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EMI/Odeon

Camaleão David em seu novo LP

Antecipando ao novo elepê de David Bowie, a EMI/Odeon lançou o extend dance mix com "Day in, Day out", que já está sendo um dos mais executados nas FMs. Para muitos de seus fãs - e eles são milhões em todo o mundo - pode parecer um disco menor, "sem aquelas surpresas performáticas que o camaleão sempre guardou para cada novo produto", como salientou o especialista Alberto Vilas, acrescentando: "Bowie é assim mesmo, quando a gente espera purpurina ele vem com a cara lavada. Quando a gente quer sobriedade, ele vem com plumas e paetês".

Belo canto de gatas sonoras

Agradáveis vozes femininas, de diferentes estilos. De princípio, Nana Mouskouri, grega, radicada na França, agora tornando-se conhecida no Brasil. No ano passado, no disco "Liberdade" já cantava em português. Sua música "Only Love", tema da minissérie de TV "Quando Pinta o Amor" e trilha sonora da novela "Selva de Pedra" emplacou nas paradas de sucesso. Agora, voltou ao Rio de Janeiro para lançar seu novo elepê ("Why Worry", Polygram), com um repertório variado - e cuja faixa título (de Mark Knopfler) está sendo bem executada.

Geléia Geral

Stalin deve estar revirando na tumba. E o velho Marx também. Afinal a Glasnost do camarada Gorbachev parece ter exagerado: o pior rock de consumo capitalista invadiu a URSS. Afinal, um mercado imenso. Depois desta, só mesmo o rock chinês - da República Popular, é claro.

Vídeonotas

Luiz Renato Ribas, pioneiro do vídeo em Curitiba - em 22 de maio de 1979 inaugurava o primeiro vídeo-clube, hoje operando apenas com o Disc Vídeo, fazendo mudanças na sede da locadora (Rua Padre Anchieta, 458). Investiu mais de Cz$ 500 mil para oferecer aos cliente um visual atraente, com títulos classificados por gêneros e realizadores, num trabalho organizado de seu assessor técnico, Aníbal Marques, 29 anos, um cinéfilo que sabe realmente das coisas. xxx

A Nau que trouxe a bela voz de Vange

Há uma geração de novas e excelentes cantoras, inéditas ou não em discos, mas ainda pouquíssimo conhecidas: Eliana Estevão, Eliete Negreiros (fez no ano passado, no projeto Bom Tempo, um dos melhores discos do ano), Vanias Bastos (primeiro LP recém-lançado também pela Copacabana, mas ainda não divulgado no Paraná); Nó Ozetta e Fortuna, da qual se falam maravilhas, mas que até agora só ficaram nos palcos (Fortuna, teria feito um disco independente, que não saiu por falta de vinil).

Chick Corea, a eletricidade com harmonia no melhor jazz

A atuante Ivone Kassoul, responsável pela divulgação da terceira edição do Free Jazz Festival (setembro, Rio de Janeiro e São Paulo) confirma que entre as atrações deverá estar o pianista Chick Corea. E conta que este ano, ao contrário do que falhou em 1985/86, está havendo um trabalho junto às gravadoras para que, aproveitando a motivação deste festival, idealizado pela Dueto Promoções, de Mônica Dauelsberg, aconteçam edições de discos dos superstars do jazz que virão ao Brasil.

Tânia Maria, uma superstar em NY (e que já cantou até na Marechal)

Carnaval de 1977. A comissão organizadora reúne-se na sede da Fundação Cultural e discute detalhes da festa. O advogado Constantino Viaro, diretor administrativo (hoje superintendente da Fundação Teatro Guaíra), faz uma oportuna sugestão: já que há uma grande demora entre a passagem de uma escola de samba e outra, porque não contratar artistas capazes de se apresentar nos intervalos, tornando menos cansativa a espera.

A "Alma" internacional do brasileiro Gismonti

Já é natural que aconteça anualmente. Assim como o álbum de Roberto Carlos satisfaz a faixa mais condicionada a um repetitivo esquema musical que parece sair de uma linha de montagem - e que este ano deve ultrapassar os 2.500.000 de cópias (afinal, a Xuxa já vendeu 2.100 mil), há também ao menos um produto para quem exige um pouco mais. E este álbum é o de Egberto Gismonti, cada vez mais um multinstrumentalista criador em processo universal sem deixar de ser um dos mais brasileiros de nossos artistas.

Geléia Geral

Dentro de uma visão sem preconceitos da música popular, o bregue está a merecer cada vez mais atenção - não só de sociólogos e estudiosos do compotamento do público mas, em termos de marketing. Se assim não fosse, o gênero não cresceria tanto em termos de lançamentos. Afinal, sem ter divulgação na mídia impressa e confinado a prefixos declaradamente bregas, artistas que se dedicam a este gênero têm parcelas expressivas no mercado. E as gravadoras, atentas aos números, não desprezam estes populares capazes de garantirem grandes vendas.

Os Caymmis, esta família de luzes e cores musicais

A velha escrava contava Ai vovó aprendia Vovó contava mamãe Velhos casos que sabia Velhas estórias da Bahia (Dorival Caymmi, uma canção inédita só agora gravada: "Velhas Estórias"). xxx As canções são conhecidas desde a nossa infância. Crescemos ouvindo ele falar dos pescadores que morrem no mar - que é bonito, bonito; da Dora, rainha do frevo e do maracatu; da Marina, morena que já é bonita com o que Deus lhe deu; da vizinha do lado, que quando passa, com seu vestido de grená, todo mundo diz que é boa ou da Maracangalha, passárgada de sonhos e desejos.
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