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Nossos instrumentistas cada vez mais notáveis

Este ano não será fácil reconhecer os dez melhores discos instrumentais brasileiros. A qualidade de nossos instrumentistas - tanto os consagrados como os jovens - e o talento de cada um, seja como intérprete, seja acumulando também a condição de autor, faz com que os lançamentos instrumentais se sucedam com a maior qualidade.

A "Petite Messe" e as "Aberturas" de Rossini

Os apreciadores de Rossini terão oportunidade de assistir a apresentação de uma de suas mais notáveis obras: a "Petite Messe Solenelle" programado pelo coral sinfônico do Paraná, sob regência do maestro Emanuel Martinez (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, dia 7 de junho, 21 horas, ingressos a Cz$ 250,00 e Cz$ 150,00 para estudantes). Ao lado da "Stabat Mater" (1831/41), a "Petite Messe Solenelle", escrita em 1863, é apontada como um dos pontos altos de sua ampla obra. xxx

Reedição de Barg e discursos de Lacerda

Leon Barg, editor do selo Revivendo que vem fazendo preciosos relançamentos da música dos anos de ouro de nosso cancioneiro, viaja hoje para o Rio de Janeiro. Vai acertar a produção de mais algumas preciosidades fonográficas, inclusive com fonogramas da EMI-Odeon - multinacional detentora de grande parte do que de melhor se fez em nossa música entre as décadas de 20 a 50, mas que só bissextamente tem feito algumas reedições.

O som negro que chega ao Brasil

A fórmula funcionou: a música africana-caribenha amplia seus no Brasil. Depois dos pacotes iniciais da RCA (através do selo Celulloid) e WEA, a EMI-Odeon também lança a sua série Africa Reggae Beat - e de quebra, conjuntos brasileiros, identificados a Mãe-Negra, ganham seus elepês - como os baianos do Reflexus e Madagascar.

Nenhuma estréia mas voltam muitos filmes de qualidade

Início de ano, programação cinematográfica tranqüila. Permanecem em cartaz os lançamentos de maior apelo popular feitos no Natal e voltam muitas reprises. Partindo do raciocínio de que todos estão em férias, os exibidores não se arriscam com grandes novidades, preferindo programas de censura livre. Só que desenhos e filmes ingênuos não funcionam nos horários da noite e assim temos programações duplas.

Do Nativismo à vanguarda a gauchada em bom astral

Um levantamento realizado pelo Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, há dois anos, indicava que somente nesta década, mais de 800 artistas gaúchos haviam chegado ao disco - enquanto a fonografia daquele Estado já ultrapassava 3 mil títulos. Números consideráveis e que mostram a força da indústria cultural - setor música - do Rio Grande do Sul, com atuantes etiquetas regionais (Isaec, Quero-Quero, Pialo, Discoteca, etc.), e principalmente, a atenção que gravadoras nacionais dão aos artistas locais.

"Round Midnight", um filme de amor ao jazz

Num ano jazzístico, em que o Free Jazz, das irmãs Dauelsberg, se consolidou totalmente e as gravadoras lançaram mais de cem excelentes álbuns, o cinema também teve seu momento de jazz: "Por Volta da Meia Noite" ("Round Midnight"), carinhosa homenagem que o francês Bertrand Tavernier fez aos grandes instrumentistas que, nos anos 40 e 60 se auto-exilaram na França, é, com toda razão, considerado o mais belo filme já feito sobre jazz.

No campo de batalha

Normalmente rigoroso na seleção dos artistas que traz ao Brasil, o Goethe Institut surpreende dando seu aval para um grupo de rock (que se diz com raízes calcadas no jazz) que se apresenta neste fim de semana no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto: "Harte I10". Formado por Frank Kollges, Valerie Kohlmetz e Mike Herting, todos na faixa dos 30/35 anos, o grupo já gravou quatro elepês, o último dos quais, "Gugu Dada", está sendo lançado agora no Brasil pela EMI/Odeon. xxx

O jazz vai muito bem, obrigado!

Progresso houve. Nestes últimos dez anos, a partir do I Jazz Festival São Paulo-Montreaux (Anhembi, São Paulo. 1978), sem dúvida que muitos álbuns de jazz foram editados. E embora o São Paulo-Montreaux não tenha passado de duas edições e a tentativa de fazer o Rio-Monterrey Festival, no Maracanãzinho, há 8 anos, tenha sido frustrada, a coisa engrenou a partir de 1985, quando as irmãs Monique e Sylvia Dauelsberg, da Dueto Promoções, acreditaram nas possibilidades de fazer o grande Free Jazz Festival.

A boa programação no Rio e São Paulo

A programação do Free Jazz Festival não poderia ser mais eclética e abrangente. Instrumentistas de vários estilos e fases para atrair o público jovem. Assim, no Rio de Janeiro, a programação será a seguinte: Dia 2 - Michael Petrucciani, pianista, que fez seu primeiro disco aos 16 anos e que compensa seu pequeno tamanho (não chega a medir um metro e pesa 20 quilos) com uma extraordinária musicalidade e aos 25 anos já tem um estilo personalíssimo.
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