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Clássicos (II)

Na semana passada registra-mos as dificuldades de gravações dos músicos eruditos no Brasil - e especialmente da difusão dos nossos compositores que se dedicam a música clássica. Por isto, quando gravadoras dão oportunidades a que se tenha registros de nossos autores em bem cuidadas interpretações, julgarnos que o rato merece especial registro. É o que faremos hoje em relação a algumas expressivas produções que saíram recentemente - e que podem ser encontradas em loja, que trabalham com discos de qualidade, como a F. Sartori e Arte & Talento, em Curitiba,

AQUI, JAZZ

A guitarra de Klugh & o som de "Fathers & Sons"

Ligadão

PAULO Cesar Pinheiro, 31 anos, hoje o mais atuante (e inspirado) letrista brasileiro, definiu com muita felicidade o trabalho que Dori Caymmi, 37 anos, realiza: suas músicas são uma espécie de pintura, sem se prender a esquemas, escolas e "Ismos" idiotizantes. Considerado como o melhor arranjador de cordas para a da nova geração, pianista de formação erudita e violonista a partir dos 15 anos, Dori tem a voz com o mesmo timbre do seu pai, o imenso Dorival, 64 anos.

Tecnologia

A Indústria fonográfica evolue a cada ano e assim as gravações digital - por um processo eletrônico, que permite a máxima perfeição sonora - deixam de ser privilégios dos que dispunham de Cr$ 3 mil para adquirir os álbuns importados e chegam agora nas suas primeiras edições de prensagem nacional. Cabe a EMI/Odeon, sempre com imenso capricho, fazer as primeiras edições digital no Brasil, oferecendo registros de orquestras que realmente justificam tal sofisticação sonora.

Bach, Beethoven, Brahms, Bruckner e outros mais...

O registro de discos clássicos, ao contrário da área popular, pode ser bem mais sintético: afinal, o público que se interessa por esta faixa (e que passa a ter cada vez maiores opções) já tem uma informação que o faz adquirir o disco com os interpretes (e autores) que lhe agradam, bastando portanto, saber que os mesmos estãona praça. O que é a função do "disc-review", independente de juízos críticos, que ficam aos especialistas e profundos conhecedores. Portanto, alguns registros de lançamentos por autores e interpretaçoes.

Com o poder da Ariola talvez o Brasil conheça a nossa Denise

Por incrível que pareça, só agora, com a implantação de uma poderosa multinacional fonográfica no Brasil - a Ariola, pertencente à Bertelsmann Corporation, sólido grupo empresarial alemão que só em 1979 faturou Cr$ 92 bilhões - uma compositora e cantora paranaense (de Ponta Grossa) terá sua vez de ser mais conhecida no Brasil: Denise de Kalafe, há 10 anos radicada no México, é desde princípios do ano passado, contratada da Ariola por onde já fez dois elepês, um dos quais intitulado "Cuando hay amor...

Aqui, Jazz

Depois do magnífico "O Som Brasileiro de Sarah Vaughan", que gravou em 1977, para a RCA Victor, a grande cantora volta a fazer um álbum que para seu amigo Norman Granzida Pablo. Que sai no Brasil, felizmente, quase que simultâneamente ao seu aparecimento nos Estados Unidos: "How long has this been going on?

Cantoras

Saudável vozes femininas inundam o nosso panorama artístico - entre veteranas que reaparecem ao lado de estreantes das mais promissoras (as quais, sonatas, aos talentos masculinos emergentes, provam que realmente há algo de novo no ar, como diz o colega Luiz Augusto Xavier) - e que não ficam apenas em intérpretes, mas também como compositor e mesmo instrumentistas.
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