações inéditas deixadas por Lennon antes de ser assassinado.

Crocodilo australiano e os jovens do Rio Grande

Mais uma semana de poucas estréias. Na verdade, apenas dois novos filmes estréiam esta semana: a comédia "Crocodilo Dundee", produção australiana, de Peter Faiman e que foi o maior sucesso de bilheteria nos EUA nos últimos meses (Cine Plaza) e a produção gaúcha "Quero Ser Feliz", de Sérgio Lerrer, que, a rigor, já deveria ter sido lançada na semana passada no Groff - mas que acabou sendo adiada devido ao prestigiamento que Francisco Alves deu a "A Opção", de Ozualdo Candeias. Assim, esta produção jovem do cinema gaúcho, estréia agora no Luz, em substituição a "Suspeita", de Hitchcock.

Do Nativismo à vanguarda a gauchada em bom astral

Um levantamento realizado pelo Instituto Gaúcho de Tradicão e Folclore, há dois anos, indicava que somente nesta década, mais de 800 artistas gaúchos haviam chegado ao disco - enquanto a fonografia daquele Estado já ultrapassava 3 mil títulos. Números consideráveis e que mostram a força da indústria cultural - setor música no Rio Grande do Sul, com atuantes etiquetas regionais (Isaec, Quero-Quero, Pialo, Discoteca etc.) e, principalmente, a atenção que gravadoras dão aos artistas locais.

No humor (sem muita graça) do rock, vale mais é o marketing

"Me diga por favor o que é Que eu tenho que fazer Eu faço qualquer coisa Só pra dormir com você" (Marcelo Nova/Robério Santana)

Bethania: "Gil, governador da Bahia, por que não?"

Porto Alegre - janeiro - "Gil? Ah! Ele agora é secretário da Cultura de Salvador. Está entusiasmadíssimo. Cá entre nós, acho até que o político que existe nele pode fazer o cantor parar. Aliás, ele já disse que quer ser prefeito de Salvador". - E por que não governador da Bahia? - Sim. Por que não? Afinal, ele tem condições para isto!

Internacional Gismonti vem explicar sua "Alma"

1987 começa com uma visita especial: Egberto Gismonti. Dando exemplo de humildade que falta a tantos (falsos) superstars, ele faz questão de, pessoalmente, acompanhar o lançamento de cada um de seus novos discos. Assim, nesta semana, Gismonti chega a Curitiba para falar com a imprensa, comparecer a emissoras - mesmo aquelas que nunca divulgam sua música - e autografar "Alma" - título de seu novo álbum - no stand fonográfico da Livraria Curitiba (Praça Santos Andrade).

Da Cidade, gente & fatos

O vereador Mário Moraes parece que não está disposto a deixar nenhum espaço em branco sem propaganda de sua candidatura à Assembléia Legislativa. Dizendo-se intérprete dos "ideais da juventude", Moraes tem seu nome em dezenas de viadutos (inclusive na Avenida Victor do Amaral, no Tarumã), placas de sinalização e até as pedras nas beiras das rodovias que cruzam a região metropolitana.

Os grandes duetos da música instrumental

Uma salutar fase de duos instrumentais: nos palcos de São Paulo tivemos, na semana que passou, encontros do pianista Arthur Moreira Lima com o violonista Rafael "7 Cordas" Rabello (que a Kuarup ou a Dell'Art deve transformar em disco) e o reencontro de Milton Nascimento com o saxofonista Wayne Shorter (de quem a CBS recém-lançou o lp "Atlantis").

Pintaram novamente boas trilhas sonoras

Aleluia! Após um longo tempo de indigência musical em termos de trilhas sonoras, com oportunistas montagens (mil vezes piores do que é feito pela Sigla, para as telenovelas da Globo) de sucessos pop para serem catipultuados em filmes supostamente de apelo jovem, os produtores estão voltando-se para trabalhos originais - se não de um único compositor (como acontecia no passado), ao menos com melhor adequação - e não apenas servido para divulgar candidatos ao sol do nirvana pop.
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