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"Por Incrível que Pareça", afinal uma trilha nacional

Infelizmente poucos são os filmes brasileiros que conseguem ter suas trilhas sonoras editadas em elepês. Mesmo quando compositores de prestígio como Chico Buarque, Edu Lobo e Antônio Carlos Jobim emprestam seu talento ao cinema, as trilhas permanecem inéditas - na versão integral, aparecendo, quando muito, as músicas em gravações avulsas.

Geléia Geral

Durante 20 anos, Nana Moustakis permaneceu ignorada no Brasil. Agora, em menos de 40 dias, a Polygram lança dois de seus elepês. Primeiro foi "Alone", puxado por um hit - "Only Love", catapultada ao ser incluída na trilha sonora de "Selva de Pedra". Agora, a exemplo do que fizeram outros artistas franceses, Nana gravou um disco em português ("Liberdade"), cuja música-título foi extraída da ópera "Nabuco", de Verdi. Uma coleção de dez lindas canções, entre elas "O Nosso Lar" (J. P.

Salada latino-americana com o sabor de Missinho

Os baianos assumiram de fato o fricote. As 150 mil cópias que Luís Caldas conseguiu vender animaram as gravadoras a investirem neste novo modismo musical, que mistura ritmos do caribe - o merengue e a salsa - ao calor afro da boa terra. A Odeon já lançou um mini-elepê de uma bela cantora. Sarajane, 22 anos, ex-integrante do trio Tapajós, que só em Salvador vendeu 30 mil cópias com o compacto em que registrou "Merengue Deboche" e "Nuooai".

John & Elisabeth (na grande cidade)

Para o grande público que há 3 semanas lota as sessões do Astor, o filme oferece cenas de um erotismo quase explícito - uma das razões de seu êxito comercial. Para alguns críticos radicais o filme tem o pecado de ser "bonito demais", dentro daquela estética da fome com que se condena os trabalhos bem acabados, com fotografia esmerada - e que ainda agora, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, prejudicou o belíssimo "Vera", de Sérgio Toledo - com fotografia (maravilhosa) de Rodolfo Sanchez.

Na aba do consumo o pagode das escolas

A reciclagem do samba, no marketing do pagode que a RGE tão bem está sabendo aproveitar, com grupos como o Fundo de Quintal, os compositores-intérpretes Almir Guineto e Zeca Pagodinho - e que, como fonte de produção, já havia sido detectado há tempos por nomes famosos como Martinho da Vila, Alcione, Beth Carvalho, continua em alta.

Geléia Geral

Tina Turner (Anne Mae Bullock), 46 anos, está em alta: seu livro de memórias "I, Tina" - na qual conta o lado pesado de sua vida, inclusive as surras que levou de seu ex-companheiro, Ike, despontou na lista dos best-sellers enquanto seu novo lp ("Break Every Rulle", EMI-Odeon) está vendendo tanto que deve empatar (ou superar) o seu álbum anterior ("Private Dancer"). Basta dizer que em apenas duas semanas este elepê alcançou o primeiro lugar na lista dos mais vendidos do "New Musical Express".

Apenas uma estréia nesta semana. E decepcionante

Uma única - e decepcionante - estréia nesta semana: "Me Beija", do gaúcho Werner Schunemann (não confundir com o paranaense Werner Schumann, 22 anos, 9 filmes em super 8/16mm), que estreou, inesperadamente no Groff, já no domingo - quando a cópia de "A Igreja da Libertação", de Silvio Da Rim, foi enviada para Porto Alegre. Uma segunda cópia, enviada pela Embrafilme, do Rio, foi extraviada - o documentário sobre a chamada Teologia da Libertação, em sua ação no Brasil, ficou a ver navios.

Sexo do Ultraje prova que o melhor ainda é a mulher

"Acidente de trânsito mata muito mais do que AIDS e ninguém fala. Além do mais, todo mundo vive em função do sexo, é uma parte fundamental de nossas vidas; então por que não falar nisso? Com a AIDS, ficou muito mais importante os jovens terem educação sexual, coisa que minha geração não teve". (Roger Moreira, 30 anos, guitarrista, cantor, compositor, líder do grupo Ultraje a Rigor). xxx

Lennon, a herança que não se acabou

Enquanto os beatlemaníacos da classe alta esgotam as poucas coleções que chegaram ao Brasil da obra do quarteto de Liverpool em compact-disc, pagando Cz$ 1.000,00 a unidade, a EMI/Odeon lança, para as viúvas de John Lennon, mais um disco do tragicamente falecido compositor-intérprete pop: "Menlove Ave". É mais uma produção da excelente administradora e empresária Yoko Ono, com gravações inéditas deixadas por Lennon antes de ser assassinado.
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