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Gilberto Gil

Julho dos festivais

Nem só de poderio artístico (leia-se dólares) se faz (em) festival (is) e se o First New York Festival International Of Arts, que entra agora em sua semana final (a propósito, hoje completamos o registro com texto inicialmente previsto para domingo), não podemos nos queixar dos eventos programados para este mês de julho por aqui.

Avaré mostrou como se faz um evento musical

O mais importante festival de música popular do Paraná - o Fercapo - realiza-se no próximo fim-de-semana, mas até agora o bom amigo Vermelho, presidente do Tuiuti E.C., que promove e organiza o evento, ainda não divulgou detalhes importantes - músicas inscritas (quantas foram?), composição do júri e, especialmente, os artistas que farão os shows na três noites do Festival.

O som negro que chega ao Brasil

A fórmula funcionou: a música africana-caribenha amplia seus no Brasil. Depois dos pacotes iniciais da RCA (através do selo Celulloid) e WEA, a EMI-Odeon também lança a sua série Africa Reggae Beat - e de quebra, conjuntos brasileiros, identificados a Mãe-Negra, ganham seus elepês - como os baianos do Reflexus e Madagascar.

Uma leitura visual da saga de Jubiabá

"O bom filme deve ser igual à música. Um supracódigo. O importante é passar a emoção, ser bonito, ter um olhar original". (Nelson Pereira dos Santos em entrevista à jornalista Helena Salem, durante as filmagens de "Jubiabá").

Conheça o Jubiabá de Amado na visão de Nelson Pereira

Quando será que os ilustres programadores-chefes das salas de exibição da cidade entenderão que também funciona na cinematografia aquela regrinha básica que qualquer técnico fuleiro de futebol sabe respeitar: "Não se mexe em time que está ganhando"? O grande problema na flutuação das estréias na cidade é que pelo menos dois grupos programam suas salas locais diretamente de São Paulo, impedindo que os gerentes locais possam influir nas decisões finais.

"Coronel Redl" e "Trem", os dois bons lançamentos

Poucas vezes estrearam tantos filmes atraentes. Nunca faltaram tanto espectadores. A crise de público nos filmes brasileiros (ver comentário em "Tablóide", nesta mesma edição) é altamente preocupante e produções recentes, apresentados em festivais - ganhando com isto um ótimo espaço promocional - nem assim conseguem despertar o grande público. Que, no máximo, prefere "As Bruxas de Eastwick", de George Miller (Astor, 2ª semana) ou "Robocop" (Plaza), os únicos filmes de boa bilheteria.

As trilhas do nosso cinema

Na reunião de organizadores de festivais do cinema brasileiro que ocorreu em Fortaleza, ocasião em que foi sugerida pelo presidente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna e um dos diretores do FestRio, Cosme Alves, a criação de um Diretório que venha melhor coordenar os vários eventos cinematográficos que tem se multiplicado, foi proposto também que cada Festival passe a abrigar encontros específicos de categorias profissionais ligadas ao cinema. Pedro Jorge de Castro, já propôs que a terceira edição do Festival de Fortaleza, tenha paralelamente um seminário de roteiristas.

Villa Brasil, o clássico com a regência de Morozowicz

Num País em que as orquestras se contam nos dedos e a música dita clássica, quando muito, atinge gravações que com 3 ou 4 mil unidades já são consideradas best-sellers, o fato de uma Orquestra de Câmara, fundada há apenas 6 anos, atingir o seu oitavo elepê e exibir um currículo com quase 100 concertos - incluindo entre os solistas que com ela já atuaram nomes de expressão internacional como Jean Pierre Ramapla, Maurice Andre, Ingrid Haerler, Arthur Moreira Lima e Antônio de Menezes, não deixa de ser fato dos mais significantes.

Videonotas

A CIC Vídeo botou pra quebrar neste final de ano, fazendo lançamentos dos mais interessantes. Começa com o musical "Natal Branco" (White Christimas, 1954, de Michael Curtiz) e prossegue com o desenho "Fievel, um Conto Americano", de Don Bluth; o clássico "Festim Diabólico" (The Rope), 1948, de Alfred Hitchcook (para muitos, o ponto alto de sua carreira) e inclui ainda dois sucessos de bilheteria: "Ases Indomáveis" (Top Gun), 1986, de Tony Scott e "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola. xxx
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